Título em Português: --
Série: Mail-Order Brides #4
Autor(a): Joan Johnston
Editora: Dell
Páginas: 368
Data de Publicação: 25 de Julho de 2017
Série: Mail-Order Brides #4
Autor(a): Joan Johnston
Editora: Dell
Páginas: 368
Data de Publicação: 25 de Julho de 2017
Sinopse:
Two years have passed since Josie Wentworth was bought from the Sioux for a gold watch and whisked back to England by Marcus Wharton, the Duke of Blackthorne. When Marcus breaks his promise to return Josie to America, she ends up as a maid in the home of his charming but neglected nephews. Once Josie’s long-lost family finds her, however, the suddenly wealthy heiress sets out to save the two boys from their indifferent uncle—and teach the duke a lesson in honor.
Learning that Marcus is seeking a rich American bride to save his estate, Josie plots to catch his eye—certain he’ll never recognize the beauty she’s become as the ragged captive he rescued. But Josie doesn’t wager on her marital charade taking a tender turn, as the nobleman she’s despised for years proves to be a very different man than she’s imagined. And there’s no denying his passionate caresses, as she falls deeper under the spell of a husband determined to claim her heart
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Opinião:
Este livro foi um pouco estranho. Não porque foi mau, pelo contrário, mas criou por vezes sentimentos contraditórios.
Marcus Wharton, Duque de Blackthorne, manteve-me sempre um pouco na dúvida. Heroico o suficiente para salvar uma rapariga e poder morrer ao fazê-lo, mas não o suficiente para a ver entregue pessoalmente em porto seguro. Eu sei que ele a entrega ao seu melhor amigo e futuro cunhado, mas mesmo assim. Se eu tivesse salvo alguém e cuidado dessa pessoa praticamente todos os dias para ter a certeza que iria sobreviver, não a deixaria com mais ninguém. Mesmo que houvesse algo atenuante.
O mesmo com o “abandono” dos sobrinhos. Para alguém que diz amá-los, não deveria bastar uma carta muito ocasional da perceptora. Pelo menos uma visita por ano (mais, na minha opinião, mas vamos manter a barra baixa) para ter a certeza que eles eram bem cuidados e que estavam a aprender o que deviam – concordo com heroína, em como Marcus devia ter mandado os rapazes irem viver com ele, mas compreendo que no início pudesse ter sido uma decisão difícil – mas não sempre.
Josie é forte e obstinada, determinada a conseguir a sua vingança por ter sido feita criada e não a terem enviado para casa, para a América, mas também determinada a cuidar dos dois rapazes praticamente abandonados pelo duque. Quando a oportunidade aparece, Josie fica dividida entre voltar logo a casa e vingar-se ao mesmo tempo que tenta levar os rapazes com ela para a América. Escolhendo a segunda opção, Josie engana o duque, convencida que ele é o vilão de toda a história. Mas à medida que o conhece, percebe que ele é um homem partido e que acredita piamente que Josie está na América, com a sua família, e que os sobrinhos são mais felizes no campo e devem estar bem porque isso é o que a preceptora diz. Josie diz-lhe que, basicamente, ele devia pensar por ele próprio e ver as coisas com os próprios olhos, e não ter outras pessoas tratarem dos seus assuntos por ele – foi assim que ele se meteu nesta alhada.
Eu percebi desde logo como tudo ficou misturado, mas imagino que todo o livro esteja construído para tentar fazer com que o leitor acredite que não há nenhum vilão, antes só pessoas que achavam estar a fazer o mais correcto, mesmo sendo o errado.
No fim, foi um livro que acabei por gostar, porque a Josie conquistou-me e conseguiu fazer com que Marcus percebesse os seus erros e tomasse as decisões certas. E no fim, como deveria ser, toda a família se reúne na América para uma visita com as personagens dos livros anteriores (que eu não li). Um final feliz, sem dúvida.
Este livro foi um pouco estranho. Não porque foi mau, pelo contrário, mas criou por vezes sentimentos contraditórios.
Marcus Wharton, Duque de Blackthorne, manteve-me sempre um pouco na dúvida. Heroico o suficiente para salvar uma rapariga e poder morrer ao fazê-lo, mas não o suficiente para a ver entregue pessoalmente em porto seguro. Eu sei que ele a entrega ao seu melhor amigo e futuro cunhado, mas mesmo assim. Se eu tivesse salvo alguém e cuidado dessa pessoa praticamente todos os dias para ter a certeza que iria sobreviver, não a deixaria com mais ninguém. Mesmo que houvesse algo atenuante.
O mesmo com o “abandono” dos sobrinhos. Para alguém que diz amá-los, não deveria bastar uma carta muito ocasional da perceptora. Pelo menos uma visita por ano (mais, na minha opinião, mas vamos manter a barra baixa) para ter a certeza que eles eram bem cuidados e que estavam a aprender o que deviam – concordo com heroína, em como Marcus devia ter mandado os rapazes irem viver com ele, mas compreendo que no início pudesse ter sido uma decisão difícil – mas não sempre.
Josie é forte e obstinada, determinada a conseguir a sua vingança por ter sido feita criada e não a terem enviado para casa, para a América, mas também determinada a cuidar dos dois rapazes praticamente abandonados pelo duque. Quando a oportunidade aparece, Josie fica dividida entre voltar logo a casa e vingar-se ao mesmo tempo que tenta levar os rapazes com ela para a América. Escolhendo a segunda opção, Josie engana o duque, convencida que ele é o vilão de toda a história. Mas à medida que o conhece, percebe que ele é um homem partido e que acredita piamente que Josie está na América, com a sua família, e que os sobrinhos são mais felizes no campo e devem estar bem porque isso é o que a preceptora diz. Josie diz-lhe que, basicamente, ele devia pensar por ele próprio e ver as coisas com os próprios olhos, e não ter outras pessoas tratarem dos seus assuntos por ele – foi assim que ele se meteu nesta alhada.
Eu percebi desde logo como tudo ficou misturado, mas imagino que todo o livro esteja construído para tentar fazer com que o leitor acredite que não há nenhum vilão, antes só pessoas que achavam estar a fazer o mais correcto, mesmo sendo o errado.
No fim, foi um livro que acabei por gostar, porque a Josie conquistou-me e conseguiu fazer com que Marcus percebesse os seus erros e tomasse as decisões certas. E no fim, como deveria ser, toda a família se reúne na América para uma visita com as personagens dos livros anteriores (que eu não li). Um final feliz, sem dúvida.
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