Título Original: HUM∀NS
Criado por: Sam Vincent e Jonathan Brackley
Baseado em: Real Humans (uma série sueca)
Elenco: Gemma Chan, Katherine Parkinson, Lucy Carless, Colin Morgan
Banda Sonora: Cristobal Tapia de Veer
Género: Drama, Ficção Científica
Canal: Channel 4 (UK)/ AMC (US) | Ano: 2015 -
Temporadas: 1 | Episódios: 8
Criado por: Sam Vincent e Jonathan Brackley
Baseado em: Real Humans (uma série sueca)
Elenco: Gemma Chan, Katherine Parkinson, Lucy Carless, Colin Morgan
Banda Sonora: Cristobal Tapia de Veer
Género: Drama, Ficção Científica
Canal: Channel 4 (UK)/ AMC (US) | Ano: 2015 -
Temporadas: 1 | Episódios: 8
Sinopse:
In a parallel present where the latest must-have gadget for any busy family is a 'Synth' - a highly-developed robotic servant that's so similar to a real human it's transforming the way we live.
Opinião:
Inteligência artificial é um dos temas que mais me interessa, por essa razão, tudo o que é filme, série ou livro que aborde esse tema entra automaticamente para a minha wishlist.
Tomei conhecimento desta série britânica, porque Colin Morgan (para quem não reconhece o nome é o actor que deu vida a Merlin na série da BBC Merlin) fazia parte do elenco, e teria um papel importante na estória. Uma coisa levou à outra e ainda bem.
O enredo de Humans passa-se num futuro não muito longínquo que em pouco é diferente da nossa realidade, excepto o facto de os robots com inteligência artificial fazerem parte do nosso dia-a-dia, ou poderíamos dizer que se trata de um presente paralelo ao nosso. Os Synths, como são chamados por serem sintéticos, são androides com inteligência artificial que foram introduzidos na vida dos humanos das mais variadas maneiras: nos call-centers, enfermeirxs, empregadxs domésticxs, prostitutxs, etc. Basicamente eles fazem parte da rotina da vida humana.
A série começa com a família Hawkins que adquire uma Synth para ajudar nas tarefas de casa, à qual dão o nome de Anita, mas cedo se apercebem que ela não é como os outros. O casal Hawkins tem três filhos: Mattie, a filha mais velha; o Tobey, o rapaz do meio; e a Sophie, a benjamim da família.
David Elster foi o grande cientista que criou os Synths, mas criar inteligência artificial não bastou e teve que ir mais além - teve que criar Synths com consciência. Existem apenas quatro Synths conscientes que vivem à margem de tudo: Mia, Niska, Fred e Max, que são a família de Leo. Nem todos os humanos aceitam, ou vêem com bons solhos, a forma como os Synths se tornaram banalidades do dia-a-dia. Não vou desenvolver mais em relação ao enredo porque cada episódio revela mais um factor importante, desenvolver mais o assunto levará à relevação de spoilers e eu não quero cair nesse erro, uma vez que é impossível continuar sem isso acontecer. Isto porque eu estive metade da série (é uma série britânica, logo são só meia dúzia de episódios) com uma certa ideia que foi logo destruída por volta do episódio quatro, não me recordo ao certo.
Estava receosa que a série fosse cair no cliché, mas esta surpresa foi possivelmente o melhor que poderia ter acontecido, fazendo que eu gostasse ainda mais da série. Comecei a ver a série por um novo prisma e apercebi-me que Humans é muito mais do que aparenta ser no trailer inicial e pelos primeiros episódios.
Antes da exibição do episódio final, eu estava convencida de que a série não teria uma segunda temporada. Por mais que pesquisasse, o episódio de fim de temporada era referido como final de série. Não entendia porquê porque a série é bastante boa. A interpretação é soberba, por parte de todos, mas principalmente daqueles que faziam de Synth e em especial os Synths conscientes: todos os movimentos mecânicos; a forma de falar; o movimento ocular; tudo. A direcção de fotografia é extraordinária, tal como os efeitos visuais: não só na caracterização dos Synths, mas nos ambientes e o aspecto visual da série. E falemos também da banda sonora que é muito bem concebida; conseguimos sentir todo o mundo futurista e cientifico apenas ouvindo o áudio dos créditos iniciais.
