Título Original: The Musketeers
Criado por: Andrian Hodges
Baseado em: The Three Musketeers de Alexandre Dumas
Elenco: Tom Burke, Santiago Cabrera, Peter Capaldi, Howard Charles, Alexandra Dowling, Ryan Gage, Tamla Kari, Maimie McCoy, Luke Pasqualino, Hugo Speer Marc Warren
Banda Sonora: Murray Gold e Paul Englishby
Género: Acção, Drama
Canal: BBC | Ano: 2014 -
Temporada: 1 | Episódios: 10
Criado por: Andrian Hodges
Baseado em: The Three Musketeers de Alexandre Dumas
Elenco: Tom Burke, Santiago Cabrera, Peter Capaldi, Howard Charles, Alexandra Dowling, Ryan Gage, Tamla Kari, Maimie McCoy, Luke Pasqualino, Hugo Speer Marc Warren
Banda Sonora: Murray Gold e Paul Englishby
Género: Acção, Drama
Canal: BBC | Ano: 2014 -
Temporada: 1 | Episódios: 10
Sinopse:
Set on the streets of 17th century Paris, series gives a contemporary take on the classic story about a group of highly trained soldiers and bodyguards assigned to protect King and country.
Opinião:
The Musketeers teve a sua estreia no inicio de 2014. Quando apareceu no facebook da BBC que ia estrear esta série, fiquei curiosa, mas só agora em 2015 tive a oportunidade de ver a primeira temporada. Bastava ser BBC para eu querer ver (ainda está para vir uma série produzida pela BBC que eu não goste), mas ter o Santiago Cabrera, tal como o Peter Capaldi, um bom guarda-roupa e uma excelente banda-sonora foram apenas extras.
Já vi várias adaptações dos Três Mosqueteiros (mas ainda com o erro terrível de nunca ter lido a obra em que se baseiam – já tenho o livro, mas ler é coisa que ainda não aconteceu) e, umas melhores que outras, nunca me canso de ver novas versões, novas adaptações. Gosto da ideia dos Mosqueteiros, da valentia, da espionagem, da Milady de Winter, Cardeal Richelieu, toda a época envolvente, D’Artagnan, Athos, Porthos e Aramis.
Esta série não desapontou. Como já referi, tem uma óptima produção, desde guarda-roupa, cenários, banda-sonora, argumento, representações, trabalho de câmara, direcção de arte. É sem dúvida uma série a ver. Começo por dizer que adoro o opening da série, tanto a nível visual como musical – acho que enquadra muito bem com a série.
D’Artagnan não é exactamente o D’Artagnan que tinha em mente de outra adaptações, mas fui gostando dele a cada episódio. Porthos é… well, Porthos, mas aqui consegue ter algo mais que apenas ser o careless do grupo. Athos é o líder, o mais sensato e mais prático de todos, ainda que tenha um passado negro que tenta esconder de todos.
Aramis… o que hei-de dizer sobre o Aramis. Confesso que é a minha personagem favorita do grupo dos quatro amigos. Não só porque é interpretado pelo Santiago Cabrera, mas porque… é um romântico – não apenas no sentido de romance e afins, têm que ir mais além que isso com ele. Os momentos mais divertidos, mas também mais fofos e talvez alguns do mais corajosos foram centrados nesta personagem. Não quero com isto tirar o mérito às restantes. Todos eles, quer seja Athos, Porthos ou D’Artagnan tiveram tanto momentos marcantes como mais descontraídos. Athos, por exemplo, apesar de ser, tal como disse, o mais focado e mais lógico deles todos tem o seu humor refinado. Porthos é mais descontraído, mas consegue também ter alguma tensão emocional inerente. E D’Artagnan é o mais jovem e o com menos experiência, mas foi interessante vê-lo crescer e vê-lo tornar-se, por mérito próprio, num Mosqueteiro.
Há também personagem secundárias que gostei bastante e que gostaria de ter visto mais, como é o caso de Constance. Achei que ela merecia mais tempo na série (e espero que na próxima temporada isso venha a acontecer), principalmente quando ela se mostra ser tão, ou mais, badass que qualquer um dos quatro principais. É uma mulher que cedeu àquilo que é esperado de uma mulher, mas ela não é nenhum desmiolada ou totalmente submissa. Ela tem uma inteligência incrível, coragem e astucia, mas não deixa de ser uma mulher num mundo feito apenas para os homens. Nesse tempo, se ela tivesse nascido homem teria sido alguém bastante marcante.
No que toca ao Cardeal, interpretado pelo Peter Capaldi, tenho que admitir, gostei imenso dele. Apesar de toda as artimanhas e intrigas que criou, achei a personagem incrível – bem mais relacionável que em muitas outras adaptações dos Mosqueteiros. A única que não me convenceu na totalidade foi a Milady de Winter, pois há qualquer coisa nela que, para mim, não conjuga de todo com a ideia que tenho desta personagem.
A temporada tem um fio condutor, mas cada episódio pode quase funcionar como que isolado do resto. Contribui para o enredo que os une, mas a trama central de cada episódio tem um início, meio e fim dentro dos 50 minutos. Todos eles conseguiram manter-me entusiasmada e interessada no que se estava a passar. Não senti qualquer tipo de repetição, a intensidade ia crescendo culminando no final da temporada.
