Título em Português: A Casa da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares
Realização: Tim Burton
Argumento: Ransom Riggs (baseado no seu livro), Jane Goldman
Elenco Principal: Eva Green, Asa Butterfield, Chris O’dowd, Ella Purnell, Allison Janney, Rupert Everett, Terence Stamp, Judi Dench, Samuel L. Jackson
Ano: 2016 | Duração: 2h07min
Realização: Tim Burton
Argumento: Ransom Riggs (baseado no seu livro), Jane Goldman
Elenco Principal: Eva Green, Asa Butterfield, Chris O’dowd, Ella Purnell, Allison Janney, Rupert Everett, Terence Stamp, Judi Dench, Samuel L. Jackson
Ano: 2016 | Duração: 2h07min
Sinopse:
Do visionário realizador Tim Burton, e baseado no best-seller, chega-nos uma experiência cinematográfica inesquecível. Quando o avô de Jake lhe deixa um conjunto de pistas sobre um mistério que se estende por diferentes mundos e tempos, ele encontra um lugar mágico conhecido como A Casa da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares. Mas o mistério e o perigo aprofundam-se à medida que conhece os moradores e se apercebe dos seus poderes especiais…e dos seus poderosos inimigos. Jake acaba por descobir que só a sua “peculiaridade” pode salvar os seus novos amigos.
Opinião da Carla:
Julgo que já disse mais do que uma vez aqui no blog que considero Tim Burton um dos meus realizadores favoritos, se não mesmo o favorito, mas desde o Alice in Wonderland que tenho vindo a sentir uma certa dificuldade em manter esta afirmação. Há qualquer coisa que falta; aquela essência tão Burtiana que eu adoro - estranheza, aquele ambiente dark, o thinking outside the box. Continuo a afirmar que ele é o meu realizador favorito porque alguns dos meus filmes favoritos são dele, mas os antigos.
Tendo isto em conta, obviamente, que queria ver o Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children, não só pelo Tim Burton, mas também pela Eva Green – uma actriz que eu adoro. E para ser franca, visto que ultimamente sinto falta daquela particularidade que tanto caracteriza (e eu adoro) no Tim Burton, a Eva Green foi a razão mais forte para a minha vontade de ver este filme.
Eu não posso dizer que não tenha gostado do filme, porque, no geral, eu gostei. Mas aconteceu novamente a mesma coisa, achei que faltava qualquer coisa Burtoniana. Sentiu-se com mais força quando estávamos no Loop, mas depois perdia-se. Okay, concedo que parte do objectivo dessa separação era mesmo essa – criar uma contraste grande entre as duas realidades, mas…
Não vou falar muito do enredo (que pelo que andei a ver na Internet, se afasta bastante do livro que tem como base) e vou apenas referir alguns aspectos – quer sejam positivos ou negativos. Primeiro que tudo, senti que faltou alguma explicação em relação aos Loops e as Crianças Peculiares, no entanto, a parte que foi dedicada a isso, para mim, foi a mais secante do filme. Acho que não foi bem aproveitada, porque raramente se viu as Crianças a usarem as suas Peculiaridades e isso teria sido giro. A parte que mais gostei, e que achei mais interessante, foi a acção, que só acontece no terceiro quarto do filme (por isso, já podem ver a lentidão que o filme leva até chegar à parte boa), mas é tão rápida e sem grande substancia que quase passa ao lado. E só quando descobrimos a Peculiaridade dos Gémeos nos apercebemos que não foram muito inteligentes em relação ao plano para derrotar os White Eyes, porque bastava aquelas criaturas levantarem a mascara para conseguirem uma vantagem enorme logo no início.
Visto que disse que uma das razões (a principal até) para ir ver o filme foi a Eva Green parece que me esqueci dela nesta crítica. Não é verdade. Ela é extraordinária, linda como sempre e com aquele jeito aristocrático, sardónico e aterrador às vezes até. A questão aqui é que acho que ela tem muito pouca presença no filme. Eu sei que o foco estão nas Crianças, mas achei que Miss Peregrine deveria ter tido mais peso no filme – afinal de contas até tem o nome dela no título do filme….
Em termos gerais, o filme não é mau, mas também não é bom. Sendo um Tim Burton fiquei desiludida, mas é um filme que se tem que ver sem grandes expectativas para se conseguir verdadeiramente gostar dele.
Julgo que já disse mais do que uma vez aqui no blog que considero Tim Burton um dos meus realizadores favoritos, se não mesmo o favorito, mas desde o Alice in Wonderland que tenho vindo a sentir uma certa dificuldade em manter esta afirmação. Há qualquer coisa que falta; aquela essência tão Burtiana que eu adoro - estranheza, aquele ambiente dark, o thinking outside the box. Continuo a afirmar que ele é o meu realizador favorito porque alguns dos meus filmes favoritos são dele, mas os antigos.
Tendo isto em conta, obviamente, que queria ver o Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children, não só pelo Tim Burton, mas também pela Eva Green – uma actriz que eu adoro. E para ser franca, visto que ultimamente sinto falta daquela particularidade que tanto caracteriza (e eu adoro) no Tim Burton, a Eva Green foi a razão mais forte para a minha vontade de ver este filme.
