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domingo, 30 de outubro de 2016

[Livro] Doctor Who: The American Adventures, de Justin Richards

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Título em Português: Doctor Who: The American Adventures
Série:--
Autor(a):Justin Richards
Editora: Penguin Books
Páginas: 192
Data de Publicação:25 de Outubro de 2016

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Sinopse:
Travel through time and space with the Twelfth Doctor in these six brand new adventures, set in a host of locations across the US and eras from throughout US history. An invisible spacecraft turns up at the Battle of New Orleans, an alien presence is detected at the 1944 D-Day landings, and ghosts take over New York's subway tunnels as they're being dug in the early 1900s...
Filled with mystery, excitement and the Doctor's trademark wit, these timeywimey stories will delight any Doctor Who fan.
~ Recebemos este eArc via NetGalley. Obrigada! ~

Opinião:
Quem me conhece sabe que sou uma super fã de Doctor Who, full Whovian. Não fosse está a minha série favorita! Por essa razão, qualquer coisa relacionada com esta série me desperta a curiosidade e interesse. Eu já tenho alguns livros dedicados a está série em casa, mas - por alguma razão que não sei explicar - ainda não os li. Recebi este livro a partir do NetGalley e não poderia estar mais feliz e entusiasmada.

Esse deve ter sido o meu primeiro erro. Este livro foi a maior desilusão deste ano. Doctor Who: The American Adventures é mais um conjunto de contos (contando peripécias do Doctor pela América) do que uma estória completa, por assim dizer. Em nada têm em comum os vários contos, excepto o Doctor ser a personagem central e se passar em parte diferentes da América.

Posso dizer que não gostei do livro. Todos os contos foram aborrecidos. O Doctor não era o Doctor - e tanto pela capa como pela descrição estamos a falar do 12th Doctor, o Doctor do Peter Capaldi, e nada tem a ver com a essência deste Doctor. Para mim, esta personagem não é o Doctor. Nunca o consegui ver como tal.

Não tenho muito mais a dizer sobre este livro. Li-o até ao final com a esperança que algures naquelas paginas o verdadeiro Doctor surgisse e/ou as aventuras se tornassem interessantes. Nada disso aconteceu. Uma pena.


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

[Livro] A Vingança de Lorde Eberlin, de Julia London

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Título em Português:A Vingança de Lorde Eberlin
Série: The Secrets of Hadley Green #2
Autor(a): Julia London
Editora: Quinta Essência
Páginas: 328
Data de Publicação: 27 de Setembro de 2016

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Sinopse:
Inglaterra, 1808 - De novo em Hadley Green após quinze anos, o jovem Tobin Scott, agora Lorde Eberlin, tem apenas um objetivo em mente: vingar a morte do pai, acusado injustamente de roubar as joias fabulosas dos Ashwood. Mas quando se vê do outro lado da rua em relação ao objeto do seu ressentimento, o plano pacientemente preparado toma um rumo surpreendente. Lily Boudine, condessa de Ashwood, já não é a menina que ele recordava, é uma bela mulher que está a fazer o possível por restituir à propriedade da família o seu antigo esplendor. Convencida da inocência de Joseph Scott, ela propõe a Tobin unirem forças para encontrar as famigeradas joias e restaurar a honra do seu pai. Em breve, porém, a paixão entre os dois incendeia-se, e um novo segredo chocante vem lentamente ao de cima...
Em 1793, um homem pagou com a vida por um crime que provavelmente não cometeu. Anos mais tarde, o mistério de Hadley Green continua sem solução.


Opinião:
Começo por dizer que (ainda) não li o primeiro livro da série, e apesar de saber que a história anterior era de personagens que aparecem via carta no livro, não fez muita diferença.

Não sou muito fã de livros sobre vingança, mesmo que estes acabem por acabar com essa mesma vingança ao juntar o casal. Neste caso, como podem ver pela sinopse, Tobin acredita que a culpa da morte do seu pai tem tudo a ver com Lily Boudine que, com cerca de 8 anos, disse ter visto o pai de Tobin na noite em que as jóias de Ashwood foram dadas como roubadas.

A parte que mais me interessou no livro foi o mistério das jóias. Esse mistério (que não acaba neste livro) foi o que me conseguiu prender mais, pois achei que o romance foi um pouco fraco e, sinceramente, não gostei muito das personagens principais.

Achei que a vingança de Tobin era exagerada e não gostei da maneira como ele a realizou, (concordando aqui com Lily), pois ele põe em causa não só a propriedade dela, mas a vida de todos os que de alguma maneira subsistiam através dela. Só quando Lily lhe põe à frente do nariz que o que ele está a fazer afeta mais pessoas que só ela, é que ele toma medidas de modo a ajudar aqueles que de outra maneira perderiam o seu modo de subsistência.

O romance não foi muito bem desenvolvido, gostaria de ter visto mais disso e menos da vingança.
Não é um mau livro, mas não irá agradar a todos. Vou ler o próximo porque quero saber o que vai acontecer ao mistério das jóias e o que acontecerá com a personagem que conhecemos nos últimos instantes do livro.


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

[Filme] Annabelle, de John R. Leonetti

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Título em Português: Annabelle
Realização: John R. Leonetti
Argumento: Gary Dauberman
Elenco Principal: Ward Horton, Annabelle Wallis, Alfre Woodard
Ano: 2014 | Duração: 1h39mins
Sinopse:
Assustou-nos a todos em "The Conjuring –A Evocação", mas este é o lugar onde tudo começou para Annabelle.
"Annabelle" começa antes do mal ter sido libertado. John Form encontrou o presente perfeito para a sua esposa grávida, Mia, uma boneca antiga, com um vestido branco de casamento. Mas a alegria de Mia com Annabelle não dura muito tempo. Numa noite horrível, a casa é invadida por membros de um culto satânico que atacam violentamente o casal. Mas sangue derramado e um rasto de terror não é tudo o que deixaram para trás. Os membros do culto invocaram uma entidade tão maléfica que nada do que fizeram pode comparar-se à entidade maligna que é agora Annabelle.