Não vou explorar muito mais sobre o enredo da série porque não estou aqui para fazer uma análise detalhada e quero que tenham o prazer da novidade ao ver a temporada, como eu tive. Cinjo-me neste texto simplesmente a dar a conhecer alguns pontos, quer sejam positivos ou negativos, desta série.
THE MUSKETEERS TEM JÁ UMA SEGUNDA TEMPORADA EXIBIDA
E A TERCEIRA COM ESTREIA MARCADA PARA 2016!
The Musketeers teve a sua estreia no inicio de 2014. Quando apareceu no facebook da BBC que ia estrear esta série, fiquei curiosa, mas só agora em 2015 tive a oportunidade de ver a primeira temporada. Bastava ser BBC para eu querer ver (ainda está para vir uma série produzida pela BBC que eu não goste), mas ter o Santiago Cabrera, tal como o Peter Capaldi, um bom guarda-roupa e uma excelente banda-sonora foram apenas extras.
Já vi várias adaptações dos Três Mosqueteiros (mas ainda com o erro terrível de nunca ter lido a obra em que se baseiam – já tenho o livro, mas ler é coisa que ainda não aconteceu) e, umas melhores que outras, nunca me canso de ver novas versões, novas adaptações. Gosto da ideia dos Mosqueteiros, da valentia, da espionagem, da Milady de Winter, Cardeal Richelieu, toda a época envolvente, D’Artagnan, Athos, Porthos e Aramis.
Esta série não desapontou. Como já referi, tem uma óptima produção, desde guarda-roupa, cenários, banda-sonora, argumento, representações, trabalho de câmara, direcção de arte. É sem dúvida uma série a ver. Começo por dizer que adoro o opening da série, tanto a nível visual como musical – acho que enquadra muito bem com a série.
D’Artagnan não é exactamente o D’Artagnan que tinha em mente de outra adaptações, mas fui gostando dele a cada episódio. Porthos é… well, Porthos, mas aqui consegue ter algo mais que apenas ser o careless do grupo. Athos é o líder, o mais sensato e mais prático de todos, ainda que tenha um passado negro que tenta esconder de todos.
Aramis… o que hei-de dizer sobre o Aramis. Confesso que é a minha personagem favorita do grupo dos quatro amigos. Não só porque é interpretado pelo Santiago Cabrera, mas porque… é um romântico – não apenas no sentido de romance e afins, têm que ir mais além que isso com ele. Os momentos mais divertidos, mas também mais fofos e talvez alguns do mais corajosos foram centrados nesta personagem. Não quero com isto tirar o mérito às restantes. Todos eles, quer seja Athos, Porthos ou D’Artagnan tiveram tanto momentos marcantes como mais descontraídos. Athos, por exemplo, apesar de ser, tal como disse, o mais focado e mais lógico deles todos tem o seu humor refinado. Porthos é mais descontraído, mas consegue também ter alguma tensão emocional inerente. E D’Artagnan é o mais jovem e o com menos experiência, mas foi interessante vê-lo crescer e vê-lo tornar-se, por mérito próprio, num Mosqueteiro.
Há também personagem secundárias que gostei bastante e que gostaria de ter visto mais, como é o caso de Constance. Achei que ela merecia mais tempo na série (e espero que na próxima temporada isso venha a acontecer), principalmente quando ela se mostra ser tão, ou mais, badass que qualquer um dos quatro principais. É uma mulher que cedeu àquilo que é esperado de uma mulher, mas ela não é nenhum desmiolada ou totalmente submissa. Ela tem uma inteligência incrível, coragem e astucia, mas não deixa de ser uma mulher num mundo feito apenas para os homens. Nesse tempo, se ela tivesse nascido homem teria sido alguém bastante marcante.
No que toca ao Cardeal, interpretado pelo Peter Capaldi, tenho que admitir, gostei imenso dele. Apesar de toda as artimanhas e intrigas que criou, achei a personagem incrível – bem mais relacionável que em muitas outras adaptações dos Mosqueteiros. A única que não me convenceu na totalidade foi a Milady de Winter, pois há qualquer coisa nela que, para mim, não conjuga de todo com a ideia que tenho desta personagem.
A temporada tem um fio condutor, mas cada episódio pode quase funcionar como que isolado do resto. Contribui para o enredo que os une, mas a trama central de cada episódio tem um início, meio e fim dentro dos 50 minutos. Todos eles conseguiram manter-me entusiasmada e interessada no que se estava a passar. Não senti qualquer tipo de repetição, a intensidade ia crescendo culminando no final da temporada.
Não vou explorar muito mais sobre o enredo da série porque não estou aqui para fazer uma análise detalhada e quero que tenham o prazer da novidade ao ver a temporada, como eu tive. Cinjo-me neste texto simplesmente a dar a conhecer alguns pontos, quer sejam positivos ou negativos, desta série.
E A TERCEIRA COM ESTREIA MARCADA PARA 2016!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Todxs são bem-vindxs a contribuir para este blog, apenas pedimos que o façam de forma respeitosa e coordenada.