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quinta-feira, 29 de junho de 2017

[Livro] Blackthorne’s Bride, de Joan Johnston

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Título em Português: --
Série: Mail-Order Brides #4
Autor(a): Joan Johnston
Editora: Dell
Páginas: 368
Data de Publicação: 25 de Julho de 2017

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Sinopse:
Two years have passed since Josie Wentworth was bought from the Sioux for a gold watch and whisked back to England by Marcus Wharton, the Duke of Blackthorne. When Marcus breaks his promise to return Josie to America, she ends up as a maid in the home of his charming but neglected nephews. Once Josie’s long-lost family finds her, however, the suddenly wealthy heiress sets out to save the two boys from their indifferent uncle—and teach the duke a lesson in honor.
Learning that Marcus is seeking a rich American bride to save his estate, Josie plots to catch his eye—certain he’ll never recognize the beauty she’s become as the ragged captive he rescued. But Josie doesn’t wager on her marital charade taking a tender turn, as the nobleman she’s despised for years proves to be a very different man than she’s imagined. And there’s no denying his passionate caresses, as she falls deeper under the spell of a husband determined to claim her heart

~ Recebemos este eARC através do site NetGalley. Obrigada! ~
Opinião:
Este livro foi um pouco estranho. Não porque foi mau, pelo contrário, mas criou por vezes sentimentos contraditórios.

Marcus Wharton, Duque de Blackthorne, manteve-me sempre um pouco na dúvida. Heroico o suficiente para salvar uma rapariga e poder morrer ao fazê-lo, mas não o suficiente para a ver entregue pessoalmente em porto seguro. Eu sei que ele a entrega ao seu melhor amigo e futuro cunhado, mas mesmo assim. Se eu tivesse salvo alguém e cuidado dessa pessoa praticamente todos os dias para ter a certeza que iria sobreviver, não a deixaria com mais ninguém. Mesmo que houvesse algo atenuante.

O mesmo com o “abandono” dos sobrinhos. Para alguém que diz amá-los, não deveria bastar uma carta muito ocasional da perceptora. Pelo menos uma visita por ano (mais, na minha opinião, mas vamos manter a barra baixa) para ter a certeza que eles eram bem cuidados e que estavam a aprender o que deviam – concordo com heroína, em como Marcus devia ter mandado os rapazes irem viver com ele, mas compreendo que no início pudesse ter sido uma decisão difícil – mas não sempre.

Josie é forte e obstinada, determinada a conseguir a sua vingança por ter sido feita criada e não a terem enviado para casa, para a América, mas também determinada a cuidar dos dois rapazes praticamente abandonados pelo duque. Quando a oportunidade aparece, Josie fica dividida entre voltar logo a casa e vingar-se ao mesmo tempo que tenta levar os rapazes com ela para a América. Escolhendo a segunda opção, Josie engana o duque, convencida que ele é o vilão de toda a história. Mas à medida que o conhece, percebe que ele é um homem partido e que acredita piamente que Josie está na América, com a sua família, e que os sobrinhos são mais felizes no campo e devem estar bem porque isso é o que a preceptora diz. Josie diz-lhe que, basicamente, ele devia pensar por ele próprio e ver as coisas com os próprios olhos, e não ter outras pessoas tratarem dos seus assuntos por ele – foi assim que ele se meteu nesta alhada.

Eu percebi desde logo como tudo ficou misturado, mas imagino que todo o livro esteja construído para tentar fazer com que o leitor acredite que não há nenhum vilão, antes só pessoas que achavam estar a fazer o mais correcto, mesmo sendo o errado.

No fim, foi um livro que acabei por gostar, porque a Josie conquistou-me e conseguiu fazer com que Marcus percebesse os seus erros e tomasse as decisões certas. E no fim, como deveria ser, toda a família se reúne na América para uma visita com as personagens dos livros anteriores (que eu não li). Um final feliz, sem dúvida.


sexta-feira, 23 de junho de 2017

[Livro] Three Weeks With A Princess, de Vanessa Kelly

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Série: The Improper Princesses #2
Autor(a): Vanessa Kelly
Editora: Zebra
Páginas: 352
Data de Publicação: 27 de Junho de 2017

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Sinopse:
In Vanessa Kelly's captivating series, three young women are descended from royalty--in the most improper way. But that doesn't stop them from pursuing lives rich in adventure…

