Título Original: Mr. Holmes
Título em Português: Mr. Holmes
Realização: Bill Condon
Argumento: Mitch Cullin (novel "A Slight Trick of the Mind"), Jeffrey Hatcher (screenplay), Arthur Conan Doyle (characters)
Elenco Principal: Ian McKellen, Milo Parker, Laura Linney, Hiroyuki Sanada
Ano: 2015 | Duração: 104min
Título em Português: Mr. Holmes
Realização: Bill Condon
Argumento: Mitch Cullin (novel "A Slight Trick of the Mind"), Jeffrey Hatcher (screenplay), Arthur Conan Doyle (characters)
Elenco Principal: Ian McKellen, Milo Parker, Laura Linney, Hiroyuki Sanada
Ano: 2015 | Duração: 104min
Sinopse:
“Mr. Holmes” traz uma nova perspetiva da vida do detetive mais famoso do mundo. Em 1947, um envelhecido Sherlock Holmes regressa de uma viagem ao Japão, onde, na procura de uma rara planta com poderosas propriedades curativas, testemunhou a devastação da guerra nuclear. Agora, na sua remota quinta à beira-mar, Holmes enfrenta os últimos dias a cuidar das suas abelhas, apenas com a companhia da sua governanta e de Roger, o filho mais novo dela. Enquanto lida com a diminuição das suas capacidades mentais, Holmes confidencia ao rapaz as circunstâncias do caso não resolvido que o obrigou a reformar-se, procurando respostas para os mistérios da vida e do amor, antes que seja tarde demais.
Opinião:
Acho que nunca vi um Sherlock Holmes tão forte e tão fraco ao mesmo tempo – ênfase no “Sherlock” porque falo mesmo da personagem e não do actor ou sua performance.
Eu sou uma grande fã de Sir Ian McKellen e vê-lo a transformar-se nesta personagem tão icónica foi muito interessante.
O filme trata da solidão, da velhice, da doença, de tudo o que acontece quando nos tornamos idosos e estamos sozinhos no mundo – ou praticamente. Mr. Holmes não está verdadeiramente sozinho e não, não falo só das suas abelhas. Sherlock Holmes faz amizade com o filho da governanta de sua casa: Roger Munro, representado pelo actor Milo Parker.
Roger gosta bastante de Sherlock Holmes e descobre que este está a escrever (ou tentar escrever) as suas memórias do seu último caso e é essa história que o espectador vê desenrolar-se no filme, tal como Milo.
Mas a memória de Mr. Holmes já não é o que era, não fosse expressamente mostrado nas suas tentativas de encontrar algo que apure a memória e que o mantenha são.
Uma das coisas que mais gostei foi a caracterização, como conseguimos ver Mr. Sherlock Holmes não digo exactamente na sua época áurea mas quase, e como é mostrada a velhice, fisicamente:
A música estava perfeita, com um enquadramento bastante adequado. Conseguimos sentir a dor das personagens e a sua felicidade, os actores fizeram o seu papel na perfeição.
Um dos momentos que mais gostei foi ver a actriz Laura Linney, que só conhecia de Love Actually, como mãe de Roger, Mrs Munro. A personagem em si não tinha muito conteúdo, mas conseguíamos sentir o amor de mãe que passava dela para Roger. Quando este é ferido, Mrs Munro culpa Holmes, mas este ajuda-a, com uma certa dose de desespero, a perceber que a culpa não era dele e vemos estas duas personagens que durante o filme são tão distantes formarem um laço tão forte pelo amor a uma outra pessoa.
Foi um filme com filmagens e ângulos muito bons, a luz teve um papel bastante importante, com paisagens tipicamente britânicas. Não é o típico filme que associamos ao incrível detective criado por Sir Arthur Conan Doyle, é antes um filme que mexe um pouco connosco pois força-nos a ver e a lidar com esta realidade da vida que implica uma perda de capacidades, mesmo que sejamos o incrível Sherlock Holmes.
Acho que nunca vi um Sherlock Holmes tão forte e tão fraco ao mesmo tempo – ênfase no “Sherlock” porque falo mesmo da personagem e não do actor ou sua performance.
Eu sou uma grande fã de Sir Ian McKellen e vê-lo a transformar-se nesta personagem tão icónica foi muito interessante.
O filme trata da solidão, da velhice, da doença, de tudo o que acontece quando nos tornamos idosos e estamos sozinhos no mundo – ou praticamente. Mr. Holmes não está verdadeiramente sozinho e não, não falo só das suas abelhas. Sherlock Holmes faz amizade com o filho da governanta de sua casa: Roger Munro, representado pelo actor Milo Parker.
Roger gosta bastante de Sherlock Holmes e descobre que este está a escrever (ou tentar escrever) as suas memórias do seu último caso e é essa história que o espectador vê desenrolar-se no filme, tal como Milo.
Mas a memória de Mr. Holmes já não é o que era, não fosse expressamente mostrado nas suas tentativas de encontrar algo que apure a memória e que o mantenha são.
Uma das coisas que mais gostei foi a caracterização, como conseguimos ver Mr. Sherlock Holmes não digo exactamente na sua época áurea mas quase, e como é mostrada a velhice, fisicamente:
A música estava perfeita, com um enquadramento bastante adequado. Conseguimos sentir a dor das personagens e a sua felicidade, os actores fizeram o seu papel na perfeição.
Um dos momentos que mais gostei foi ver a actriz Laura Linney, que só conhecia de Love Actually, como mãe de Roger, Mrs Munro. A personagem em si não tinha muito conteúdo, mas conseguíamos sentir o amor de mãe que passava dela para Roger. Quando este é ferido, Mrs Munro culpa Holmes, mas este ajuda-a, com uma certa dose de desespero, a perceber que a culpa não era dele e vemos estas duas personagens que durante o filme são tão distantes formarem um laço tão forte pelo amor a uma outra pessoa.
Foi um filme com filmagens e ângulos muito bons, a luz teve um papel bastante importante, com paisagens tipicamente britânicas. Não é o típico filme que associamos ao incrível detective criado por Sir Arthur Conan Doyle, é antes um filme que mexe um pouco connosco pois força-nos a ver e a lidar com esta realidade da vida que implica uma perda de capacidades, mesmo que sejamos o incrível Sherlock Holmes.