Título em Português:--
Série:--
Autor(a): Mariah Stewart, Terri Brisbin, Cara Marsi, Kate Welsh, Martha Schroeder, Gwendolyn Schuler, Georgia Dickson
Editora: Luckenbooth Press
Páginas: 426
Data de Publicação: 25 de Abril de 2017
Série:--
Autor(a): Mariah Stewart, Terri Brisbin, Cara Marsi, Kate Welsh, Martha Schroeder, Gwendolyn Schuler, Georgia Dickson
Editora: Luckenbooth Press
Páginas: 426
Data de Publicação: 25 de Abril de 2017
Sinopse:
BRANDYWINE Brides ~ A Blackwood Legacy Anthology. One Family – Seven Generations – A Legacy of Love
Almost three centuries ago, a Scottish convict was sold into indentured servitude in Philadelphia and given a second chance at a life far from the country of his birth. In the years since, the farm secured by Finlan Blackwood’s efforts would grow and thrive in the Brandywine River valley just as his family and descendants did. Today, Blackwood Farm is one of the largest and most successful farms in Chester County. But it took the sacrifices and best efforts of each generation to make it so.
1721 – In A Traitor’s Heart by Terri Brisbin, a convicted traitor from the Jacobite Rising must find a way to rescue a widow from an unscrupulous man’s plans for her. . . and for the lands she holds.
1779 – In A Patriots’ Heart by Gwendolyn Schuler, a wounded British officer hiding a secret puts the daughter of Blackwood Farm’s owner in danger by his presence in their home.
1865 – In Wounded Heart by Martha Schroeder, a damaged Union soldier arrives home to find his childhood sweetheart is the one trying to save his family’s farm.
1919 – In Heart’s Song by Georgia Dickson, when the current owner of Blackwood Farm returns from the Great War, everything looks different to him, even the possibility of love.
1943 – In Painted Promises by Kate Welsh, the Blackwood heir, working for the war effort at home, is the only one who can help a woman who fought with the resistance in Europe before she escaped the horrors of war.
1971 – In We’ve Only Just Begun by Cara Marsi, the Blackwood son, suffering from the effects of Vietnam, meets exactly the kind of woman he needs, even if she doesn’t want to be the one.
2017 – In Finn’s Legacy by Mariah Stewart, when a writer comes to Blackwood Farm to interview the family matriarch, the last thing she expects is a reunion with the man who broke her heart before he left for Iraq four years ago.
Seven Blackwood generations. Seven loves worth fighting for!
~ Recebemos este livro através da autora Terri Brisbin, obrigada! ~
Opinião:
É um pouco difícil falar de uma antologia sem falar das histórias individuais. Para não me alongar muito, vou dizer algumas palavras sobre cada uma e depois fazer uma opinião mais geral.
A única autora que conheço das que escreveram esta antologia é a Terri Brisbin, e com ela estou habituada a romances históricos na época da Regência em Inglaterra, romances medievais ou com guerreiros escoceses na Escócia, por isso esta primeira história foi um pouco diferente. Em A Traitor’s Heart, Finlan Blackwood é enviado para os EUA depois da revolta jacobita, como castigo pela sua traição ao rei. Aqui, conhece um quaker, um Americano que faz parte da Sociedade dos Amigos. Como tal, ele compra Finlan mas acima de tudo é um amigo e um patrão, não um dono. A sentença de Finlan é de 5 anos. Depois desse tempo, é um homem livre para começar uma nova vida na América. E é quase no fim dos 5 anos que Finlan, é forçado a tomar uma decisão. Elizabeth, uma viúva que ele conhece e para quem fazia pequenos trabalhos, tem uma dívida enorme e vai perder a sua casa e o seu terreno. Finlan oferece-se para a levar para outra zona dos EUA e deixá-la com familiares escoceses enquanto acaba o seu tempo. Desesperada e sem outra opção, Elizabeth aceita e é visível a luta interna tanto de Finlan como de Elizabeth sobre o quanto gostam um do outro mas cada um acredita não ser bom o suficiente um para o outro. Richard Montgomery, o quaker, tem um papel importante, que não vou contar mais, mas tudo acaba por se desenrolar da melhor maneira possível, e Finlan e Elizaebeth têm o seu final feliz. O meu único ponto negativo neste enredo foi conhecer tão pouco da história do casal, como se conheceram, como começaram a gostar um do outro... Achei um pouco repentino, mas tirando isso, é um conto com um romance muito, muito leve.