Lia Kincaid, illegitimate daughter of the Duke of York, comes from a long line of notorious women. Raised by her grandmother, formerly mistress to the late Marquess of Lendale, she has little hope of a respectable marriage. But the new marquess, her childhood friend, Jack Easton, would make a very desirable protector… if he weren't too honorable to take her to bed. It's bad enough being saddled with a title he never desired. Now Jack must resist the beautiful woman he desires far too much. Duty calls, and he is duty-bound to choose a wealthy bride. But then Lia makes another outrageous suggestion: asking Jack to devise some tests to find her the perfect paramour. Tests that involve flirting, kissing, and other pleasurable pursuits. Tests that, in a matter of weeks, could transform friendship into the ton's greatest scandal, igniting a passion even duty can't deny…
~ Recebemos este livro através do site NetGalley, em troca desta opinião honesta. Obrigada! ~

Opinião:
A maioria dos pedidos de livros que faço através do site NetGalley são recusados e, por isso, tenho practicamente deixado de os fazer. Mas quando vi este livro não consegui resistir! Tenho andado a ver esta capa quase diariamente (maioritariamente no facebook de algumas das minhas autoras favoritas) e, honestamente, ainda não tinha lido a sinopse. Quando a li no NetGalley, achei que não perdia nada em tentar pedir para ler – e fiquei tão contente quando o pedido foi aceite!!

Este é o meu primeiro livro da Vanessa Kelly, ainda que não seja o primeiro desta série. Adoraria ter lido o primeiro livro antes deste (vou tentar lê-lo em breve!) porque gostei imenso de ver as personagens principais do livro 1 aqui.

As minhas histórias favoritas são normalmente de amigos a amantes/casais, porque normalmente quer dizer que se conhecem há algum tempo e há mais do que aquela atracção instantânea que neste género de livros leva depois a que as personagens se conheçam e não ao contrário. Aqui, o Jack e a Lia são de mundos completamente diferentes que se misturaram e acabaram por se tornar melhores amigos, o que é um óptimo começo para um casal.

É um livro cheio de aventura que tenta mostrar um pouco o lado mais negro que muitas vezes esquecemos com livros deste género. Gostei do Jack apesar de achar que por vezes ele era mais controlador que protector... Eu percebia o porquê de ele agir assim, mas também achei que ele não fazia nada para mudar a situação, apenas reclamava depois de ela acontecer. Apesar disso, teve os seus bons momentos, e foi uma boa personagem masculina principal. Lia, por outro lado, é uma personagem muito activa, muito forte, muito “tratar do assunto pelas própria mãos”, o que gostei bastante. É muito determinada e leal (não só ao Jack), e sabe o que quer e não deixa que nada nem ninguém se ponha no seu caminho.

Não gostei da mãe da Lia – não era suposto, certo? Ela foi uma boa personagem para servir de comparação com a filha, exacerbando as qualidades da filha, como o seu bom coração e generosidade. A avó de Lia é adorável e tenho a certeza que ela sabia o desenvolvimento e fim do livro mesmo antes de Jack e Lia o saberem! Não gostei que a Gillian (a prima da Lia) tivesse levado uma chapada simplesmente por ter defendido a família, assim como não gostei que Jack permitisse que a mãe dele fosse tão horrível para a Lia simplesmente por ela ter o mesmo apelido que a mãe a avó (okay, sim, e fazer lembrar os maus bocados da vida da senhora – mas a Lia não tinha culpa disso!) – não achei justo ela tentar fazer de Lia um exemplo.

A nova família de Lia foi muito querida e protectora (olá personagens do livro 1!) e eu gostei de como tentaram fazer com que Lia se sentisse em casa e parte integrante de toda a família desde o momento que souberam da sua existência.

Jack e Lia tiveram uma relação um pouco estranha. Amigos de infância, ele era, na verdade, o único e melhor amigo de Lia, e ela tinha uma paixoneta por ele mas nunca o perseguiu. A casa dele era practicamente a casa dela, pois ela passava lá mais tempo que ele e fazia o seu melhor para cuidar da casa e ajudar sempre que possível (de graça). Ele apenas percebeu que gostava dela mais do que uma relação de amigos/irmãos quando Lia lhe falou do plano (ideal, genial!) maluco da avó de Lia que propunha que Jack fosse seu amante e ajudasse Lia a descobrir um protector rico. Para mim, faltou alguma sedução e romance no livro. Só mais para o fim é que temos alguma acção entre as duas personagens.

