Hoje chega ao fim 2015 e 2016 se inicia. 2015 foi um ano interessante: com coisas boas e coisas más para ambas, mas foquemo-nos naquilo que nos trouxe alegria. E uma delas foi o blog. Estamos imensamente orgulhosas deste cantinho e estamos aqui para continuar. Ainda nem um ano de existência tem e já atingimos números que não estávamos à espera e é a vocês que temos que agradecer.
Desejamos a todxs um excelente 2016, cheio de coisas boas,
muita alegria, saúde e muitos livros, filmes e coisas que nos fazem felizes. :D
Para 2016 decidi organizar as minhas leituras de forma diferente e meti-me em alguns desafios literários. É uma maneira de tornar as leituras diferentes, mas mais divertidas e com alguma ordem. Como sou doida decidi inscrever-me em vários, ainda que – como é a primeira vez – decidi começar pelos níveis mais baixos. Todos os desafios têm a duração de um ano (iniciando a 01 de Janeiro e terminando a 31 de Dezembro) e eu irei fazer posts esporádicos em relação à minha participação nestes desafios, no entanto esta publicação vai sendo actualizada ao longo do ano.
ROCK MY TBR CHALLENGE Host:The YA Book Traveler Nível: 1 livro por mês Progresso: 6/12
1.A Cruz de Morrigan, de Nora Roberts (Janeiro) 2. Feitiços de Amor, de Barbara Bretton (Fevereiro) 3. A Senhora da Magia, de Marion Zimmer Bradley (Abril) 4.Ash, de Malinda Lo (Agosto) 5.Cress, de Marissa Meyer (Agosto) 6.A Magia do Amor, de Barbara Bretton (Setembro) 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Título Original: Um Presente Inesperado Série: -- Autor(a): Carina Rosa Editora: Smashwords Páginas: 12 Data de Publicação: 01 Dezembro de 2015
Sinopse:
Simão sente-se abandonado. E é dia de Natal. Impossibilitado de fazer companhia à família, todos os Natais são os piores dias da sua vida.
Deprimido com a felicidade dos outros, Simão tem a ideia perfeita para se vingar. Não esperava, no entanto, receber um presente que faria daquele Natal o melhor de sempre. E muito menos acreditava que esse embrulho viesse das mãos de quem o abandonara.
Um conto sobre família, amizade e amor, que vai encher o coração dos leitores neste Natal.
Opinião:
Depois de ter lido Olhos de Vidro e ter adorado (podem ler a minha crítica aqui) e ter ficado desiludida com A Rapariga do Lago (não cheguei a publicar uma crítica aqui no blog, mas podem ler a da Joana aqui) eis que surge Um Presente Inesperado e não podia ter ficado mais surpreendida.
Posso dizer que é o meu conto favorito da Carina Rosa, ainda que não tenha nada a ver com o Olhos de Vidro. Não sei ao certo do que esperava para este conto, mas posso dizer que não era nada disto. Não quero revelar nada porque fui agradavelmente surpreendida e quero que também o sejam.
Carina agracia-nos com mais um conto pequenino, mas com a sua escrita simples, fofinha e bem pensada. Adorei a personagem principal e toda a estória envolvente.
Tem o meu selo de aprovação! Leiam porque é bem escrito, divertido, tem aquela sensação acolhedora do Natal! Podem descarregar o conto aqui.
Nesta altura de prendas e mimos decidimos também oferecer algo aos nossos seguidores :)
Desta vez vamos oferecer marcadores exclusivos de autoras como Kat Martin, Madeline Hunter, Jennifer Estep, entre outros. No total são 12 marcadores :)
Têm apenas que seguir umas regrinhas, nada de mais. Boa sorte a todos!
