Título em Português: --
Série: Fairy Tale Five #1
Autoras: Adrienne Monson, Lehua Parker, Angela Corbett, Angela Brimhall, Angela Hartley
Editora: Tork Media
Páginas: 170
Data de Publicação: 1 de Junho de 2017
Série: Fairy Tale Five #1
Autoras: Adrienne Monson, Lehua Parker, Angela Corbett, Angela Brimhall, Angela Hartley
Editora: Tork Media
Páginas: 170
Data de Publicação: 1 de Junho de 2017
Sinopse:
Beauty and the Beast may be a tale as old as time, but in this collection by the Fairy Tale Five you’ll meet five newly imagined Belles and the Beasts they love.
Angela Brimhall’s beast is a terrifying sea monster cursed by a scorned gypsy. He must risk all to save the strong-willed princess before losing his last chance at love and redemption, becoming forever damned to the briny deep.
Lehua Parker’s Nani is trapped by Indian and Hawaiian traditions and a fiancé locked in stasis in a medi-mod. Cultures and expectations collide in this sci-fi futuristic world where nano-bot tattoos and dreams reveal the secret of Nani’s heart.
Angela Corbett’s Ledger is determined to find out more about the mysterious woman who saved him from certain death and uncover the secrets of Withering Woods, but some beasts are better left caged.
Adrienne Monson’s Arabella rushes to an enchanted castle to pay her father’s debt, but is met with a burly beast with a mysterious past. It’s a howling paranormal regency romp that will keep you turning pages well past your bedtime.
Angela Hartley’s Porta Bella discovers there’s more to Oregon life than taking care of her father when she finds herself rescued by Bigfoot. It’s up to Porta Bella to unravel the faery’s curse and discover who’s the real monster.
~ Recebemos este eARC directamente de uma das autoras, Adrienne Monson. Obrigada! ~
Opinião:
Das cinco histórias que compõem esta antologia, só posso dizer que gostei de duas – uma delas a de Adrienne Monson, que foi a autora que me contactou e de quem eu já tinha lido dois outros livros. Quando falei com ela, foi-me dito que esta antologia seriam contos que eram retellings da Bela e do Monstro – que eu adoro – por isso fiquei bastante entusiasmada. Foi o pior que podia ter acontecido pois ainda fiquei mais desapontada com as primeiras histórias...
Falando brevemente de cada uma delas, a primeira história, de Angela Brimhall, para mim é uma mistura do retelling da Bela e do Monstro e da Pequena Sereia. Temos uma rapariga de etnia cigana que tem uma rosa mágica e se acha apaixonada por um príncipe, que ao conhecê-la lhe tenta dar uma oportunidade. O irmão deste, no entanto, não acredita nela quando ela pede ajuda e ela amaldiçoou-o (tornando-o parte tubarão) e à sua linhagem para que todos morram se navegarem no oceano. Até à altura em que um rei desta família tem um naufrágio e sonha apenas em voltar para a sua rainha e os seus filhos bebés, gémeos. A feiticeira salva-o e faz um acordo que daí a 17 anos, as crianças irão passar a viver com ela no oceano. Na altura, o rei achou ter feito o melhor, pois senão ele, a sua mulher e as crianças teriam morrido, mas as coisas não são tão simples quanto parecem. O monstro, Mathias (o príncipe transformado em tubarão) é amaldiçoado e vê a bebé crescer pelos olhos do seu pai e acaba por se apaixonar por ela. Temos umas quantas desventuras e um plano forma-se para tentar escapar à feiticeira. O que deveria ser uma surpresa e uma twist inesperada foi, para mim, completamente óbvio e achei que a história não foi muito bem pensada. É pena, porque queria mesmo gostar mas foi muito fraquinha para mim (1.75*).
A segunda história, de Lehua Parker, começou mal, melhorou e quando comecei a pensar que podia não ser assim tão má, não é que piora para não melhorar de vez? É uma mistura entre tradições indianas e havaianas e um mundo futurista/robótico. Foi tão....estranho. Não fez sentido para mim. Talvez tenha sido eu que não percebi o significado? Não sei, mas no fim não gostei e foi confuso. (1.5*)
A terceira história, de Angela Corbett, foi muito melhor. Gostei da mistura de paranormal e romance, e de um passado que uniu as personagens principais. Foi uma história que me manteve presa a querer saber mais e apesar de ter um ou outro ponto que poderia ter sido melhorado, foi muito, mas muito mais agradável de ler que as anteriores. (3.5*)
A história de Adrienne Monson foi talvez a mais fiel ao conto original (não a versão da Disney, ainda que mantenha alguns dos pormenores dessa mesma versão), com uma mistura de paranormal – o que eu gostei. Esta e a história anterior foram as minhas favoritas, e estão praticamente ao mesmo nível. Eu gostei imenso que o Monstro tivesse dentro dele mesmo o poder para mudar a sua aparência, e como ele aprendeu a mudar a sua visão do mundo. Arabella foi uma óptima personagem, tão verdadeiramente ela, eu mal me lembro do seu aspecto físico, mas lembro-me que ela era sempre, sempre bondosa e tentava sempre ver o melhor em todas as situações, nunca deixado de ser forte. (3.75*)
Por fim, temos a história de Angela Hartley, que é uma mistura da história do Peter Pan e do Pé Grande. Não funcionou para mim. A única parte que fez sentido foi quando a Porta Bella fez algo altruísta (que mesmo assim conseguiu ter algo de egoísta, na minha opinião). Toda a mistura das fadas, da Tinkerbell, do Pé Grande foi...estranha, novamente. Preferia ter sabido mais sobre Tom (Pé Grande) e da rapariga de quem ele originalmente gostava, de como ele cuidou de Bella... E o facto de ter como personagem principal uma personagem não-binária poderia ter sido tão melhor explorado!!! E outra coisa que não gostei foi o facto de ser na primeira pessoa – não me entendam mal, não tenho nada contra histórias na primeira pessoa, na verdade até costumo gostar bastante delas, mas aqui passei o tempo a achar que Bella era pretensiosa e irritante e não consegui gostar nada, mas mesmo nada dela. E Tom pareceu-me uma personagem tão fraca, tão posta de lado... E ficamos sem saber o que acontece ao pai e às “irmãs” de Bella, e é tudo uma confusão sem sentido. Foi uma desilusão. (1*)
Não faço ideia quanto deveria dar a este livro, porque tenho sentimentos contraditórios sobre as várias histórias. Acho que vou deixar só com as pontuações individuais.
