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quarta-feira, 25 de março de 2015

[Filme] The Theory of Everything, de James Marsh


Título Original: The Theory of Everything
Título em Português: A Teoria de Tudo
Realização: James Marsh
Argumento: Anthony McCarten (argumento), Jane Hawking (livro)
Elenco Principal: Eddie Redmayne, Felicity Jones, Tom Prior
Ano: 2014 | Duração: 123 mins

Sinopse:
Nascido em Oxford (Reino Unido), a 8 de Janeiro de 1942, Stephen William Hawking é considerado um dos mais importantes astrofísicos de todos os tempos. Em 1963, enquanto estudante de Física na conceituada Universidade de Oxford, Stephen está decidido a encontrar uma "simples, eloquente explicação" para o Universo. Nesta época, já depois de conhecer Jane Wilde, uma jovem estudante de Artes por quem se apaixona, é-lhe diagnosticada esclerose lateral amiotrófica, uma doença incurável e degenerativa que leva à perda permanente de movimento muscular. Os médicos não lhe dão mais de dois anos de esperança de vida. Com capacidades físicas a cada dia mais limitadas, casa com Jane, com quem vem a ter três filhos. Com a ajuda dela, supera os maiores obstáculos, sem nunca perder a vontade de viver nem a sua extraordinária capacidade de se assombrar com o Universo. Depois de três décadas de vida em comum, a relação do casal termina e cada um segue o seu caminho… Um filme dramático sobre o amor e capacidade de superação, realizado por James Marsh ("Homem no Arame") segundo um argumento de Anthony McCarten. "A Teoria de Tudo" adapta a obra biográfica "Travelling to Infinity: My Life with Stephen", onde Jane Wilde Hawking descreve os seus anos ao lado de Stephen.

Opinião:
Este deve ter sido um dos filmes mais difíceis de classificar. E vou já explicar porquê.

Não que entenda muito de Física (confesso que possivelmente era a cadeira que menos gostava na escola e quando fui para a faculdade e enveredei para Biologia – apenas por dois anos – Física tornou-se na pior cadeira que poderia ter na faculdade, e consequentemente a minha constante dor de cabeça), mas o Universo, a relação tempo-espaço sempre me fascinou e gostar deste assunto e não falar de Stephen Hawking é impossível.

Quando saiu o trailer deste filme fiquei automaticamente fascinada e intrigada. Queria demasiado ver este filme, saber mais da história por trás do homem que mesmo preso a uma cadeira de rodas automática nunca deixou que isso lhe prendesse a mente. Mas para um filme sobre Stephen Hawking, é Jane Hawking a verdadeira personagem principal deste filme, o que faz sentido tendo em conta que o filme tem como base o livro escrito por Jane e não Stephen.

Se ficássemos por aqui talvez o filme não teria ido além das três estrelas e seria porque o romance até é fofinho, bem desenvolvido e o filme, em si, tem uma construção interessante. No entanto, só tenho um nome: Eddie Redmayne. O Óscar de Melhor Actor que este rapaz levou para casa foi, sem sombra de dúvida, muito bem entregue. A forma como Eddie se entregou ao papel é extraordinária e de partir o coração. Grande parte do valor deste filme como objecto de sétima arte é devido a este actor. Não conseguiria dar menos do que quatro estrelas a Eddie. Ele simplesmente suplantou todas as espectativas não só como intérprete, mas toda a fisicalidade e expressão com que Eddie deu vida a Hawking.

O filme no final sabe a pouco, tanto quanto à história de Jane (que sendo uma biopic baseada num livro escrito por ela deveria ter explorado outros caminhos) como de Stephen (onde a ciência e o trabalho de Hawking ficaram àquem do esperado), mas a performance de Redmayne é inesquecível e é por esse motivo que este filme leva esta classificação. E para terminar não consigo resistir em colocar a citação que mais gostei deste filme:

“There should be no boundaries to human endeavor. We are all different. However bad life may seem, there is always something you can do, and succeed at. While there's life, there is hope.”



~ Podem aceder à review da Joana aqui. ~

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