Em A Patriots’ Heart, de Gwendolyn Schuler, temos uma história que tem por base o efeito Florence Nightingale, ou seja, uma médica/enfermeira que se apaixona pelo seu paciente (e vice-versa). Apesar disso, esta foi a minha história favorita. Tudo porque mostrou um crescer de emoções, de conhecimento mútuo. Conseguiu prender muito mais a minha atenção e fui interessante ver como alguém que tinha aprendido de Finlan Blackwood os ideais da Sociedade de Amigos, ainda que não fizesse parte dela, lida com uma guerra à porta de casa, tentando manter-se neutro sem deixar de lado as suas convicções – Elias Blackwood é um homem complicado mas honrado e generoso. Gostei de Margi e de como esta mulher forte ajuda mesmo achando que a pessoa que está a ajudar poderá estar “do lado errado” da guerra. O Capitão Hamilton é charmoso e acaba por conquistar toda a família com bastante facilidade, o que, por sua vez, conquista o leitor. Foi sem dúvida a minha história favorita.
Em Wounded Heart,de Martha Schroeder temos uma história também interessante, que nos traz uma família separada pela guerra e uma jovem que é enganada pelo próprio irmão. A história revolve à volta de um drama familiar, intrigas e coscuvilhices que ajudam o leitor a simpatizar com as personagens principais, Charles Blackwood e Tessa. Lê-se bem, mas gostava de ter sabido mais sobre a irmã de Charles, Louisa Blackwood e de como esta casou e manteve com um homem tão horrível como o irmão de Tessa. Gostava de ter visto alguns pontos mais desenvolvidos e, apesar de repentino, gostei do romance de Tessa e Charles.
Em Heart’s Song de Georgia Dickson, Ethan Blackwood volta de guerra com uma amputação e apesar, de ter uma prótese e conseguir fazer praticamente tudo, tem medo de ser um homem incompleto para a mulher por quem se apaixona, Serena Jordan, uma professora de música e também música ela própria. Ethan e Serena apaixonam-se à primeira vista e, para mim, isso não é das coisas mais atraentes numa história... Luxúria, atracção, sim, agora amor? Hum... não. Se pusermos isso de parte, eles vão-se conhecendo e criando oportunidade para o romance florescer, com a ajuda da amiga de infância de Ethan e amiga de Serena, Lillie. É um romance rápido e sem muitas complicações, que levam algumas escolhas pessoais mas nada de muito extraordinário.
Já em Painted Promises de Kate Welsh, temos um herói que queria ter ido para a guerra mas serve o seu país criando mantimentos para as tropas, e uma heroína que foge da guerra e viu horrores. Meri é uma pintora incrível que se expressa através da sua arte e Callum é um jovem que já viu outras pessoas lidarem com o stress pós-traumático (SPT) que a guerra causa à maioria destas, e acha que não consegue ajudar Meri mas, na verdade, acaba por ser o único com quem ela se abre. A história deles é interessante e acaba por se continuar a desenvolver durante as próximas duas histórias.
Continuando em We’ve Only Just Begun de Cara Marsi, Stephen Blackwood, filho de Meri e Callum, volta de guerra do Vietname não a mesma pessoa que foi. Aqui é ainda mais visível os efeitos de STP e a maneira como a guerra pode mudar a visão de alguém do mundo. Stephen quer, acima de tudo, salvar vidas e isso implica deixar a quinta e o terreno de Blackwood com o pai e afastar-se da sua história familiar. Mas ele quer fazer o seu próprio caminho e, após alguma resistência inicial, os pais apoiamno incondicionalmente. Durante esta jornada, Stephen conhece Elena, uma jovem designer de jóias que está afastada da família. Com muitas referências à época em que este conto se passa, a história acaba por se tornar um pouco repetitiva, com muitas descrições das roupas usadas como que para nos orientar nos 70. Gostaria de ter sabido mais de como Elena resolveu as coisas com a família e, sinceramente, não gostei muito que ela e o pai conseguissem com tanta facilidade, voltar a darem-se bem, tendo em conta as razões pelas quais se afastaram. Mais não digo, excepto que esta história soube a pouco, muita paixão e pouco romance, sinceramente.
Por fim, In Finn’s Legacy de Mariah Stewart. Finn (Finlan, pessoal?) lutou no Médio Oriente e agora que voltou a casa tem de lidar com as decisões que tomou antes de partir. Antes de mais, de referir que Finn e Sophie são netos super atenciosos que adoram os avós, Meri e Callum. E Finn, para manter o legado da família vai-se tornar “agricultor” e gestor da propriedade. Mas tudo isto é descoberto à medida que vamos conhecendo Finn e a sua relação com Abby, a jovem escritora que Meri pede para ir escrever sobre os seus quadros. Finn e Abby conheciam-se e estavam apaixonados desde o sétimo ano. Já tinhama até planos de casamento combinados quando ele decide, do nada, dizer que vai para a guerra no Médio Oriente e que é melhor separarem-se. Abby, obviamente fica muito magoada e quando o volta a ver, é difícil para os dois. Depois de algum esforço das duas partes, lá conseguem falar e explicar o porquê das suas decisões e reacções e Abby e Finn voltam-se a juntar-se e, provavelmente a vão viver felizes para sempre.