É possível sentir a tensão que existe durante toda a série: tensão entre os humanos e tensão entre os humanos e sintéticos. Temos problemas familiares; temos a dificuldade em adaptação à novidade e ao desconhecido. A série é muito mais do que uma “simples” série de ficção científica.
Assim que soube que a série iria ser renovada fiquei incrivelmente satisfeita, se seguem o nosso facebook assim o sabem. É uma série sem grandes alaridos, que tenta criar um bom enredo ao mesmo tempo que toca em aspectos que não estão assim tão distantes da nossa realidade quanto isso.
TEMPORADA 2 JÁ FOI CONFIRMADA E HUMANS ESTARÁ DE VOLTA!
Inteligência artificial é um dos temas que mais me interessa, por essa razão, tudo o que é filme, série ou livro que aborde esse tema entra automaticamente para a minha wishlist.
Tomei conhecimento desta série britânica, porque Colin Morgan (para quem não reconhece o nome é o actor que deu vida a Merlin na série da BBC Merlin) fazia parte do elenco, e teria um papel importante na estória. Uma coisa levou à outra e ainda bem.
O enredo de Humans passa-se num futuro não muito longínquo que em pouco é diferente da nossa realidade, excepto o facto de os robots com inteligência artificial fazerem parte do nosso dia-a-dia, ou poderíamos dizer que se trata de um presente paralelo ao nosso. Os Synths, como são chamados por serem sintéticos, são androides com inteligência artificial que foram introduzidos na vida dos humanos das mais variadas maneiras: nos call-centers, enfermeirxs, empregadxs domésticxs, prostitutxs, etc. Basicamente eles fazem parte da rotina da vida humana.
A série começa com a família Hawkins que adquire uma Synth para ajudar nas tarefas de casa, à qual dão o nome de Anita, mas cedo se apercebem que ela não é como os outros. O casal Hawkins tem três filhos: Mattie, a filha mais velha; o Tobey, o rapaz do meio; e a Sophie, a benjamim da família.
David Elster foi o grande cientista que criou os Synths, mas criar inteligência artificial não bastou e teve que ir mais além - teve que criar Synths com consciência. Existem apenas quatro Synths conscientes que vivem à margem de tudo: Mia, Niska, Fred e Max, que são a família de Leo. Nem todos os humanos aceitam, ou vêem com bons solhos, a forma como os Synths se tornaram banalidades do dia-a-dia. Não vou desenvolver mais em relação ao enredo porque cada episódio revela mais um factor importante, desenvolver mais o assunto levará à relevação de spoilers e eu não quero cair nesse erro, uma vez que é impossível continuar sem isso acontecer. Isto porque eu estive metade da série (é uma série britânica, logo são só meia dúzia de episódios) com uma certa ideia que foi logo destruída por volta do episódio quatro, não me recordo ao certo.
Estava receosa que a série fosse cair no cliché, mas esta surpresa foi possivelmente o melhor que poderia ter acontecido, fazendo que eu gostasse ainda mais da série. Comecei a ver a série por um novo prisma e apercebi-me que Humans é muito mais do que aparenta ser no trailer inicial e pelos primeiros episódios.
Antes da exibição do episódio final, eu estava convencida de que a série não teria uma segunda temporada. Por mais que pesquisasse, o episódio de fim de temporada era referido como final de série. Não entendia porquê porque a série é bastante boa. A interpretação é soberba, por parte de todos, mas principalmente daqueles que faziam de Synth e em especial os Synths conscientes: todos os movimentos mecânicos; a forma de falar; o movimento ocular; tudo. A direcção de fotografia é extraordinária, tal como os efeitos visuais: não só na caracterização dos Synths, mas nos ambientes e o aspecto visual da série. E falemos também da banda sonora que é muito bem concebida; conseguimos sentir todo o mundo futurista e cientifico apenas ouvindo o áudio dos créditos iniciais.
É possível sentir a tensão que existe durante toda a série: tensão entre os humanos e tensão entre os humanos e sintéticos. Temos problemas familiares; temos a dificuldade em adaptação à novidade e ao desconhecido. A série é muito mais do que uma “simples” série de ficção científica.
Assim que soube que a série iria ser renovada fiquei incrivelmente satisfeita, se seguem o nosso facebook assim o sabem. É uma série sem grandes alaridos, que tenta criar um bom enredo ao mesmo tempo que toca em aspectos que não estão assim tão distantes da nossa realidade quanto isso.