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segunda-feira, 30 de maio de 2016

[Livro] A Court of Mist and Fury, de Sarah J. Maas

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Título em Português: --
Série: A Court of Thorns and Roses #2
Autor(a): Sarah J. Maas
Editora: Bloomsbury USA Childrens
Páginas: 640
Data de Publicação: 3 de Maio de 2016

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Sinopse:
Feyre survived Amarantha's clutches to return to the Spring Court—but at a steep cost. Though she now has the powers of the High Fae, her heart remains human, and it can't forget the terrible deeds she performed to save Tamlin's people. Nor has Feyre forgotten her bargain with Rhysand, High Lord of the feared Night Court. As Feyre navigates its dark web of politics, passion, and dazzling power, a greater evil looms—and she might be key to stopping it. But only if she can harness her harrowing gifts, heal her fractured soul, and decide how she wishes to shape her future—and the future of a world cleaved in two. With more than a million copies sold of her beloved Throne of Glass series, Sarah J. Maas's masterful storytelling brings this second book in her seductive and action-packed series to new heights.

Opinião:
Finalmente, temos o segundo livro do ACOTAR !!! Yay! Não imaginam o quanto eu estava ansiosa por ler este livro...Podemos dizer que sacrifiquei umas horas de sonho para o ler o mais depressa possível. Este livro merece mais que as 4.5*, mas não chega bem às 5*, digamos que é um 4.75*.

Neste segundo livro, encontramos Feyre, a nossa protagonista, numa posição muito diferente daquela em que esta se encontrava no início do primeiro livro. Muito aconteceu desde Under the Mountain... E eu não quero fazer spoilers, por isso esta crítica é muito difícil!

Apenas digo que Feyre vai ter de lidar com o acordo que fez com Rhysand, o High Lord da Corte da Noite. Já mencionei que adoro noites estreladas e, como já devem ter reparado noutras críticas, tenho uma (grande) queda para “Bad Boys with a heart of gold”?

Se lerem a minha crítica do livro anterior, sabem que fiquei muito intrigada com a personagem deste High Lord. E, apesar de gostar muito do Tamlin no primeiro livro, é com pena que digo que fiquei muito desiludida com ele – apesar de tudo fazer sentido no livro, e se assim não fosse, ir-me-ia sentir muito dividida entre duas personagens de que gostaria bastante.

Que mais posso dizer sem estragar este livro incrível? O Rhys é incrível, os seus amigos também, a Corte dos Sonhos é a melhor coisa de sempre (mesmo com a sua divisão), e houve surpresas e coisas que não esperava de nada que acontecessem.

Termino rapidamente, dizendo apenas que não acredito que o próximo livro só sairá em Maio de 2017, supostamente. Mal posso esperar!




sexta-feira, 27 de maio de 2016

[Filme] Desert Flower (2009), de Sherry Hormann

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Título em Português: Flor do Deserto
Realização: Sherry Hormann
Argumento: Sherry Hormann (written by), Smita Bhide (script revisions), Waris Dirie & Cathleen Miller(novel)
Elenco Principal: Liya Kebede, Sally Hawkins
Ano: 2009 | Duração: 2h
Sinopse:
Baseado na história verídica e best-seller mundial, duma menina somali excisada aos 5 anos, vendida para casar aos 13, e que acabou por se tornar numa supermodelo em Inglaterra, sendo hoje uma porta-voz da ONU contra a excisão feminina.

Opinião:
Eu vi Flor do Deserto pela primeira vez quando saiu para os cinema. Eu tnha que fazer um trabalho de analise para o meu curso, então, decidi rever este filme, porque passados tantos anos ainda estava na minha mente. Ver o Flor do Deserto pela segunda vez foi tão intenso como foi da primeira vez.