Uma das peças-chave que une todas estas histórias é o luckenbooth, um objecto tipo pregadeira que foi passado de geração em geração e dado às mulheres dos homens Blackwood e usado pelos bebés no seu baptizado. O luckenbooth da história é dado por Finlan a Elizabeth e tem ametistas, sendo semelhante ao que a mãe dele teria originalmente na Escócia. É um belo elemento de ligação, além de toda a genealogia das histórias.
Em geral, foi um livro bom, que teve para mim alguns pontos que podiam ter sido melhorados e, por azar, teve uma leitora que não é muito fã de coisas de guerra - mesmo não se passando DURANTE alguma guerra, todos os contos revolvem à volta de guerras. Gostaria de ter visto menos espaçamento de datas nas épocas mais antigas e saltos temporais mais pequenos mas percebo que nem todas as autoras se sentissem confortáveis a escrever nas diferentes épocas. É um livro para os amantes de romances curtos e rápidos, com ligações entre eles. Fãs de histórias familiares ficarão agradavelmente agrados.
É um pouco difícil falar de uma antologia sem falar das histórias individuais. Para não me alongar muito, vou dizer algumas palavras sobre cada uma e depois fazer uma opinião mais geral.
A única autora que conheço das que escreveram esta antologia é a Terri Brisbin, e com ela estou habituada a romances históricos na época da Regência em Inglaterra, romances medievais ou com guerreiros escoceses na Escócia, por isso esta primeira história foi um pouco diferente. Em A Traitor’s Heart, Finlan Blackwood é enviado para os EUA depois da revolta jacobita, como castigo pela sua traição ao rei. Aqui, conhece um quaker, um Americano que faz parte da Sociedade dos Amigos. Como tal, ele compra Finlan mas acima de tudo é um amigo e um patrão, não um dono. A sentença de Finlan é de 5 anos. Depois desse tempo, é um homem livre para começar uma nova vida na América. E é quase no fim dos 5 anos que Finlan, é forçado a tomar uma decisão. Elizabeth, uma viúva que ele conhece e para quem fazia pequenos trabalhos, tem uma dívida enorme e vai perder a sua casa e o seu terreno. Finlan oferece-se para a levar para outra zona dos EUA e deixá-la com familiares escoceses enquanto acaba o seu tempo. Desesperada e sem outra opção, Elizabeth aceita e é visível a luta interna tanto de Finlan como de Elizabeth sobre o quanto gostam um do outro mas cada um acredita não ser bom o suficiente um para o outro. Richard Montgomery, o quaker, tem um papel importante, que não vou contar mais, mas tudo acaba por se desenrolar da melhor maneira possível, e Finlan e Elizaebeth têm o seu final feliz. O meu único ponto negativo neste enredo foi conhecer tão pouco da história do casal, como se conheceram, como começaram a gostar um do outro... Achei um pouco repentino, mas tirando isso, é um conto com um romance muito, muito leve.
Em A Patriots’ Heart, de Gwendolyn Schuler, temos uma história que tem por base o efeito Florence Nightingale, ou seja, uma médica/enfermeira que se apaixona pelo seu paciente (e vice-versa). Apesar disso, esta foi a minha história favorita. Tudo porque mostrou um crescer de emoções, de conhecimento mútuo. Conseguiu prender muito mais a minha atenção e fui interessante ver como alguém que tinha aprendido de Finlan Blackwood os ideais da Sociedade de Amigos, ainda que não fizesse parte dela, lida com uma guerra à porta de casa, tentando manter-se neutro sem deixar de lado as suas convicções – Elias Blackwood é um homem complicado mas honrado e generoso. Gostei de Margi e de como esta mulher forte ajuda mesmo achando que a pessoa que está a ajudar poderá estar “do lado errado” da guerra. O Capitão Hamilton é charmoso e acaba por conquistar toda a família com bastante facilidade, o que, por sua vez, conquista o leitor. Foi sem dúvida a minha história favorita.
Em Wounded Heart,de Martha Schroeder temos uma história também interessante, que nos traz uma família separada pela guerra e uma jovem que é enganada pelo próprio irmão. A história revolve à volta de um drama familiar, intrigas e coscuvilhices que ajudam o leitor a simpatizar com as personagens principais, Charles Blackwood e Tessa. Lê-se bem, mas gostava de ter sabido mais sobre a irmã de Charles, Louisa Blackwood e de como esta casou e manteve com um homem tão horrível como o irmão de Tessa. Gostava de ter visto alguns pontos mais desenvolvidos e, apesar de repentino, gostei do romance de Tessa e Charles.