Regras: 1) O passatempo decorrerá de 28 de Dezembro até às 23h59 do dia 10 de Janeiro 2) Qualquer participação que não possua algum dos dados correctamente preenchido é automaticamente anulada. 3) OBRIGATÓRIO ser seguidor público do blogue E/OU seguidor via Facebook. 4) OBRIGATÓRIO fazer partilha pública do passatempo numa rede social (Facebook, Twitter, Google +, etc). 5) O vencedor será escolhido aleatoriamente, através do random.org. 6) O vencedor será publicado no blogue e será contactado por email. 7) É aceite uma participação por pessoa/email e residentes em Portugal (continental e ilhas) 8) Não nos responsabilizamos por extravios nos CTT.
Título Original: The Dressmaker Título em Português: A Modista Realização: Jocelyn Moorhouse Argumento: Rosalie Ham (novel), P.J. Hogan e Jocelyn Moorhouse (screenplay) Elenco Principal: Liam Hemsworth, Kate Winslet, Hugo Weaving Ano: 2015 | Duração: 118
Sinopse:
Depois de muitos anos de exílio, Myrtle Tilly regressa à pequena cidade onde nasceu, na Austrália, para cuidar da mãe idosa, que se encontra muito doente. Tilly tinha saído dali muito jovem, devido a falsas acusações de assassinato. Hoje ela é uma mulher sofisticada que aprendeu os segredos da alta-costura com Madeleine Vionnet, uma das mais famosas costureiras de Paris (França). Agora, recorrendo aos seus dotes artísticos, Tilly decide transformar a visão dos habitantes da cidade mostrando, às pessoas que tanto mal lhe fizeram, que a vingança é doce e sabe ainda melhor se for servida fria…
Opinião:
Como já devem ter reparado por algumas das minha críticas, eu sou uma fã de moda e de guarda-roupas de filmes, por isso A Modista não podia passar ao lado.
Este filme é uma adaptação de um livro, algo que eu só soube mesmo no fim, quando já estavam a passar os créditos. Se tivesse sabido antes, provavelmente quereria ler primeiro o livro, mas como não foi o caso, apenas posso comentar o filme por si só.
Se não gostam de moda (ou não sabem apreciar uma guarda-roupa, mesmo que não gostem dele), este filme não é para vocês. É um filme cheio de personagens-tipo, como relativamente pouca imaginação, algo que nos apercebemos mais para o fim do filme. Podem ver aqui algumas das criações fantásticas da equipa do guarda-roupa do filme, tendo em conta que a roupa de Tilly, a Modista, foi atribuída apenas a uma senhora, Margot Wilson, enquanto que o guarda-roupa do resto do elenco foi criado pela equipa de Marion Boyce:
(perdoem-me a quantidade de imagens mas foi uma escolha difícil - qual a vossa favorita?)
Apesar disso, Kate Winslet, como sempre, está fantástica. As criações da sua personagem são incríveis, as provações por que passa roçam o exagero, mas ainda assim o filme prendeu-me com as suas tiradas sarcásticas.
Gyton Grantley, a Judy Davis, entre outros, foram dos actores que mais gostei de ver. Desde o início ao fim, cada um deles mostrou o seu valor enquanto actores, mudando com as suas personagens, mostrando a variedade de expressões e características que um bom actor consegue demonstrar.
É um filme de vingança, de cortes com o passado e ultrapassar problemas, talvez não da melhor forma mas da forma que Tilly, a personagem principal, o consegue fazer. A cena final, da qual não vou falar aqui, está fantasticamente exagerada, com direito a tudo o que uma grande modista tem direito.
Título Original: Inside Out Título em Português: Divertida-mente Realização: Pete Docter e Ronaldo Del Carmen Argumento: Pete Docter (story and screeplay), Ronaldo Del Carmen (story), Meg LeFauve (screenplay) e Josh Cooley (screenplay) Elenco Principal:Amy Poehler, Bill Hader, Lewis Black Ano: 2015 | Duração: 94min
Sinopse:
Como todos nós, a Riley é guiada pelas emoções – a Alegria, o Medo, o Raiva, a Repulsa e a Tristeza. As emoções vivem no Quartel-General, o centro de controlo no interior da mente da Riley, onde lhe dão conselhos para a vida quotidiana. À medida que a Riley e as suas emoções lutam por se adaptarem à nova vida em São Francisco, gera-se a confusão no Headquarters. Apesar da Joy, a principal e mais importante emoção de Riley, tentar manter o pensamento positivo, as emoções entram em conflito sobre como melhor se deslocar pela nova cidade, casa e escola.
