Título em Português: A prometida do Capitão
Série: Castles Ever After 3#
Autor(a): Tessa Dare
Editora: Topseller
Páginas: 304
Data de Publicação: 18 de Janeiro de 2016
Série: Castles Ever After 3#
Autor(a): Tessa Dare
Editora: Topseller
Páginas: 304
Data de Publicação: 18 de Janeiro de 2016
Sinopse:
Maddie é bonita e talentosa, pelo que todos esperam que ela se case em breve. Mas Maddie é muito tímida em relação aos homens, além de ter um medo terrível de espaços públicos e multidões.Para se livrar de ter de ir a festas e ser cortejada, ela inventa um noivo imaginário: um capitão escocês de nome MacKenzie, muito apaixonado e dedicado, a quem escreve cartas onde revela os seus mais íntimos desejos e anseios. Aproveitando as prolongadas ausências do capitão, que vive convenientemente longe por causa da guerra, Maddie vai conseguindo escapar à pressão de se apresentar à sociedade.Anos depois, porém, o inimaginável acontece: o capitão, produto da sua imaginação, aparece-lhe em carne e osso. Este capitão Logan MacKenzie é um soldado atraente, mas rude e selvagem. E o pior de tudo é que tem na sua posse as cartas de Maddie, aquelas que ela escreveu ao seu noivo fictício, e que contêm segredos inconfessáveis.Agora, o capitão pretende fazê-la cumprir todas as promessas que ela lhe fez e que nunca esperou ter de concretizar…
Opinião:
Gosto dos livros da Tessa Dare. As suas histórias são sempre diferentes e refrescantes – este livro não fugiu à regra.
Madeline Eloise Gracechurch (Maddie, para os amigos e família) é uma rapariga muito tímida e nós reconhecemos que o problema que ela tem é mais que a timidez que a família entende que ela tem – Maddie é agorofóbia. Sente-se mal rodeada por multidões (mais que duas ou três pessoas e já conheça a sentir-se encurralada) e por isso uma temporada em Londres, com bailes e mais ocasiões sociais seria a pior coisa que lhe poderia acontecer. O que fazer então? Ora vamos inventar um noivo apaixonado, não acham uma boa ideia?
Maddie cria o Capitão Mackenzie, um escocês que teria conhecido numa praia em Brigthon e que teria ido combater por Inglaterra. Um amor forte e repentino e um noivado prometido, Maddie consegue manter-se durante cinco anos afastada de tudo o que era ocasiões sociais mas a sua consciência começa a pesar-lhe por estar a mentir à sua família que, apesar de tudo, só queria o seu bem.
Com isto, Maddie decide que é altura de matar o Capitão. Uma morte de herói valente, que nos últimos momentos pensou apenas na sua amada que ficava sozinha em Inglaterra. Maddie faz até luto pelo seu amor (imaginário) morto e a família deixa-a ser solteira porque acha que ela está verdadeiramente de luto pelo capitão. A mentira foi tão bem orquestrada que um tio de Maddie que vivia na Escócia lhe deixa um castelo com terras, para onde ela vai ver com uma tia sua de quem muito gosta.
O problema reside, para mim, numa só coisa: quem mandou à Maddie contar mesmo tudo nas suas cartas? Sim, porque ela enviava as cartas para algum sítio e contava ao capitão tudo o que ia acontecendo na sua vida (também enviava umas a ela própria que serviam para mostrar como resposta do seu apaixonado). Gostei muito da maneira como ela escrevia as cartas e, mesmo não os tendo nos livros, conseguia perfeitamente imaginar os desenhos que ela fazia nas margens, desenhos esses referidos várias vezes:
Caracol, sim, porque o grande talento de Maddie era desenhar animais (e uma das partes mais giras do livro inclui lagostas!).
Tudo muda quando, um dia, está Maddie a observar as ditas lagostas e aparece “um homem, um grande homem” à porta e…não é que o Capitão MacKenzie é real? Bem, não é o que Maddie imaginou mas ele existe…e tem recebido as suas cartas – todas as suas cartas, incluindo as que contavam que Maddie tinha recebido um castelo com terras.
E é aqui que as coisas se tornam mais complicadas. Acabado de chegar da guerra com cinco companheiros que o continuam a ver como o seu líder, o Capitão MacKenzie está decido a fazer tudo o que for preciso para poder dar uma casa aos seus homens...incluindo casar com a rapariga inglesa que lhe escreveu todo o tipo de cartas e que, para sua indignação, o decidiu matar!
Maddie não quer, de todo, perder a sua independência e casar-se com alguém que não conhece mas que a conhece a ela. É querido vermos quão bem o Capitão se lembra dos pormenores que ela contava da sua vida, desde problemas com cremes que a sua tia lhe tinha dado a segredos que mais ninguém sabia. É difícil não querermos saber mais sobre alguém que sabe tanto sobre nós.
A relação deles vai evoluindo e eu gostei particularmente da relação de Maddie com os outros soldados, mostrou um outro seu lado a que de outra maneira não teríamos acesso. Também vamos percebendo a maneira de ser do Capitão e porquê de ele ter chegado ao ponto de ir casar com uma desconhecida. As suas intenções, apesar da chantagem, tornam-se compreensivas e quase altruístas.