Das cinco histórias que compõem esta antologia, só posso dizer que gostei de duas – uma delas a de Adrienne Monson, que foi a autora que me contactou e de quem eu já tinha lido dois outros livros. Quando falei com ela, foi-me dito que esta antologia seriam contos que eram retellings da Bela e do Monstro – que eu adoro – por isso fiquei bastante entusiasmada. Foi o pior que podia ter acontecido pois ainda fiquei mais desapontada com as primeiras histórias...
Falando brevemente de cada uma delas, a primeira história, de Angela Brimhall, para mim é uma mistura do retelling da Bela e do Monstro e da Pequena Sereia. Temos uma rapariga de etnia cigana que tem uma rosa mágica e se acha apaixonada por um príncipe, que ao conhecê-la lhe tenta dar uma oportunidade. O irmão deste, no entanto, não acredita nela quando ela pede ajuda e ela amaldiçoou-o (tornando-o parte tubarão) e à sua linhagem para que todos morram se navegarem no oceano. Até à altura em que um rei desta família tem um naufrágio e sonha apenas em voltar para a sua rainha e os seus filhos bebés, gémeos. A feiticeira salva-o e faz um acordo que daí a 17 anos, as crianças irão passar a viver com ela no oceano. Na altura, o rei achou ter feito o melhor, pois senão ele, a sua mulher e as crianças teriam morrido, mas as coisas não são tão simples quanto parecem. O monstro, Mathias (o príncipe transformado em tubarão) é amaldiçoado e vê a bebé crescer pelos olhos do seu pai e acaba por se apaixonar por ela. Temos umas quantas desventuras e um plano forma-se para tentar escapar à feiticeira. O que deveria ser uma surpresa e uma twist inesperada foi, para mim, completamente óbvio e achei que a história não foi muito bem pensada. É pena, porque queria mesmo gostar mas foi muito fraquinha para mim (1.75*).
A segunda história, de Lehua Parker, começou mal, melhorou e quando comecei a pensar que podia não ser assim tão má, não é que piora para não melhorar de vez? É uma mistura entre tradições indianas e havaianas e um mundo futurista/robótico. Foi tão....estranho. Não fez sentido para mim. Talvez tenha sido eu que não percebi o significado? Não sei, mas no fim não gostei e foi confuso. (1.5*)
A terceira história, de Angela Corbett, foi muito melhor. Gostei da mistura de paranormal e romance, e de um passado que uniu as personagens principais. Foi uma história que me manteve presa a querer saber mais e apesar de ter um ou outro ponto que poderia ter sido melhorado, foi muito, mas muito mais agradável de ler que as anteriores. (3.5*)
A história de Adrienne Monson foi talvez a mais fiel ao conto original (não a versão da Disney, ainda que mantenha alguns dos pormenores dessa mesma versão), com uma mistura de paranormal – o que eu gostei. Esta e a história anterior foram as minhas favoritas, e estão praticamente ao mesmo nível. Eu gostei imenso que o Monstro tivesse dentro dele mesmo o poder para mudar a sua aparência, e como ele aprendeu a mudar a sua visão do mundo. Arabella foi uma óptima personagem, tão verdadeiramente ela, eu mal me lembro do seu aspecto físico, mas lembro-me que ela era sempre, sempre bondosa e tentava sempre ver o melhor em todas as situações, nunca deixado de ser forte. (3.75*)
Por fim, temos a história de Angela Hartley, que é uma mistura da história do Peter Pan e do Pé Grande. Não funcionou para mim. A única parte que fez sentido foi quando a Porta Bella fez algo altruísta (que mesmo assim conseguiu ter algo de egoísta, na minha opinião). Toda a mistura das fadas, da Tinkerbell, do Pé Grande foi...estranha, novamente. Preferia ter sabido mais sobre Tom (Pé Grande) e da rapariga de quem ele originalmente gostava, de como ele cuidou de Bella... E o facto de ter como personagem principal uma personagem não-binária poderia ter sido tão melhor explorado!!! E outra coisa que não gostei foi o facto de ser na primeira pessoa – não me entendam mal, não tenho nada contra histórias na primeira pessoa, na verdade até costumo gostar bastante delas, mas aqui passei o tempo a achar que Bella era pretensiosa e irritante e não consegui gostar nada, mas mesmo nada dela. E Tom pareceu-me uma personagem tão fraca, tão posta de lado... E ficamos sem saber o que acontece ao pai e às “irmãs” de Bella, e é tudo uma confusão sem sentido. Foi uma desilusão. (1*)
Não faço ideia quanto deveria dar a este livro, porque tenho sentimentos contraditórios sobre as várias histórias. Acho que vou deixar só com as pontuações individuais.
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