Opinião:
Apesar de Inside Out não ser dos melhores filmes da Pixar, é sem qualquer dúvida o filme mais inteligente e mais importante de todos eles, e mais desafiante em termos criativos. Quem se iria lembrar de fazer um filme sobre emoções que… têm emoções? Quem se lembraria fazer um filme que aborda um tema tão importante? Não tenho em mente um filme abordar de forma tão precisa, divertida e certeira o mundo das emoções, do psicológico e todos os ramos que passam pela nossa mente.
Inside Out é incrível por isso mesmo. Acompanhamos Riley e a sua desenvoltura numa pré-adolescente e transformar-se numa pessoa completa, passando por todas as etapas que nos levam a criar a nossa personalidade e a nossa maneira de pensar e lidar com as situações. Isto tudo ao mesmo tempo que vemos como funciona a mente da mãe e do pai (e quem fica para ver os créditos: tem acesso a um monte de outros tipos de mentes, desde o rapaz que conhece uma rapariga, um cão que sente o cheiro a comida, um gato, um motorista e tantos outros).
Inicialmente as coisas parecem simples, mas nós, como seres racionais, vamos evoluindo e é isso que vemos neste filme. Tudo está perfeito e feliz até ao momento em que Riley tem que mudar de casa e a rapariga é “atingida” por constantes mudanças emocionais. Tudo o que parecia certo e seguro já não é. Tudo é novo, diferente e precisa de novas abordagens. Raiva, Felicidade, Tristeza, Repulsa e Medo são partes integrantes do nosso ser, mas há ainda um vasto campo de emoções que são uma mistura diferenciada todas estas emoções, chamemos de, “básicas”.
Acho que é preciso falar mais sobre isto. Falar mais sobre emoções. Falar mais do psicológico. Falar mais de problemas emocionais e as suas consequências. Falar mais sobre doenças psicológicas e mentais. E este filme faz isso. E mais do que ser um filme divertido, cheio de cor e coisas fofas por todo o lado, é um filme que ensina e que nos mostra a nossa mente por dentro. Falamos das emoções básicas; falamos de vários tipos de memória; falamos de processos cognitivos; falamos de crescer e saber lidar com as dificuldades; mas também ver o lado bom de cada coisa.
Todos nós temos um dia menos bom. Todos nós passamos por uma fase negra que tudo parece que vai de mal a pior. Mas também todos nós temos momentos felizes e gratificantes. E não é por esses momentos serem tocados por um pouco de tristeza que isso se vai tornar em algo mau. Não, nada disso. Porque tudo isso faz parte de nós e tudo isso no molda e transforma nas pessoas que somos.
Definitivamente é preciso mais filmes como este. E é preciso filmes que abordem este tipo de temas de forma mais aprofundada. Obviamente não se faria num filme de animação, em que o público-alvo principal são crianças, mas não deixa de ser necessário fazer algo mais sobre problemas mentais e emocionais. Mostrar que muitos dos “monstros” que temos na nossa cabeça não são exclusivos nossos e que há mais pessoas com problemas semelhantes; e que essas pessoas foram capazes de os superar e mostrar como superaram esses problemas. Há que educar as pessoas e mostrar que a saúde mental é tão importante como a saúde física. Mas ao mesmo tempo fazer entender que nem toda a gente reage da mesma forma ao mesmo problema e não há nada de mal nisso. Caminhos diferentes levam ao mesmo destino.