Em Heart’s Song de Georgia Dickson, Ethan Blackwood volta de guerra com uma amputação e apesar, de ter uma prótese e conseguir fazer praticamente tudo, tem medo de ser um homem incompleto para a mulher por quem se apaixona, Serena Jordan, uma professora de música e também música ela própria. Ethan e Serena apaixonam-se à primeira vista e, para mim, isso não é das coisas mais atraentes numa história... Luxúria, atracção, sim, agora amor? Hum... não. Se pusermos isso de parte, eles vão-se conhecendo e criando oportunidade para o romance florescer, com a ajuda da amiga de infância de Ethan e amiga de Serena, Lillie. É um romance rápido e sem muitas complicações, que levam algumas escolhas pessoais mas nada de muito extraordinário.
Já em Painted Promises de Kate Welsh, temos um herói que queria ter ido para a guerra mas serve o seu país criando mantimentos para as tropas, e uma heroína que foge da guerra e viu horrores. Meri é uma pintora incrível que se expressa através da sua arte e Callum é um jovem que já viu outras pessoas lidarem com o stress pós-traumático (SPT) que a guerra causa à maioria destas, e acha que não consegue ajudar Meri mas, na verdade, acaba por ser o único com quem ela se abre. A história deles é interessante e acaba por se continuar a desenvolver durante as próximas duas histórias.
Continuando em We’ve Only Just Begun de Cara Marsi, Stephen Blackwood, filho de Meri e Callum, volta de guerra do Vietname não a mesma pessoa que foi. Aqui é ainda mais visível os efeitos de STP e a maneira como a guerra pode mudar a visão de alguém do mundo. Stephen quer, acima de tudo, salvar vidas e isso implica deixar a quinta e o terreno de Blackwood com o pai e afastar-se da sua história familiar. Mas ele quer fazer o seu próprio caminho e, após alguma resistência inicial, os pais apoiamno incondicionalmente. Durante esta jornada, Stephen conhece Elena, uma jovem designer de jóias que está afastada da família. Com muitas referências à época em que este conto se passa, a história acaba por se tornar um pouco repetitiva, com muitas descrições das roupas usadas como que para nos orientar nos 70. Gostaria de ter sabido mais de como Elena resolveu as coisas com a família e, sinceramente, não gostei muito que ela e o pai conseguissem com tanta facilidade, voltar a darem-se bem, tendo em conta as razões pelas quais se afastaram. Mais não digo, excepto que esta história soube a pouco, muita paixão e pouco romance, sinceramente.
Por fim, In Finn’s Legacy de Mariah Stewart. Finn (Finlan, pessoal?) lutou no Médio Oriente e agora que voltou a casa tem de lidar com as decisões que tomou antes de partir. Antes de mais, de referir que Finn e Sophie são netos super atenciosos que adoram os avós, Meri e Callum. E Finn, para manter o legado da família vai-se tornar “agricultor” e gestor da propriedade. Mas tudo isto é descoberto à medida que vamos conhecendo Finn e a sua relação com Abby, a jovem escritora que Meri pede para ir escrever sobre os seus quadros. Finn e Abby conheciam-se e estavam apaixonados desde o sétimo ano. Já tinhama até planos de casamento combinados quando ele decide, do nada, dizer que vai para a guerra no Médio Oriente e que é melhor separarem-se. Abby, obviamente fica muito magoada e quando o volta a ver, é difícil para os dois. Depois de algum esforço das duas partes, lá conseguem falar e explicar o porquê das suas decisões e reacções e Abby e Finn voltam-se a juntar-se e, provavelmente a vão viver felizes para sempre.
Uma das peças-chave que une todas estas histórias é o luckenbooth, um objecto tipo pregadeira que foi passado de geração em geração e dado às mulheres dos homens Blackwood e usado pelos bebés no seu baptizado. O luckenbooth da história é dado por Finlan a Elizabeth e tem ametistas, sendo semelhante ao que a mãe dele teria originalmente na Escócia. É um belo elemento de ligação, além de toda a genealogia das histórias.
Em geral, foi um livro bom, que teve para mim alguns pontos que podiam ter sido melhorados e, por azar, teve uma leitora que não é muito fã de coisas de guerra - mesmo não se passando DURANTE alguma guerra, todos os contos revolvem à volta de guerras. Gostaria de ter visto menos espaçamento de datas nas épocas mais antigas e saltos temporais mais pequenos mas percebo que nem todas as autoras se sentissem confortáveis a escrever nas diferentes épocas. É um livro para os amantes de romances curtos e rápidos, com ligações entre eles. Fãs de histórias familiares ficarão agradavelmente agrados.