Título Original: The DUFF
Título em Português: --
Realização: Ari Sandel
Argumento: Josh A. Cagan (screenplay), Kody Keplinger (novel)
Elenco Principal: Mae Whitman, Bella Thorne, Robbie Amell
Ano: 2015 | Duração: 101 mins.
Título em Português: --
Realização: Ari Sandel
Argumento: Josh A. Cagan (screenplay), Kody Keplinger (novel)
Elenco Principal: Mae Whitman, Bella Thorne, Robbie Amell
Ano: 2015 | Duração: 101 mins.
Sinopse:
A high school senior instigates a social pecking order revolution after finding out that she has been labeled the DUFF - Designated Ugly Fat Friend - by her prettier, more popular counterparts.
Opinião:
Eu sou uma pessoa com um espírito muito aberto em relação a adaptações/remakes/reboots de obras (quer sejam literárias ou cinematográficas), mas isso não me impede que tenha determinados “requisitos” que desejo ver satisfeitos. Ainda assim, antes de uma avaliação comparativa, consigo separar as duas coisas. E para que é esta conversa toda? Porque vi The DUFF, de Ari Sandel, uma adaptação do livro homónimo de Kody Keplinger.
Começo por dizer que gostei imenso do livro, já o li há uns aninhos por isso alguns pormenores estão um pouco blurry . Não é o único livro que li da Kody Keplinger. E entre os vários que li desta autora, o The DUFF está no top. Mas vou-me calar porque eu não estou aqui para fazer a review do livro, mas sim da sua adaptação ao cinema.
Como qualquer filme para adolescentes, o seu tom – um pouco também como acontece no livro – é leve e divertido. Temos Bianca, uma rapariga determinada, inteligente, alternativa, com ideias muito particulares de ver a vida que nunca pensou ser a DUFF do grupo. E o que quer dizer DUFF? Designated Ugly Fat Friend. Bianca está de longe de ser ugly ou fat, mas em comparação com as suas duas melhores amigas é exactamente isso que ela é. Ela é aquele membro do grupo que não precisa de ser feio ou gordo, mas é o que faz os restantes parecerem ainda melhores.
Querendo mudar a situação, Bianca pede ajuda ao amigo de infância/vizinho/popular jogador de futebol Wes para a ajudar a deixar de ser DUFF em troca de fazer com que ele passe a química. A partir daqui a continuação da estória é bastante óbvia. A meu ver, a originalidade da estória não é a parte importante deste filme, possivelmente o contrário. É a proximidade que qualquer um pode ter com as personagens – em especial com Bianca – e criar uma ligação com elas.
Apesar do tom leve e divertido, temos uma mensagem muito importante e significativa neste filme. Todos somos DUFFs de alguém, mas isso não nos faz menores ou insignificantes. Haverá sempre alguém mais giro, mais inteligente, mais divertido, mas em algum aspecto alguém será o nosso DUFF. Temos que ser nós mesmos e aceitar-nos tal como somos. Se queremos ser melhores, tudo bem, trabalhar para isso, mas não devemos moldar-nos ao que os outros pensam ou esperam de nós. Cliché, mas verdadeiro.
Não é um filme extraordinário, mas é giro e divertido. Cumpre o que promete. E está relativamente fiel ao livro; o essencial está lá. Não há representações do outro mundo, mas é-nos próximo. Deixa uma mensagem interessante numa sociedade que dá tanto valor às redes sociais, às aparências e ao que os outros pensam. No final ficamos com aquele sentimento “warm and fuzzy”.
Eu sou uma pessoa com um espírito muito aberto em relação a adaptações/remakes/reboots de obras (quer sejam literárias ou cinematográficas), mas isso não me impede que tenha determinados “requisitos” que desejo ver satisfeitos. Ainda assim, antes de uma avaliação comparativa, consigo separar as duas coisas. E para que é esta conversa toda? Porque vi The DUFF, de Ari Sandel, uma adaptação do livro homónimo de Kody Keplinger.
Começo por dizer que gostei imenso do livro, já o li há uns aninhos por isso alguns pormenores estão um pouco blurry . Não é o único livro que li da Kody Keplinger. E entre os vários que li desta autora, o The DUFF está no top. Mas vou-me calar porque eu não estou aqui para fazer a review do livro, mas sim da sua adaptação ao cinema.
Como qualquer filme para adolescentes, o seu tom – um pouco também como acontece no livro – é leve e divertido. Temos Bianca, uma rapariga determinada, inteligente, alternativa, com ideias muito particulares de ver a vida que nunca pensou ser a DUFF do grupo. E o que quer dizer DUFF? Designated Ugly Fat Friend. Bianca está de longe de ser ugly ou fat, mas em comparação com as suas duas melhores amigas é exactamente isso que ela é. Ela é aquele membro do grupo que não precisa de ser feio ou gordo, mas é o que faz os restantes parecerem ainda melhores.
Querendo mudar a situação, Bianca pede ajuda ao amigo de infância/vizinho/popular jogador de futebol Wes para a ajudar a deixar de ser DUFF em troca de fazer com que ele passe a química. A partir daqui a continuação da estória é bastante óbvia. A meu ver, a originalidade da estória não é a parte importante deste filme, possivelmente o contrário. É a proximidade que qualquer um pode ter com as personagens – em especial com Bianca – e criar uma ligação com elas.
Apesar do tom leve e divertido, temos uma mensagem muito importante e significativa neste filme. Todos somos DUFFs de alguém, mas isso não nos faz menores ou insignificantes. Haverá sempre alguém mais giro, mais inteligente, mais divertido, mas em algum aspecto alguém será o nosso DUFF. Temos que ser nós mesmos e aceitar-nos tal como somos. Se queremos ser melhores, tudo bem, trabalhar para isso, mas não devemos moldar-nos ao que os outros pensam ou esperam de nós. Cliché, mas verdadeiro.
Não é um filme extraordinário, mas é giro e divertido. Cumpre o que promete. E está relativamente fiel ao livro; o essencial está lá. Não há representações do outro mundo, mas é-nos próximo. Deixa uma mensagem interessante numa sociedade que dá tanto valor às redes sociais, às aparências e ao que os outros pensam. No final ficamos com aquele sentimento “warm and fuzzy”.
Continuo tão indecisa em ver ou não o filme -.- não me consigo decidir.
ResponderEliminarEntão, porquê?
EliminarLeste o livro, não leste? A essência do livro está lá, mas acho que vai mais por um caminho mais do cliché cinematográfico (não posso fazer muitas comparações porque não me recordo a 100% do livro, apesar de o querer reler). É um teen movie, isso já diz muito, mas é um teen movie divertido, "filme de domingo" se assim se pode dizer.
Um dia que te apeteça descontrair, este filme pode ser uma boa aposta.
- Carla