Título Original: 10 things I hate about you Título em Português: 10 coisas que odeio em ti Realização: Gil Junger Argumento: Karen McCullah, Kirsten Smith Elenco Principal: Heath Ledger, Julia Stiles, Joseph Gordon-Levitt Ano: 1999 | Duração: 97 min
Sinopse:
No primeiro dia de aulas no seu novo colégio, Cameron (Joseph Gordon-Levitt) perde-se de amores por Bianca (Larisa Oleynik), a fabulosa rapariga dos seus sonhos! O único problema é que Bianca está proibida de sair... se a sua temperamental irmã Kat (Julia Stiles) não a acompanhar! Numa tentativa de resolver o seu problema, Cameron desafia para uma saída o único rapaz que possivelmente poderá "emparelhar" com Kat: um misterioso rufia (Heath Ledger) com péssima reputação!
Opinião:
Eu sei, eu sei, isto não é um filme recente. Nem é um filme vencedor de óscares. Mas é um filme de que gosto muito – e que me faz rir num momento e ficar com lágrima no canto do olho no outro (sim, eu choro com facilidade com filmes).
Heath Ledger, a cantar, um bad boy com um coração de ouro – perfeito!
Este é o género de filme adolescente que agrada à maioria dos públicos infanto-juvenis, e não só. É um filme que nos prende, com a sua protagonista sarcástica e inteligente, disposta a contrariar tudo e todos, com a irmã que só quer ter um namorado e, sejamos sinceros, cuja inteligência se duvida um pouco, com o bad boy que afinal tem pouco disso, com uns rapazes mais nerds e uns que são os populares(aqueles que nós não gostamos).
Acho que foi das primeiras vezes que vi qualquer um destes actores, seja o Heath Ledger (também me lembro muito bem dele no Coração de Cavaleiro), o Joseph Gordon-Levitt ou qualquer outro dos actores e actrizes, que hoje reconhecemos com tanta facilidade.
Talvez uma das coisas mais marcantes para mim seja a famosa cena em que o Cameron (Joseph Gordon-Levitt) diz ao Patrick (Heath Ledger) “Sacrifice yourself on the altar of dignity and even the score.” – e sei que na primeira vez que vi o filme não estava nada à espera da cena seguinte. E, vocês vão-me perdoar se nunca viram o filme (vejam!), porque eu não resisto em deixar aqui essa mesma cena:
Cada vez que oiço a música só consigo imaginar o Heath Ledger a cantar e dançar no estádio e fico sempre com um sorriso na cara.
É um filme para nos fazer sentir bem, connosco mesmxs e com os outros, onde aprendemos que podemos ter as nossas opiniões e defendê-las, mas também aprendemos que somos seres sociais e que por mais badass que tentemos ser, haverá alguém como nós que nos aceitará como somos e verá através da armadura que criamos à nossa volta – amigxs, namoradxs, família – e isso far-nos-á sentir ainda mais felizes.
Neste Natal fiquem com os filmes dos nossos canais nacionais. Como ainda não foram divulgados todos os horários, iremos actualizando este post assim que tivermos mais novidades. Temos algumas estreias e filmes bem divertidos para alegrar as festas :)
24 de Dezembro
• 22:15: O Principezinho – O Musical de Filipe La Féria
• 23:15: Música no Coração
• 02:30: Mocas Felizes, Meu!
• 04:00: Wyatt Earp
• 07:00: Gladiadores (V.P.)
• 08:15: Sininho: O Segredo das Fadas (V.P.)
• 09:45: O Corcunda de Notre Dama (V.P.)
• 11:30: A Pequena Sereia (V.P.)
• 14:00: A Bela Adormecida (V.P.)
• 17:40: Thor: O Mundo das Trevas
• 21:10: Frozen (V.P)
• 23:15: Harry Potter e a Ordem de Fenix
• 01:15: Missão Impossível
• 03:15: Um Natal Para Recomeçar
• 00:15: O Impossível
25 de Dezembro
• 21:15: O Pátion das Cantigas (2015)
• 00:00: Virados do Avesso
• 02:00: Um Encontro a Três
• 7:00: Zambézia (V.P.)
• 8:15: Como Salvar o Pai Natal? (V.P.)
• 9:45: Arthur Christmas (V.P)
• 14:00: Sozinho em Casa 2 Perdido em Nova Iorque
• 16:15: Os Smurfs 2 (V.P.)
• 18:15: Gru- O Maldisposto (V.P.)