Para aqueles que não sabem, Flor do Deserto é sobre Waris Dirie, uma rapariga da Somália que se tornou numa supermodelo em Inglaterra. Quando ela tinha 3 anos foi circuncisada; aos 13 vendida para casar com um homem muiiito mais velho do que ela e aos 38 anos tornou-se na primeira mulher a falar abertamente e em publico sobre a mutilação genital feminina. Ela fugiu da família porque não queria casar com o homem a quem tinha sido vendida, então ela andou pelo deserto sozinha até chegar à cidade onde a avó morava, e foi assim que partiu para Inglaterra.

Lá, ficou a trabalhar na Embaixada da Somália, onde nem sequer saía do edifício, até que um dia algo acontece e todos fogem, ficando Waris para trás. Ela conhece uma rapariga que a ajuda (ainda que no inicio não fosse assim tão simpática para ela quanto isso) e um dia é descoberta pelo fotografo da Princesa Diana.

A meio do filme é quando descobrimos que Waris foi circuncisada e vemos o quão doloroso, não só fisicamente, mas também mentalmente e emocionalmente, para ela. Ela usou a posição dela como Supermodelo para trazer à luz do dia um assunto tão atroz como este. Ela foi a primeira mulher a falar abertamente sobre o assunto e assim se tornou na porta-voz da ONU contra a mutilação genital feminina.

É um filme que vale a pena ser visto, não só porque é feito com uma beleza e carinha extraordinário, mas também porque nos toca a alma.


domingo, 22 de maio de 2016

[Filme] O nosso milagre, de Patricia Riggen

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Título em Português: O Nosso Milagre
Realização: Patricia Riggen
Argumento: Christy Beam (livro), Randy Brown (adaptação)
Elenco Principal: Jennifer Garner, Kylie Rogers, Martin Henderson
Ano: 2016 | Duração: 1h49min
Sinopse:
Aos cinco anos, Anna foi diagnosticada com uma doença incurável que lhe causava dores de estômago fortíssimas e que a impedia de comer normalmente. A família, desesperada, recorreu a vários médicos, procurando uma solução. Mas, infelizmente, nada podia ser feito por ela. Um dia, já com dez anos, a pequena sofre uma queda aparatosa de uma árvore e quase perde a vida. Depois de levada de urgência para o hospital, todos se deparam com algo extraordinário: para além de ter sobrevivido à queda apenas com alguns arranhões, deixou de ter quaisquer sintomas da doença que, supostamente, não tinha cura. Apesar de confusa e sem explicação para o sucedido, a família fica exultante com a notícia. Mas, com o passar dos dias, Anna conta que, durante o tempo em que esteve sem sentidos, visitou o Céu e conversou com Jesus, que a enviou de novo para junto da família, dizendo-lhe que tinha planos para ela na Terra.

Opinião:
Já tinha visto o filme “O Céu existe mesmo”, e este é dentro do mesmo género. Em comparação, “O Céu existe mesmo”, foi um filme melhor que este, e passo a explicar porquê.

Em “O Nosso Milagre”, o filme é mais sobre o tempo que Anna Beam está doente, e menos sobre a transformação que a família sofre devido à misteriosa doença da menina. A mãe de Anna, Christy Beam (Jennifer Garner), é quem mais sofre uma luta interior (e exterior) durante todo o filme, e nesse sentido aplaudo a actriz pelo seu desempenho. Com as emoções ao rubro, este é um filme “a puxar ao sentimento”, como se costuma dizer.

Achei que faltava algo, além da luta desta mãe e filha contra um inimigo que não tinham como lutar contra, como acontece com tantas outras pessoas. Porque, sinceramente, o que interessa não é talvez a doença em si, mas a maneira como cada um lida com ela (ou com a evolução dela, ou os seus resultados – que foi o que aconteceu n’ “O Céu existe mesmo”): como a mãe se exaltava por não poder fazer nada, como a filha mostrava a sua dor, como as irmãs de Anna perguntavam o que iria acontecer se não chegassem a tempo de a ver, como o pai destas três raparigas lutou para manter a família à tona enquanto uma das suas filhas estava com a mãe, longe de tudo o que lhes era familiar, apenas para tentarem ter uma hipótese de sucesso. Isto foi, sem dúvida, mostrado no filme, mas gostaria de o ter visto mais desenvolvido.