Eu não posso dizer que não tenha gostado do filme, porque, no geral, eu gostei. Mas aconteceu novamente a mesma coisa, achei que faltava qualquer coisa Burtoniana. Sentiu-se com mais força quando estávamos no Loop, mas depois perdia-se. Okay, concedo que parte do objectivo dessa separação era mesmo essa – criar uma contraste grande entre as duas realidades, mas…
Não vou falar muito do enredo (que pelo que andei a ver na Internet, se afasta bastante do livro que tem como base) e vou apenas referir alguns aspectos – quer sejam positivos ou negativos. Primeiro que tudo, senti que faltou alguma explicação em relação aos Loops e as Crianças Peculiares, no entanto, a parte que foi dedicada a isso, para mim, foi a mais secante do filme. Acho que não foi bem aproveitada, porque raramente se viu as Crianças a usarem as suas Peculiaridades e isso teria sido giro. A parte que mais gostei, e que achei mais interessante, foi a acção, que só acontece no terceiro quarto do filme (por isso, já podem ver a lentidão que o filme leva até chegar à parte boa), mas é tão rápida e sem grande substancia que quase passa ao lado. E só quando descobrimos a Peculiaridade dos Gémeos nos apercebemos que não foram muito inteligentes em relação ao plano para derrotar os White Eyes, porque bastava aquelas criaturas levantarem a mascara para conseguirem uma vantagem enorme logo no início.
Visto que disse que uma das razões (a principal até) para ir ver o filme foi a Eva Green parece que me esqueci dela nesta crítica. Não é verdade. Ela é extraordinária, linda como sempre e com aquele jeito aristocrático, sardónico e aterrador às vezes até. A questão aqui é que acho que ela tem muito pouca presença no filme. Eu sei que o foco estão nas Crianças, mas achei que Miss Peregrine deveria ter tido mais peso no filme – afinal de contas até tem o nome dela no título do filme….
Em termos gerais, o filme não é mau, mas também não é bom. Sendo um Tim Burton fiquei desiludida, mas é um filme que se tem que ver sem grandes expectativas para se conseguir verdadeiramente gostar dele.
Opinião da Joana:
Tentei não ter altas expectativas ao ir ver este filme, a sério que tentei, mas os trailers e a história conseguiram elevá-las sem eu conseguir controlar. E o filme acabou por saber a pouco por causa disso.
Apesar de querer ler o livro antes de ver o filme, acabei por me distrair com outros livros e o filme veio primeiro. Sendo assim, não posso comentar se é ou não parecido ao livro em que se baseia.
A história tinha tanto potencial, é pena que, na minha opinião, tenha ficado aquém. Queria ter sabido mais sobre cada peculiar, e mais do que sobre os “peculiares”, queria saber mais sobre as crianças. Como foram parar ao lar da Senhora Peregrine? Como foram descobertas? E, apesar disso, a parte mais secante do filme foi aquela que falou um pouco sobre eles, mas foi muito mal aproveitada.
Gostei da segunda parte do filme, que teve mais acção e as personagens mostraram um pouco mais as suas capacidades mas, como a Carla menciona e foi algo que dissemos logo a seguir ao fim do filme, sabendo a habilidade dos gémeos, todo o plano criado para proteger as crianças parece um pouco mal concebido pois tudo poderia ter sido resolvido muito mais facilmente e mais cedo.
Eva Green deveria ter tido um pouco mais de destaque, de alguma maneira, talvez até a pudessem ter mostrado mais na sua maneira de ajudar as crianças a lidarem com as suas peculiaridades, novamente podíamos até ter visto como ela e as crianças se juntaram – e isto podia ter sido perfeitamente enquadrado no filme como, por exemplo, uma explicação dada a Jake, o protagonista, ou ao seu avô Abe, quando este conheceu as crianças peculiares pela primeira vez.
Resumindo, foi um filme que podia ter sido muito melhor, ainda por cima sendo de Tim Burton e com um bom elenco.
Tentei não ter altas expectativas ao ir ver este filme, a sério que tentei, mas os trailers e a história conseguiram elevá-las sem eu conseguir controlar. E o filme acabou por saber a pouco por causa disso.
Apesar de querer ler o livro antes de ver o filme, acabei por me distrair com outros livros e o filme veio primeiro. Sendo assim, não posso comentar se é ou não parecido ao livro em que se baseia.
A história tinha tanto potencial, é pena que, na minha opinião, tenha ficado aquém. Queria ter sabido mais sobre cada peculiar, e mais do que sobre os “peculiares”, queria saber mais sobre as crianças. Como foram parar ao lar da Senhora Peregrine? Como foram descobertas? E, apesar disso, a parte mais secante do filme foi aquela que falou um pouco sobre eles, mas foi muito mal aproveitada.
Gostei da segunda parte do filme, que teve mais acção e as personagens mostraram um pouco mais as suas capacidades mas, como a Carla menciona e foi algo que dissemos logo a seguir ao fim do filme, sabendo a habilidade dos gémeos, todo o plano criado para proteger as crianças parece um pouco mal concebido pois tudo poderia ter sido resolvido muito mais facilmente e mais cedo.
Eva Green deveria ter tido um pouco mais de destaque, de alguma maneira, talvez até a pudessem ter mostrado mais na sua maneira de ajudar as crianças a lidarem com as suas peculiaridades, novamente podíamos até ter visto como ela e as crianças se juntaram – e isto podia ter sido perfeitamente enquadrado no filme como, por exemplo, uma explicação dada a Jake, o protagonista, ou ao seu avô Abe, quando este conheceu as crianças peculiares pela primeira vez.
Resumindo, foi um filme que podia ter sido muito melhor, ainda por cima sendo de Tim Burton e com um bom elenco.
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