Título Original: The Tenacious Miss Tamerlane
Título em Português: --
Série: Regency Classics: Alphabet Series #2
Autor(a): Kasey Michaels
Editora: Amazon Digital Services, Inc.
Páginas: 192
Data de Publicação: Setembro de 2014
Título em Português: --
Série: Regency Classics: Alphabet Series #2
Autor(a): Kasey Michaels
Editora: Amazon Digital Services, Inc.
Páginas: 192
Data de Publicação: Setembro de 2014
Sinopse:
Tansy, left penniless by her late father, has been putting herself out as a governess to other people’s brats for two years when she is somehow caught up in playing chaperone to a distant cousin, the sister of a duke, no less. Ashley Benedict, Duke of Avonall, is a man beleaguered. His grandmother is a terror, his sister a lovely but none-too-bright chit, his valet a superstitious twit, and his aunt Lucinda is ... well, odd. Now, Ashley has a new problem ... how to keep himself from falling for Tansy Tamerlane.
Opinião:
A primeira vez que li algo da Kasey Michaels foi com os livros da Harlequin, e imediatamente quis ler mais livros desta autora. Com um estilo de escrita romântico e que nos prende do início ao fim, Kasey Michaels leva-nos a um mundo dos inícios do século XIX com glamour e atracção.
Neste livro temos a Miss Tansy Tamerlane (um nome um pouco infeliz, como vai sendo referido ao longo do livro), que tem uma língua afiada, não sendo de todo mal-educada diria que lhe falta algum tento na maneira de falar e no seu comportamento.
E é este comportamento que, se por um lado é capaz de fazer alguém puxar os cabelos, também é capaz de fazer outra pessoa dar louvores a Tansy por ser das poucas pessoas (talvez até única) capazes de controlar uma jovem irmã de um duque a que faltam alguns parafusos, aparentemente – à irmã, não ao duque.
Ashley Benedict, o nosso duque, não tem mão na irmã e acaba por conhecer Tansy quando a anterior tinha pensado fugir para casar com um caçador de fortunas/destruidor de reputações e esta última a salva de tal destino. E é neste cenário que se descobre que umas gerações atrás estas três personagens, Tansy, Ashley e a sua irmã, são familiares, primos mais concretamente, distantes.
Tansy estava à beira da falência e não tinha jeito para cuidar/ensinar crianças, pois a sua própria educação, que começou por ser a de uma senhora nobre, acabou por ser descuidada após a morte da mãe da nossa protagonista. Assim, Ashley vê-se compelido a convidá-la para sua casa e contrata-a (pagando com roupa, alimentação e um quarto para viver) para ser a chaperone da sua irmã, impedindo assim que esta tente mais alguma vez estragar não só a sua reputação mas a de toda a família Benedict.
Vivendo sobre o mesmo tecto, as tensões aumentam e as saídas ariscas de Tansy aparentemente chamam a atenção romântica do duque – e é aqui que ponho alguns problemas a um livro que poderia ter sido melhor. Enquanto que algumas tiradas de Tansy dão um bom toque de humor à história, acho que a autora terá exagerado. É raro, se é que há algo, que Tansy diga que não seja irónico e sarcástico. E, correndo o risco de me repetir, tem de haver peso e medida para tudo, se não algo que poderia ser divertido e inteligentemente bem escrito torna-se aborrecido.
Ashley acaba por ser uma personagem muito apagada, sem interesse, quase que um pau-mandado para o resto da família. Gostaria de ter sabido mais deste protagonista se ele fosse mais compelativo.
Apesar disso, o livro deu para passar um bom bocado, com alguma diversão e humor, sendo as minhas partes favoritas as tiradas (essas sim correctas em quantidade e qualidade) da Avó Benedict. Ficou a faltar o romance.
A primeira vez que li algo da Kasey Michaels foi com os livros da Harlequin, e imediatamente quis ler mais livros desta autora. Com um estilo de escrita romântico e que nos prende do início ao fim, Kasey Michaels leva-nos a um mundo dos inícios do século XIX com glamour e atracção.
Neste livro temos a Miss Tansy Tamerlane (um nome um pouco infeliz, como vai sendo referido ao longo do livro), que tem uma língua afiada, não sendo de todo mal-educada diria que lhe falta algum tento na maneira de falar e no seu comportamento.
E é este comportamento que, se por um lado é capaz de fazer alguém puxar os cabelos, também é capaz de fazer outra pessoa dar louvores a Tansy por ser das poucas pessoas (talvez até única) capazes de controlar uma jovem irmã de um duque a que faltam alguns parafusos, aparentemente – à irmã, não ao duque.
Ashley Benedict, o nosso duque, não tem mão na irmã e acaba por conhecer Tansy quando a anterior tinha pensado fugir para casar com um caçador de fortunas/destruidor de reputações e esta última a salva de tal destino. E é neste cenário que se descobre que umas gerações atrás estas três personagens, Tansy, Ashley e a sua irmã, são familiares, primos mais concretamente, distantes.
Tansy estava à beira da falência e não tinha jeito para cuidar/ensinar crianças, pois a sua própria educação, que começou por ser a de uma senhora nobre, acabou por ser descuidada após a morte da mãe da nossa protagonista. Assim, Ashley vê-se compelido a convidá-la para sua casa e contrata-a (pagando com roupa, alimentação e um quarto para viver) para ser a chaperone da sua irmã, impedindo assim que esta tente mais alguma vez estragar não só a sua reputação mas a de toda a família Benedict.
Vivendo sobre o mesmo tecto, as tensões aumentam e as saídas ariscas de Tansy aparentemente chamam a atenção romântica do duque – e é aqui que ponho alguns problemas a um livro que poderia ter sido melhor. Enquanto que algumas tiradas de Tansy dão um bom toque de humor à história, acho que a autora terá exagerado. É raro, se é que há algo, que Tansy diga que não seja irónico e sarcástico. E, correndo o risco de me repetir, tem de haver peso e medida para tudo, se não algo que poderia ser divertido e inteligentemente bem escrito torna-se aborrecido.
Ashley acaba por ser uma personagem muito apagada, sem interesse, quase que um pau-mandado para o resto da família. Gostaria de ter sabido mais deste protagonista se ele fosse mais compelativo.
Apesar disso, o livro deu para passar um bom bocado, com alguma diversão e humor, sendo as minhas partes favoritas as tiradas (essas sim correctas em quantidade e qualidade) da Avó Benedict. Ficou a faltar o romance.
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