Foi engraçado que, depois de ver o filme, fui à página do facebook Humans of New York , e descobri que a página estava a partilhar histórias recolhidas do serviço de pediatria do Memorial Sloan Kettering Cancer Center. E lembro-me de ler a história de um senhor que dizia que o filho ter cancro devia ser culpa dele, porque o miúdo nunca tinha feito nada de mal – isto imediatamente levou-me para uma cena do filme, onde três pessoas rodeiam Christy e o marido e dizem que eles devem estar a pecar, ou não devem ter pedido perdão a Deus (não vamos aqui falar da parte religiosa – é um comentário ao filme, apenas) e que TEM de ser por isso que a filha deles está doente – porque todos rezam por ela, e se ao fim de meses ela ainda não melhorou, então deve ser culpa dos pecados dos pais dela. Isto irritou muito Christy, como se pode calcular, e faz-nos ver com outra perspectiva o pensamento de algumas pessoas. O que me agradou nessa cena, foi o pastor/padre falar imediatamente com Christy e dizer-lhe algo como “não podemos escolher o nosso rebanho, apenas podemos tentar ajudá-lo o melhor possível”, parafraseando livremente; mostrou um apoio incondicional ao casal, mesmo quando Chirsty duvidava que houvesse sequer um Deus – porque...que Deus deixaria uma criança (qualquer pessoa, na verdade – mas as crianças são as que mais mexem connosco, não é? Pelos comigo.) sofrer quando ela não fez nada de mal? Quando a criança pensa apenas em brincar e aprender..? O filme toca ligeiramente neste assunto, mas teria sido interessante vê-lo um pouco mais explorado.

Resumindo, se virem o filme, tenham uma caixa de lenços ao lado. É um filme que toca no coração, mas talvez que não fica connosco, ao contrário de tantos outros.



quinta-feira, 19 de maio de 2016

[Livro] Escape From Witchwood Hollow, de Jordan Elizabeth Mierek

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Título em Português: --
Série: --
Autor(a): Jordan Elizabeth Mierek
Editora: Curiosity Quills Press
Páginas: 178
Data de Publicação: 29 de Outubro de 2014

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Sinopse:
Everyone in Arnn - a small farming town with more legends than residents - knows the story of Witchwood Hollow: if you venture into the whispering forest, the witch will trap your soul among the shadowed trees.

After losing her parents in a horrific terrorist attack on the Twin Towers, fifteen-year-old Honoria and her older brother escape New York City to Arnn. In the lure of that perpetual darkness, Honoria finds hope, when she should be afraid.

Perhaps the witch can reunite her with her lost parents. Awakening the witch, however, brings more than salvation from mourning, for Honoria discovers a past of missing children and broken promises.

To save the citizens of Arnn from becoming the witch’s next victims, she must find the truth behind the woman’s madness.

How deep into Witchwood Hollow does Honoria dare venture?
~ Recebemos este eARC directamente da autora. Thank you! ~

Opinião:
Escape from Witchwood Hollow foi-me enviado pela autora para que eu pudesse ler e escrever uma crítica honesta. E ainda bem, porque de outra forma não saberia da existência deste livro.

Este livro tem uma composição interessante, porque nós seguimos a estória de três raparigas diferentes de períodos diferentes no tempo (1600’s, 1800’s e 2000’s), e elas estão todas relacionadas. É um livro bem escrito e bem organizado, pois nunca nos perdemos no plot, mas eu senti que poderia ter sido melhor. No final do livro, este não me prendeu às suas palavras; eu não senti nada. E para ser honesta, gostaria de ter lido mais sobre a bruxa, de a conhecer melhor, porque eu acho que nunca a compreendemos verdadeiramente e não sabemos muitos sobre ela, excepto alguns detalhes.