• 21:10: Monstros: A Universidade (V.P.)
• 23:15: Harry Potter e o Príncipe Misterioso
• 01:15: Missão Impossível 2
• 09:15: A Lenda de Despereaux
• 16:15: Mr. Bean em Férias
• 00:15: Beenthoven Salva o Natal
Vão aproveitar para ver algum destes filmes no Natal? :)
Título Original: The Musketeers Criado por: Andrian Hodges Baseado em:The Three Musketeers de Alexandre Dumas Elenco: Tom Burke, Santiago Cabrera, Peter Capaldi, Howard Charles, Alexandra Dowling, Ryan Gage, Tamla Kari, Maimie McCoy, Luke Pasqualino, Hugo Speer
Marc Warren Banda Sonora: Murray Gold e Paul Englishby Género: Acção, Drama Canal: BBC | Ano: 2014 - Temporada: 1 | Episódios: 10
Sinopse:
Set on the streets of 17th century Paris, series gives a contemporary take on the classic story about a group of highly trained soldiers and bodyguards assigned to protect King and country.
Opinião: The Musketeers teve a sua estreia no inicio de 2014. Quando apareceu no facebook da BBC que ia estrear esta série, fiquei curiosa, mas só agora em 2015 tive a oportunidade de ver a primeira temporada. Bastava ser BBC para eu querer ver (ainda está para vir uma série produzida pela BBC que eu não goste), mas ter o Santiago Cabrera, tal como o Peter Capaldi, um bom guarda-roupa e uma excelente banda-sonora foram apenas extras.
Já vi várias adaptações dos Três Mosqueteiros (mas ainda com o erro terrível de nunca ter lido a obra em que se baseiam – já tenho o livro, mas ler é coisa que ainda não aconteceu) e, umas melhores que outras, nunca me canso de ver novas versões, novas adaptações. Gosto da ideia dos Mosqueteiros, da valentia, da espionagem, da Milady de Winter, Cardeal Richelieu, toda a época envolvente, D’Artagnan, Athos, Porthos e Aramis.
Esta série não desapontou. Como já referi, tem uma óptima produção, desde guarda-roupa, cenários, banda-sonora, argumento, representações, trabalho de câmara, direcção de arte. É sem dúvida uma série a ver. Começo por dizer que adoro o opening da série, tanto a nível visual como musical – acho que enquadra muito bem com a série.
D’Artagnan não é exactamente o D’Artagnan que tinha em mente de outra adaptações, mas fui gostando dele a cada episódio. Porthos é… well, Porthos, mas aqui consegue ter algo mais que apenas ser o careless do grupo. Athos é o líder, o mais sensato e mais prático de todos, ainda que tenha um passado negro que tenta esconder de todos.
Aramis… o que hei-de dizer sobre o Aramis. Confesso que é a minha personagem favorita do grupo dos quatro amigos. Não só porque é interpretado pelo Santiago Cabrera, mas porque… é um romântico – não apenas no sentido de romance e afins, têm que ir mais além que isso com ele. Os momentos mais divertidos, mas também mais fofos e talvez alguns do mais corajosos foram centrados nesta personagem. Não quero com isto tirar o mérito às restantes. Todos eles, quer seja Athos, Porthos ou D’Artagnan tiveram tanto momentos marcantes como mais descontraídos. Athos, por exemplo, apesar de ser, tal como disse, o mais focado e mais lógico deles todos tem o seu humor refinado. Porthos é mais descontraído, mas consegue também ter alguma tensão emocional inerente. E D’Artagnan é o mais jovem e o com menos experiência, mas foi interessante vê-lo crescer e vê-lo tornar-se, por mérito próprio, num Mosqueteiro.
Há também personagem secundárias que gostei bastante e que gostaria de ter visto mais, como é o caso de Constance. Achei que ela merecia mais tempo na série (e espero que na próxima temporada isso venha a acontecer), principalmente quando ela se mostra ser tão, ou mais, badass que qualquer um dos quatro principais. É uma mulher que cedeu àquilo que é esperado de uma mulher, mas ela não é nenhum desmiolada ou totalmente submissa. Ela tem uma inteligência incrível, coragem e astucia, mas não deixa de ser uma mulher num mundo feito apenas para os homens. Nesse tempo, se ela tivesse nascido homem teria sido alguém bastante marcante.
