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Título Original: The Graveyard Book
Título em Português: A Estranha Vida de Nobody Owens
Série: --
Autor(a): Neil Gaiman
Editora: Editorial Presença
Páginas: 299
Data de Publicação : Maio de 2010
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Título em Português: A Estranha Vida de Nobody Owens
Série: --
Autor(a): Neil Gaiman
Editora: Editorial Presença
Páginas: 299
Data de Publicação : Maio de 2010
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Sinopse:
Nobody Owens podia ser um rapaz absolutamente normal, tirando o facto de viver num cemitério e de ter sido criado por fantasmas e almas penadas sempre guardado por Silas, o guarda solitário que não está nem morto nem vivo.
Opinião:
Neil Gaiman tem uma escrita mágica. Ainda não tive a oportunidade de ler muita coisa escrita por Gaiman, mas o que li e vi deixou-me maravilhada. Primeiro que tudo, Gaiman foi o argumentista de um dos meus episódios favoritos de Doctor Who, só por isso já tem o meu selo de aprovação; apenas vi a adaptação de Coraline e fiquei apaixonada; e no ano passado aventurei-me na sua literatura. Li O Oceano no Fim do Caminho e foi uma viagem extraordinária.
A Estranha Vida de Nobody Owen consegue manter o mesmo fascínio, no entanto há qualquer coisa em falta. A escrita é simples, mas tem um toque mágico meio infantil que é adorável. Neste livro acompanhamos a vida, como o próprio título indica, de Nobody Owens. Numa noite a sua família, pais e uma irmã mais velha, são assassinados e, por algum milagre, o bebé começa a sua aventura e vai ter ao cemitério perto de casa, onde é acolhido pelos seus habitantes. Há uma discussão sobre aceitar, ou não, uma criança viva no cemitério, mas ninguém consegue resistir ao bebé adorável e Nobody Owens torna-se numa habitante do cemitério, sendo-lhe concedido o Privilégio do Cemitério – dava-lhe a habilidade de ver os mortos e de ver como os mortos.
Nobody Owens apesar da sua estranha vida é um rapazinho normal e vai crescendo como qualquer outra criança. Mr. e Mrs. Owens tornam-se seus pais e Silas, o único não-fantasma e ser capaz de entrar e sair do cemitério, torna-se no tutor de Nobody, Bod para os amigos. A criança aprende a escrever e a ler, como uma criança normal, mas também aprende a Desvanecer e a Caminhar nos Sonhos, entre outras coisas fantasmagóricas.
Em certo momento, o cemitério começou a tornar-se demasiado pequeno, a criança queria explorar e, por isso, vai para a escola - que ao contrário dos seus colegas, estava lá apenas para aprender -, mas as coisas não correram muito bem. E o homem que tinha assassinado a sua família ainda andava atrás dele, para terminar o serviço.
Não vou avançar mais do que isto em termos de enredo do livro, porque é entrar no campo dos spoilers e eu não quero. Acho que se tivesse lido há uns aninhos teria gostado muito mais do que gostei. A escrita, tal como já disse, é incrível e tem um je ne sais quoi maravilhoso que nos faz mergulhar na estória de forma completa. Gostei de ler este livro, mas senti-me algo que defraudada; queria ter gostado mais, queria que o livro tivesse em mim um impacto maior. Continuo fã de Neil Gaiman e que venham mais livros deste autor, mas apesar de ter Nobody Owens guardado no meu coração, sinto que poderia ter conseguido um lugar bem mais acolhedor, e maior, no meu coração. Mas assim não aconteceu.
Neil Gaiman tem uma escrita mágica. Ainda não tive a oportunidade de ler muita coisa escrita por Gaiman, mas o que li e vi deixou-me maravilhada. Primeiro que tudo, Gaiman foi o argumentista de um dos meus episódios favoritos de Doctor Who, só por isso já tem o meu selo de aprovação; apenas vi a adaptação de Coraline e fiquei apaixonada; e no ano passado aventurei-me na sua literatura. Li O Oceano no Fim do Caminho e foi uma viagem extraordinária.
A Estranha Vida de Nobody Owen consegue manter o mesmo fascínio, no entanto há qualquer coisa em falta. A escrita é simples, mas tem um toque mágico meio infantil que é adorável. Neste livro acompanhamos a vida, como o próprio título indica, de Nobody Owens. Numa noite a sua família, pais e uma irmã mais velha, são assassinados e, por algum milagre, o bebé começa a sua aventura e vai ter ao cemitério perto de casa, onde é acolhido pelos seus habitantes. Há uma discussão sobre aceitar, ou não, uma criança viva no cemitério, mas ninguém consegue resistir ao bebé adorável e Nobody Owens torna-se numa habitante do cemitério, sendo-lhe concedido o Privilégio do Cemitério – dava-lhe a habilidade de ver os mortos e de ver como os mortos.
Nobody Owens apesar da sua estranha vida é um rapazinho normal e vai crescendo como qualquer outra criança. Mr. e Mrs. Owens tornam-se seus pais e Silas, o único não-fantasma e ser capaz de entrar e sair do cemitério, torna-se no tutor de Nobody, Bod para os amigos. A criança aprende a escrever e a ler, como uma criança normal, mas também aprende a Desvanecer e a Caminhar nos Sonhos, entre outras coisas fantasmagóricas.
Em certo momento, o cemitério começou a tornar-se demasiado pequeno, a criança queria explorar e, por isso, vai para a escola - que ao contrário dos seus colegas, estava lá apenas para aprender -, mas as coisas não correram muito bem. E o homem que tinha assassinado a sua família ainda andava atrás dele, para terminar o serviço.
Não vou avançar mais do que isto em termos de enredo do livro, porque é entrar no campo dos spoilers e eu não quero. Acho que se tivesse lido há uns aninhos teria gostado muito mais do que gostei. A escrita, tal como já disse, é incrível e tem um je ne sais quoi maravilhoso que nos faz mergulhar na estória de forma completa. Gostei de ler este livro, mas senti-me algo que defraudada; queria ter gostado mais, queria que o livro tivesse em mim um impacto maior. Continuo fã de Neil Gaiman e que venham mais livros deste autor, mas apesar de ter Nobody Owens guardado no meu coração, sinto que poderia ter conseguido um lugar bem mais acolhedor, e maior, no meu coração. Mas assim não aconteceu.
Já leram este livro em particular? Ou outro qualquer de Neil Gaiman?
Partilhem as vossas opiniões connosco?
Olá
ResponderEliminarQuero muito ler algo deste autor e este livro é um dos que tenho mais curiosidade. Mas agora baixei um bocadinho as expetativas, por isso pode ser que corra melhor :)
Beijinhos
Eu vi várias críticas muito favoráveis a este livro. Pode ser que tenhas uma melhor experiência que eu, mas qualquer das formas foi um livro bom de se ler. :)
Eliminar- Carla