Não querendo estragar a diversão do livro para ninguém, acrescento apenas que é um livro muito leve, que me fez rir diversas vezes e que, como os outros livros desta série, traz-nos uma história incomum que nos prende do início ao fim com deliciosos pormenores. Por vezes pode ter uma ou outra resolução apressada mas é algo ultrapassável. Digo ainda que tinha pensado dar apenas 4 estrelas ao livro mas, se um livro me faz rir tanto como este fez e me dá tão bons momentos, merece certamente a sua pontuação final. E acrescento que as lagostas lá fizeram o que a Maddie queria desesperadamente que acontecesse, desde quase o início do livro, viva!
Gosto dos livros da Tessa Dare. As suas histórias são sempre diferentes e refrescantes – este livro não fugiu à regra.
Madeline Eloise Gracechurch (Maddie, para os amigos e família) é uma rapariga muito tímida e nós reconhecemos que o problema que ela tem é mais que a timidez que a família entende que ela tem – Maddie é agorofóbia. Sente-se mal rodeada por multidões (mais que duas ou três pessoas e já conheça a sentir-se encurralada) e por isso uma temporada em Londres, com bailes e mais ocasiões sociais seria a pior coisa que lhe poderia acontecer. O que fazer então? Ora vamos inventar um noivo apaixonado, não acham uma boa ideia?
Maddie cria o Capitão Mackenzie, um escocês que teria conhecido numa praia em Brigthon e que teria ido combater por Inglaterra. Um amor forte e repentino e um noivado prometido, Maddie consegue manter-se durante cinco anos afastada de tudo o que era ocasiões sociais mas a sua consciência começa a pesar-lhe por estar a mentir à sua família que, apesar de tudo, só queria o seu bem.
Com isto, Maddie decide que é altura de matar o Capitão. Uma morte de herói valente, que nos últimos momentos pensou apenas na sua amada que ficava sozinha em Inglaterra. Maddie faz até luto pelo seu amor (imaginário) morto e a família deixa-a ser solteira porque acha que ela está verdadeiramente de luto pelo capitão. A mentira foi tão bem orquestrada que um tio de Maddie que vivia na Escócia lhe deixa um castelo com terras, para onde ela vai ver com uma tia sua de quem muito gosta.
O problema reside, para mim, numa só coisa: quem mandou à Maddie contar mesmo tudo nas suas cartas? Sim, porque ela enviava as cartas para algum sítio e contava ao capitão tudo o que ia acontecendo na sua vida (também enviava umas a ela própria que serviam para mostrar como resposta do seu apaixonado). Gostei muito da maneira como ela escrevia as cartas e, mesmo não os tendo nos livros, conseguia perfeitamente imaginar os desenhos que ela fazia nas margens, desenhos esses referidos várias vezes:
Meu caro imaginário Capitão MacKenzie, não és real nem nunca o serás.
Eu, por outro lado, sou uma verdadeira e eterna tola.
Deixo-te este desenho de um caracol.
Caracol, sim, porque o grande talento de Maddie era desenhar animais (e uma das partes mais giras do livro inclui lagostas!).
Tudo muda quando, um dia, está Maddie a observar as ditas lagostas e aparece “um homem, um grande homem” à porta e…não é que o Capitão MacKenzie é real? Bem, não é o que Maddie imaginou mas ele existe…e tem recebido as suas cartas – todas as suas cartas, incluindo as que contavam que Maddie tinha recebido um castelo com terras.
E é aqui que as coisas se tornam mais complicadas. Acabado de chegar da guerra com cinco companheiros que o continuam a ver como o seu líder, o Capitão MacKenzie está decido a fazer tudo o que for preciso para poder dar uma casa aos seus homens...incluindo casar com a rapariga inglesa que lhe escreveu todo o tipo de cartas e que, para sua indignação, o decidiu matar!
Maddie não quer, de todo, perder a sua independência e casar-se com alguém que não conhece mas que a conhece a ela. É querido vermos quão bem o Capitão se lembra dos pormenores que ela contava da sua vida, desde problemas com cremes que a sua tia lhe tinha dado a segredos que mais ninguém sabia. É difícil não querermos saber mais sobre alguém que sabe tanto sobre nós.
A relação deles vai evoluindo e eu gostei particularmente da relação de Maddie com os outros soldados, mostrou um outro seu lado a que de outra maneira não teríamos acesso. Também vamos percebendo a maneira de ser do Capitão e porquê de ele ter chegado ao ponto de ir casar com uma desconhecida. As suas intenções, apesar da chantagem, tornam-se compreensivas e quase altruístas.
Não querendo estragar a diversão do livro para ninguém, acrescento apenas que é um livro muito leve, que me fez rir diversas vezes e que, como os outros livros desta série, traz-nos uma história incomum que nos prende do início ao fim com deliciosos pormenores. Por vezes pode ter uma ou outra resolução apressada mas é algo ultrapassável. Digo ainda que tinha pensado dar apenas 4 estrelas ao livro mas, se um livro me faz rir tanto como este fez e me dá tão bons momentos, merece certamente a sua pontuação final. E acrescento que as lagostas lá fizeram o que a Maddie queria desesperadamente que acontecesse, desde quase o início do livro, viva!
•Romance com o Duque (Castles Ever After #1) (Joana)
•A Noiva do Marquês (Castles Ever After #2) (Joana)
Muito boa resenha, Joana. Tinha ido procurar a resenha desse livrinho pq li os dois primeiros livros da série, no entanto fiquei com o pé atrás com a sinopse desse terceiro. Mas minhas dúvidas foram muito bem sanadas e agora mal posso esperar para ler esse volume da série. ;)
ResponderEliminarObrigada Lívia :) claro que depende da pessoa que lê, mas para mim foi um livro bastante divertido que valeu bastante a pena. Espero que goste! :)
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