Título Original: The Possession of Michael King
Título em Português: A Maldição de Michael King
Realização: David Jung
Argumento: David Jung (screenplay) e Tedi Sarafian (story)
Elenco Principal: Shane Johnson, Ella Anderson e Cara Pifko
Ano: 2014 | Duração: 83 mins
Título em Português: A Maldição de Michael King
Realização: David Jung
Argumento: David Jung (screenplay) e Tedi Sarafian (story)
Elenco Principal: Shane Johnson, Ella Anderson e Cara Pifko
Ano: 2014 | Duração: 83 mins
Sinopse:
Michael King é um realizador de documentários que não acredita em Deus, nem no Diabo. No seguimento da morte inesperada da sua mulher, decide dedicar o seu próximo filme à procura da existência do sobrenatural, permitindo que adoradores do diabo, necromantes e outros praticantes do oculto lancem, sobre si próprio, feitiços e rituais poderosos e obscuros. Na perigosa aventura, algo ade surpreendente contece, como uma força desconhecida e perversa que dele se apodera.
Opinião:
Há muito tempo que já não ia a uma antestreia. E acho que nunca fui a uma antestreia com a sala tão vazia. Acho que nem metade da sala estava completa. E não é de admirar, sinceramente.
A Maldição de Michael King trata a história de um realizador de documentários, Michael King (Shane Johnson) que depois da morte da sua mulher decidi mostrar que as superstições, cultos e afins são um embuste e não existe nem Deus nem o Diabo. Até aqui tudo bem e até parece interessante, tendo em conta que normalmente a premissa do filme é o contrário. Mas como é óbvio, ou não existiria filme – ou pelo menos não teria qualquer interesse –, algo acontece.
O filme está construído em modo de falso documentário à moda dos Paranormal Activity, que sinceramente nunca entendi toda a azafama de volta destes filmes. Sempre os achei a coisa mais aborrecida de sempre, ao ponto de ter adormecido na sala do cinema a ver o primeiro filme. Decidi ainda dar o benefício da dúvida ao segundo, mas jurei para nunca mais. Terror só se for a existência de 5 filmes do Paranormal Activity. Ainda assim, achei que este era precisamente um dos pontos fortes deste filme. Uma vez que é construído para ser um documentário, todas imagens que temos acesso durante o filme fazem parte das filmagens – das várias câmaras que King coloca na casa, que transporta com ele, etc. Ou seja, ao contrário do que acontece com outros filmes do género, Jung segue à risca a premissa de documentário o que para mim teve bastante valor. Normalmente para além das “cenas de documentário” há sempre outras imagens que “na vida real” não estavam a ser filmadas, logo não deveria existir footage desses momentos, coisa que aqui não acontece. O filme é fiel até ao final.
Durante a primeira parte do filme, temos King a entrevistar e a interagir com várias pessoas que estão ligadas ao oculto: quanto mais negro, melhor, diz ele. Esta primeira parte, para mim, foi bastante interessante. Ver como as médium, padres, pessoas de vários cultos satânicos, reagiam às perguntas de Michael King e toda a envolvência disso mesmo. A segunda parte do filme é o básico filme de possessão: vozes estranhas, perda de consciência dos seus actos, não conseguir dormir, contorcionismo marado, enfim… a panóplia do costume. Para mim, foi a parte mais aborrecida do filme, e suponho que devesse ter sido o contrário já que é a parte fundamental do filme.
A baixa classificação deve-se ao facto de que não senti que o filme fizesse o seu propósito em nenhuma das vertentes possíveis. Teve alguns pontos positivos e interessantes, os quais me fizeram duvidar da minha própria classificação, ficando a pender entre 1,5* e 2*. Mas achei que os pontos positivos não eram suficientes, para mim, para chegar às 2 estrelas completas.
Há muito tempo que já não ia a uma antestreia. E acho que nunca fui a uma antestreia com a sala tão vazia. Acho que nem metade da sala estava completa. E não é de admirar, sinceramente.
A Maldição de Michael King trata a história de um realizador de documentários, Michael King (Shane Johnson) que depois da morte da sua mulher decidi mostrar que as superstições, cultos e afins são um embuste e não existe nem Deus nem o Diabo. Até aqui tudo bem e até parece interessante, tendo em conta que normalmente a premissa do filme é o contrário. Mas como é óbvio, ou não existiria filme – ou pelo menos não teria qualquer interesse –, algo acontece.
O filme está construído em modo de falso documentário à moda dos Paranormal Activity, que sinceramente nunca entendi toda a azafama de volta destes filmes. Sempre os achei a coisa mais aborrecida de sempre, ao ponto de ter adormecido na sala do cinema a ver o primeiro filme. Decidi ainda dar o benefício da dúvida ao segundo, mas jurei para nunca mais. Terror só se for a existência de 5 filmes do Paranormal Activity. Ainda assim, achei que este era precisamente um dos pontos fortes deste filme. Uma vez que é construído para ser um documentário, todas imagens que temos acesso durante o filme fazem parte das filmagens – das várias câmaras que King coloca na casa, que transporta com ele, etc. Ou seja, ao contrário do que acontece com outros filmes do género, Jung segue à risca a premissa de documentário o que para mim teve bastante valor. Normalmente para além das “cenas de documentário” há sempre outras imagens que “na vida real” não estavam a ser filmadas, logo não deveria existir footage desses momentos, coisa que aqui não acontece. O filme é fiel até ao final.
Durante a primeira parte do filme, temos King a entrevistar e a interagir com várias pessoas que estão ligadas ao oculto: quanto mais negro, melhor, diz ele. Esta primeira parte, para mim, foi bastante interessante. Ver como as médium, padres, pessoas de vários cultos satânicos, reagiam às perguntas de Michael King e toda a envolvência disso mesmo. A segunda parte do filme é o básico filme de possessão: vozes estranhas, perda de consciência dos seus actos, não conseguir dormir, contorcionismo marado, enfim… a panóplia do costume. Para mim, foi a parte mais aborrecida do filme, e suponho que devesse ter sido o contrário já que é a parte fundamental do filme.
A baixa classificação deve-se ao facto de que não senti que o filme fizesse o seu propósito em nenhuma das vertentes possíveis. Teve alguns pontos positivos e interessantes, os quais me fizeram duvidar da minha própria classificação, ficando a pender entre 1,5* e 2*. Mas achei que os pontos positivos não eram suficientes, para mim, para chegar às 2 estrelas completas.
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