No fim de tudo, foi um livro de que gostei e que li num só dia. Um livro que me introduziu a uma nova autora que planeio continuar a seguir, apesar dos pequenos detalhes que gostaria de ter visto mais explorados.

domingo, 18 de junho de 2017

[As Lições do Amor] Qual a mais deliciosa?

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Capa mais deliciosa: A capa nacional (a da direita)

Porquê?
Carla: Prefiro, tal como a Joana, a capa nacional. Não só gosto muito mais da imagem que tem como base, como da composição e da paleta de cores escolhida para o lettering.

Joana: Prefiro a capa portuguesa. O enquadramento tanto do título como do nome da autora parece-me melhor e gosto das cores e da imagem usada, é romântica sem ser demasiado óbvia.


E vocês, qual a vossa favorita?




As Lições do Amor (Scandalous Gentlemen of St. James #1) (Joana)

sexta-feira, 16 de junho de 2017

[Livro] Shadow Spell, de Nora Roberts

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Título em Português:--
Série: Os Primos O’Dwyer #2
Autor(a): Nora Roberts
Editora: --
Páginas: --
Data de Publicação: --

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Sinopse:
With the legends and lore of Ireland running through his blood, falconer Connor O'Dwyer is proud to call County Mayo home. It's where his sister, Branna, lives and works, where his cousin, Iona, has found true love, and where his childhood friends form a circle that can't be broken....
A circle that is about to be stretched out of shape — by a long-awaited kiss.
Meara Quinn is Branna's best friend, a sister in all but blood. Her and Connor's paths cross almost daily, as Connor takes tourists on hawk walks and Meara guides them on horseback across the lush countryside. She has the eyes of a gypsy and the body of a goddess...things Connor has always taken for granted — until his brush with death propels them into a quick, hot tangle.
Plenty of women have found their way to Connor's bed, but none to his heart until now. Frustratingly, Meara is okay with just the heat, afraid to lose herself — and their friendship — to something more. But soon, Connor will see the full force and fury of what runs in his blood. And he will need his family and friends around him when his past rolls in like the fog, threatening an end to all he loves....?


Opinião:
Começo por dizer que gostei menos deste livro que do primeiro – mas gostei dele na mesma.

O que me ficou a faltar neste livro foi o romance de Connor e Meara – pareceu-me um pouco fraco. Gostei das viagens aos antepassados e de toda a magia, mas o romance ficou um pouco aquém. Talvez porque para mim eles estavam melhores como personagens individuais e solteiros do que como casal. As amizades entre as várias personagens continuam a ser das melhores partes, assim como todo o companheirismo.

Apesar disso, foi um bom livro, que nos deixa a querer mais e me deixou ansiosa pelo terceiro livro!

terça-feira, 13 de junho de 2017

[Filme] Wonder Woman, de Patty Jenkins

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Título em Português: Mulher-Maravilha
Realização: Patty Jenkins
Argumento: Allan Heinberg (argumento), Zack Snyder (estória de)
Elenco Principal: Gal Gadot, Chris Pine, Robin Wright
Ano: 2017 | Duração: 2h 21min
Sinopse:
Antes de ser a Mulher-Maravilha, era Diana, a princesa das Amazonas, treinada para ser uma guerreira invencível. Criada numa ilha paradisíaca protegida do mundo exterior, é quando um piloto americano que cai nas suas águas e fala sobre o enorme conflito que acontece no mundo, Diana deixa a sua casa, convencida que pode parar essa ameaça. A combater ao lado de homens numa guerra para acabar todas as guerras, Diana irá descobrir a capacidade máxima dos seus poderes… e o seu verdadeiro destino.

Opinião:
Eu nem sei se vou ser capaz de passar para palavras o que senti ao ver Wonder Woman. Eu estava tão ansiosa por ansiosa por este filme, mas ao mesmo tempo tão receosa que o filme não fosse capaz de estar ao nível do que era preciso. Mas foi um receio em vão porque a Wonder Woman está maravilhosa (pun intended!).

É certo que o filme tem as suas falhas, não há filmes perfeitos, mas Wonder Woman atingiu as minhas espectativas, e talvez mais. Não é o primeiro filme de super-heróis realizado por uma mulher, mas é o primeiro realizado por uma mulher em que o filme é centrado numa mulher, e eu não poderia estar mais orgulhosa do produto final. Wonder Woman não é um filme com uma personagem feminina, mas claramente para um público masculino – nem de perto nem de longe.