Eu não gostei da Honoria. Bem, eu também não desgostei dela, simplesmente não consegui relacionar-me com ela. Eu não sei dizer o porquê, apenas não consegui; foi algo que senti, ou melhor, que não senti, para ser mais concreta. Nós temos várias personagens, mas eu acho que nenhuma delas é mais do que os pequenos pormenores que vamos lendo sobre elas. Não são profundas. E isso é basicamente o que eu senti com este livro. Eu terminei o livro no inicio do mês e pouco mais consigo escrever sobre ele, porque ele não agarrou.

Eu gostei de o ler, foi prazeroso e está bem escrito, mas não é um livro que fique connosco depois de o fecharmos.


terça-feira, 17 de maio de 2016

[Livro] O desejo de Lady Cassandra, de Madeline Hunter

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Título em Português: O Desejo de Lady Cassandra
Série: Fairbourne Quartet #2
Autor(a): Madeline Hunter
Editora: Edições Asa
Páginas: 336
Data de Publicação: 19 de Abril de 2016

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Sinopse:
O nome de Lady Cassandra Vernham é sinónimo de escândalo entre a alta-sociedade. Espantosamente, a jovem teve o descaramento de recusar o pedido de casamento do barão Lakewood, o homem que comprometeu a sua reputação. Abandonada pela família, Cassandra vê-se obrigada a vender em leilão os únicos bens que lhe restam. Mas a sorte não está do seu lado, pois as suas jóias mais valiosas são arrematadas mas não são pagas.
O visconde Ambury não tem a mínima intenção de pagar a Cassandra. Para além de desconfiar que as joias são roubadas, nutre pela jovem um ódio tremendo, uma vez que a julga responsável pela morte do seu amigo Lakewood. Mas nem mesmo esse rancor trava a sua embaraçosa imaginação. Para mal dos seus pecados, Ambury não consegue impedir-se de a desejar, de sonhar com ela na sua cama, a realizar as suas fantasias mais ousadas. O convívio constante dos dois, porém, revela-se fatal. As chamas provocadas pelos seus confrontos vão iluminar segredos obscuros que alterarão as suas vidas para sempre.

Opinião:
Fiquei com alguns sentimentos contraditórios relativamente a este livro. No general, foi um bom livro, e a história, como a maioria dos livros da Madeline Hunter, apelativa.

No primeiro livro desta série, Cassandra foi uma personagem divertida (senti falta disso neste livro) e forte, sempre disposta a ajudar a sua amiga Emma, agora Condessa de Southwaite. Quando não era condessa, não parecia haver qualquer problema com o facto de Emma se dar com Cassandra, mesmo que esta não tivesse a melhor das reputações, mas agora é esperado da jovem condessa que esta se dê apenas com as melhores companhias. O que leva a que o conde de Southwaite tente ajudar Cassandra a reabilitar a sua reputação, de modo a que as duas mulheres possam continuar amigas sem que nenhuma sofra repercussões sociais.

Southwaite e os seus amigos, Kendale e o visconde Ambury, entre outros, não têm a melhor das impressões sobre Cassandra pois acreditam ter sido por causa desta que o seu melhor amigo, Lakewood, teria morrido num duelo, supostamente a defendê-la, mesmo após esta ter recusado casar com ele.

O início do romance não me pareceu muito credível, a maneira como Cassandra e Ambury ultrapassam os seus problemas... Mas a parte mais sensual e vê-los agir mais como um casal até foi giro.

Houve um enredo de jóias e roubos, com dramas familiares à mistura, com supostos mistérios (fáceis de descobrir), mas que nos deram mais conhecimentos sobre as personagens que compõe a família e amigos de Cassandra, e o porquê de alguns agirem como agem.

Resumindo, gostei mais do primeiro livro do que deste, mas planeio continuar a ler a série.