No que toca ao Cardeal, interpretado pelo Peter Capaldi, tenho que admitir, gostei imenso dele. Apesar de toda as artimanhas e intrigas que criou, achei a personagem incrível – bem mais relacionável que em muitas outras adaptações dos Mosqueteiros. A única que não me convenceu na totalidade foi a Milady de Winter, pois há qualquer coisa nela que, para mim, não conjuga de todo com a ideia que tenho desta personagem.
A temporada tem um fio condutor, mas cada episódio pode quase funcionar como que isolado do resto. Contribui para o enredo que os une, mas a trama central de cada episódio tem um início, meio e fim dentro dos 50 minutos. Todos eles conseguiram manter-me entusiasmada e interessada no que se estava a passar. Não senti qualquer tipo de repetição, a intensidade ia crescendo culminando no final da temporada.
Não vou explorar muito mais sobre o enredo da série porque não estou aqui para fazer uma análise detalhada e quero que tenham o prazer da novidade ao ver a temporada, como eu tive. Cinjo-me neste texto simplesmente a dar a conhecer alguns pontos, quer sejam positivos ou negativos, desta série.
THE MUSKETEERS TEM JÁ UMA SEGUNDA TEMPORADA EXIBIDA
E A TERCEIRA COM ESTREIA MARCADA PARA 2016!
Título Original: A rapariga do lago Título em Português: -- Série: -- Autor(a): Carina Rosa Editora: Smashwords Páginas: 50 Data de Publicação: 12 de Setembro de 2015
Sinopse:
Luísa é uma adolescente introvertida, dividida entre a paixão que sente pela arte e a carreira em medicina que os pais sonham para ela. Atormentada pela ideia de que partirá, em breve, para Praga, passa os seus dias a desenhar, inspirada pela música de um violino.
Luísa está curiosa quanto à identidade do violinista que a inspira, mas o seu interesse parece redobrar quando conhece Luís.
Ele é inesperado: vive isolado dentro da música que toca, escondendo-se do seu passado trágico e de um mundo preconceituoso. Os seus destinos vão unir-se na solidão e no amor à arte. E é ao som dos acordes do violino e por detrás de folhas de papel em branco que os dois vão viver uma paixão improvável.
Uma novela sobre o primeiro amor, o preconceito e o talento, bem como a importância da carreira e das escolhas que fazemos.
Opinião:
Foi a primeira vez que li algo desta autora portuguesa e tinha ouvido falar bastante bem dela e foi com algumas expectativas que comecei este conto.
Passado durante a adolescência das personagens, este é conto um pouco típico, talvez com um pouco de drama a mais numa história tão curta (mas não se enganem, não critico o tamanho – os contos desta autora provam que em poucas páginas se pode escrever algo com cabeça, pés e corpo).
Gostaria que talvez as personagens fossem um pouco mais desenvolvidas, que durante as tardes de Luísa e Luís mostrassem mais de si, que soubéssemos o porquê da Andreia, a amiga da Luísa, se “agarrar” tanto ao ex-namorado e necessitar tanto de se sentir amada – mesmo que mal-amada.
A Luísa teve a coragem que falta a alguns de nós, conseguiu impor-se, por si e pela sua felicidade, tentou ajudar a amiga mas acima de tudo percebeu-se que quem não quer ser ajudado e não quer ver, nunca verá nem nunca aceitará a ajuda de outros.
Ao contrário de outras histórias de outros autores, neste conto consegui ver perfeitamente as personagens portuguesas, enquadradas no seu meio e sociedade actuais, com um toque de credibilidade incrível. Ainda que tenha sido algo interessante e fofo, foi talvez um pouco desapontante por causa das expectativas.
Gostei particularmente da escrita da Carina e planeio ler mais dos seus contos.