Diana Prince, a nossa querida Wonder Woman, é um exemplo para todas as meninas por esse mundo fora. Forte, determinada, com o coração no sítio certo, e que não deixa de ser feminina. Fiquei tão satisfeita com a representação feminina neste filme (as Amazonas são qualquer coisa de extraordinárias) que, mesmo o filme em geral tendo os seus defeitos, fiquei tremendamente contente com ele. Assim que terminou eu só conseguia dizer que estava tão, mas tão, orgulhosa de Wonder Woman. E para mim fez com que este se tornasse no meu filme favorito de super-heróis e super-heroínas. Quero revê-lo brevemente!


sábado, 10 de junho de 2017

[Livro] Addicted to the Duke, de Bronwen Evans

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Título em Português: --
Série:Imperfect Lords #1
Autor(a): Bronwen Evans
Editora: Loveswept
Páginas: 260
Data de Publicação: 13 de Junho de 2017

Sinopse:
Alexander Sylvester Bracken, Duke of Bedford, has a mission: sail to the Mediterranean and track down Lady Hestia Cary’s missing father. It is a straightforward task, but for two rather vexing complications. First, the sea holds painful memories; second, for her own safety, Hestia is to accompany him. As Alex battles the demons of his past, he must also resist Hestia’s surprisingly skillful attempts at seduction. After all, Alex has sworn to leave her untouched, and he intends to honour that vow—until he can properly ask the Earl’s blessing.
Ever since His Grace rescued Hestia from the arms of a Turkish pirate six long years ago, her heart has belonged to Alex. So when he agrees to help find her father, Hestia is thrilled. Although Alex tries to hide it, there’s passion in his eyes—and a frisson of desire in the air—whenever they meet. On board ship, miles from home, Alex won’t be able to deny her any longer. But with scoundrels lying in wait, she may not live to tell the tale of her conquest.
~ Recebemos este eARC através do NetGalley, em troca desta opinião honesta. Obrigada! ~


Opinião:
Quando vi o tema que envolvia este livro pensei que seria interessante ver como a autora lidava com o problema do vício do ópio e láudano há uns séculos atrás. E devo dizer que não foi mal apresentado, apesar de ter tido alguns problemas para mim.

Alex Bracken esteve dois anos preso em cativeiro nas mãos de um pirata turco que o fez tomar ópio e depender deste. Quando finalmente conseguiu escapar, obviamente que teve uma luta difícil para largar o vício e essa luta continuava diariamente. Mas mesmo tendo largado o ópio, os pesadelos de tudo o que lhe tinha acontecido durante aqueles dois anos continuava a assombrá-lo e por isso Alex começou a tomar uma gota ocasional de láudano para o ajudar a dormir – o que poderia criar uma nova dependência (apesar de na altura não o láudano não ser visto como uma substância viciante).

Alex escapou com a ajuda do pai de Hestia e, por isso, devia-lhe a vida. Quando este lhe pede ajuda para salvar a filha do mesmo pirata que o tinha raptado, Alex não hesita e volta ao local que mais odeia e salva-a. Na altura, a jovem de 15 anos desenvolve uma paixoneta por Alex, por ele a ter salvo, e vê-o apenas como um herói. Alex começa a gostar dela mas o pai da jovem não aprova a união.

Anos depois Hestia recorre a Alex quando pensa que estão a tentar enganá-la ao dizerem que o seu pai morreu e este, com ela, volta novamente às ilhas gregas, onde o pirata turco dos seus pesadelos se encontra. Durante esta viagem, Hestia percebe que Alex não é só aquela visão apaixonada que ela tinha de menina, mas um homem com problemas e que continua a ser assombrado diariamente. Mas isso não a afasta, pelo contrário. Apesar dos meus elogios à força destas personagens, sinceramente não foram das minhas favoritas. Achei Hestia um pouco irritante e Alex... bem, não sei. Estava constantemente a ser relembrada de todos os efeitos que o ópio tinha e ao fim de uns capítulos já podia dizer de cor aquilo que autora ia repetir sobre esse vício. Claro que a luta é constante e dura, mas a história podia mostrar isso sem serem só diálogos internos.

O pai de Hestia é egoísta e não presta atenção à filha, deixando-a sozinha com a tia meses e meses enquanto se aventurava nas ilhas gregas. Além de que não trata Alex da melhor maneira.

Foi um livro diferente do habitual, mas acho que não resultou para mim.