Opinião:
Annabelle foi a maior desilusão dos últimos tempos no que toca a filmes de terror. Para ser sincera, eu já estava à espera, porque já tinha ouvido e lido críticas fracas em relação ao filme, mas mesmo assim, não estava à espera de algo tão fraco.

A boneca Annabelle deixou-me curiosa no filme The Conjuring (filme que adorei e podem ler a crítica aqui), mas quando cheguei ao filme dedicado a ela foi a coisa mais aborrecida, sem um pingo de terror/assustador e, confesso, quase que adormeci - o que é um péssimo sinal para qualquer filme, mas ainda pior para um filme de terror. E o Annabelle, a meu ver, perde imenso por não ter sido realizado pelo mesmo realizador do The Conjuring, James Wan. Este realizador tem uma capacidade extraordinária de trabalhar o suspense, terror e a instabilidade sem ser óbvio ou recorrer ao gore.

Já John R. Leonetti não tem a mesma capacidade e arruinou este filme, mas, sejamos honestos, a culpa não é só dele, uma vez que o argumento era super cliché, sem interesse e pouco aterrador.

Uma desilusão total e não entendo como este filme ter uma sequela em 2017 que não contará com Leonetti na realização, mas o argumento continua ao encargo de Gary Dauberman.


sábado, 22 de outubro de 2016

[Persépolis] Qual o mais delicioso?

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Capa mais deliciosa:A Portuguesa, da direita.

Porquê?
Carla: Este é, até ao momento, a escolha mais difícil entre as capas. Gosto imenso da capa original uma vez que é super fiel aos comics do seu interior e liga-se bastante bem, mas... a nacional usa como cor de fundo uma das minhas cores favoritas! Bom... escolho a nacional. Aquele fundo leva a melhor!

Joana:Não podendo falar da história porque não a li, não posso comentar se têm algo a ver com a história ou não. Assim, comento apenas a estética. Gosto mais da imagem da capa original, mas prefiro o fundo da nacional. Idealmente, fazia uma capa com o fundo da capa portuguesa e usa no centro a imagem da original. Apesar de gostar mais do tipo de letra da original, acho que a capa portuguesa acaba por chamar mais a minha atenção, sendo por isso a escolhida.


E vocês, qual a vossa favorita?



The Complete Persepolis (Carla)

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

[Livro] 9 Regras a Quebrar para o Conquistar, de Sarah MacLean

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Título em Português:9 Regras a Quebrar para o Conquistar
Série: Love By Numbers #1
Autor(a): Sarah MacLean
Editora: Topseller
Páginas: 368
Data de Publicação: 3 de Outubro de 2016

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Sinopse:
Lady Calpurnia Hartwell sempre cumpriu as regras. Agora está decidida a ignorá-las para poder desfrutar plenamente da vida. Se a sociedade desconfiasse que a condessa Callie Hartwell, a bem-comportada herdeira do condado de Allendale, alberga em si desejos e pensamentos impróprios, que envolvem momentos escaldantes, locais e eventos exclusivos a homens, seria abalada por uma polémica sem igual. A verdade é que Lady Callie descobriu finalmente o amor que sempre leu nos livros e encontrou o seu Mr. Darcy. Mas, para conquistar o coração do maior libertino de Londres, ela tem de ser capaz de tudo. E de viver o que nenhuma mulher viveu antes… Ela terá de mudar a sua vida com a ajuda de 9 regras:

1. Beijar alguém – apaixonadamente;
2. Fumar charuto e beber uísque;
3. Montar a cavalo como os homens;
4. Praticar esgrima;
5. Presenciar um duelo;
6. Disparar uma pistola;
7. Jogar às cartas (num clube de cavalheiros);
8. Dançar todas as danças num baile;
9. Ser considerada bonita. Uma vez.


Opinião:
Depois de ler a série The Rules of Scoundrels da autora, a expectativa para esta nova série era levada. E não fiquei desapontada! O título está muito bem escolhido e gostei bastante da ideia de haver uma lista de regras que ditou o mote do livro.

Callie Hartwell foi a minha personagem favorita, e há algum tempo que não me identificava tanto com alguém. Gostei imenso da premissa da rapariga que está habituada a cumprir as regras todas, que percebe o seu lugar na sociedade e que chegou ao ponto em que quer experimentar aquilo que não pode mas que, sinceramente devia poder fazer. Se pensarmos na perspectiva da igualdade, este livro apela a isso, e acho que acaba por agradar muito à feminista que há em nós.

Gosto sempre de ver transformações nas personagens principais, e este livro faz isso. Atenção, não muda extravagantemente a Callie ou John, o seu Mr.Darcy, antes mostra o seu lado melhor. A Callie deixa de se ver como alguém descartado pela sociedade a ser alguém que faz parte da sociedade à sua maneira. E John ajuda-a a atingir os seus objectivos. Claro, ele é a personagem mais comum, o libertino inveterado, mas continua a ser interessante ao ver como ele reage a cada aventura em que se mete com a Callie. E gostei particularmente de como ele falava do nome de Callie, Calpúrnia, a imperatriz. Fazia-a sentir-se forte e gostei que ele lhe desse o devido valor à medida que a história vai avançando.

Houve risos e muito romance, com aventura à mistura. Sem dúvida uma boa leitura e uma série a continuar. Espero ansiosamente pelo segundo livro!