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Olá olá! Este mês temos uma entrevista à incrível autora Madeline Hunter, uma autora que a Joana já teve o prazer de conhecer em pessoa, e que já nos deu goodies que nos permitiram fazer passatempos para vocês! Como o seu mais recente livro vai sair no dia 30 de Maio (lá fora, por Portugal ainda não temos data) achámos que seria interessante fazer agora esta entrevista.
Todas as críticas e rubricas ligadas aos livros de Madeline Hunter podem ser encontradas aqui, assim como a opinião do mais recente livro The Most Dangerous Duke.
Primeiro que tudo, queremos agradecer à Madeline Hunter por ter respondido às nossas questões, e por ser uma pessoa incrível e uma extraordinária escritora. Os seus livros fazem parte dos livros a não perder para os fãs de romances históricos, como a Joana. E agora, sem mais delongas, vamos à entrevista! :)
Todas as críticas e rubricas ligadas aos livros de Madeline Hunter podem ser encontradas aqui, assim como a opinião do mais recente livro The Most Dangerous Duke.
Primeiro que tudo, queremos agradecer à Madeline Hunter por ter respondido às nossas questões, e por ser uma pessoa incrível e uma extraordinária escritora. Os seus livros fazem parte dos livros a não perder para os fãs de romances históricos, como a Joana. E agora, sem mais delongas, vamos à entrevista! :)
1) Para aqueles que estão a ler o seu nome pela primeira vez, qual é a coisa mais importante que gostaria que eles soubessem? Escrevo romances históricos. A maioria ocorre no século XIX, mas algumas das minhas primeiras obras eram romances medievais. A maioria das minhas personagens vive em Inglaterra, apesar de em alguns livros viajarem pela Europa. Nem todas as minhas personagens são inglesas – ou completamente inglesas. O meu herói em The Most Dangerous Duke é meio frânces. Tenho até uma heroína que é meia portuguesa (Os Pecados de Lord Easterbrook). Penso que os leitores deveriam saber que o que acontece nos meus livros é sensual e que não “fecho a porta do quarto”. Não quereria que alguém “caísse” nessas cenas sem saber que elas faziam parte do livro. Todos os meus livros têm enredos ricos, com intriga ou mistério a acompanhar os romances. 2) Se um(a) leitor(a) vai começar a ler os seus livros, qual recomendaria primeiro? Difícil. Depende verdadeiramente daquilo que gostam de ler. Aventuras? Então O Triunfo da Amante. Casamentos arranjados? Qualquer coisa desde o meu primeiro livro Casamento de Conveniência ao The Wicked Duke (ainda não publicado em português). Talvez o melhor seria começar pelo meu primeiro romance da época da Regência. O Sedutor. Daniel St. John continua a ser um favorito entre leitores, e a Diane é uma heroína muito distinta. 3) Escreve romances históricos. É este o seu género favorito para leituras também? Ou prefere ler algo diferente? Quais os seus autores favoritos? Leio todo o tipo de romances, mas os históricos continuam a ser os meus favoritos. Também leio ficção histórica, livros de história, biografias e mistérios. Nunca nomeio autores favoritos porque de certeza que vou deixar alguém que admiro de fora, e podem sentir-se tristes por não serem escolhidos. 4) O seu dia-a-dia influencia a sua escrita? O que a inspira a escrever? A minha vida diária não influencia a minha escrita directamente, apesar de achar que todos os escritores retiram algo da sua experiência. Há muito de mim nos livros, sem duplicarem experiências específicas. Por exemplo, se estiver a escrever uma cena e a personagem reage a algo – essa reacção seria provavelmente a minha reacção. Em termos de enredo, penso que o facto de ser historiadora de arte afecta de algum modo as minhas histórias, pela maneira como as descrevo, influenciadas por certos estilos de pintura. 5) Vê-se a si própria em alguma das suas personagens? Alguma vez criou uma personagem com base em alguém que conhece? É muito raro basear uma personagem em alguém, mas já aconteceu. Duas vezes que identifico com facilidade e provavelmente mais do que isso. Vejo-me em todas as personagens, o que é estranho. Mesmo os homens. Mesmo os vilões. Mas nenhuma das minhas heroínas é “eu”, se é que isso faz sentido. 6) De onde vêem as suas ideias? Escreve pontos de um enredo ou prefere ver onde uma ideia a leva? Usa imagens para se basear em personagens ou cenários? Trabalho sempre as minhas ideias para ter a certeza que há ali um livro. Se não arrisco-me a escrever 200 páginas e no fim dizer “OOPS, não há nada mais a fazer com esta ideia!”. As minhas ideias vêem de todo o lado. Às vezes é algo que vejo ou testemunho uma situação que me dá uma ideia, outras vezes é só a minha imaginação. Não escolho caras que identifico com as minhas personagens, mas costumo desenhar as salas, os edifícios e terrenos, e coisas parecidas, de modo que mova as minhas personagens através dos espaços de forma coerente. 7) Parabéns pelo seu novo livro The Most Dangerous Duke in London. Diga-nos um pouco sobre ele. Este é o primeiro livro de uma série, por isso parte é uma introdução dos leitores ao mundo desta série e às suas personagens. O enredo é sobre um homem que herda o seu título depois do seu pai se suicidar. Ele vai para França e o livro começa com o seu retorno a Inglaterra depois de cinco anos, pronto a assumir a sua vida e deveres, mas também para descobrir a verdade dos rumores que levaram à morte do seu pai. Quando conhece a filha mais velha do homem que provavelmente era seu inimigo, as coisas complicam-se. Portanto é uma história de vingança combinada com o que chamado enredo de “de inimigos a amantes”. 8) O que nos fará apaixonar por Adam Penrose? E qual a sua característica favorita de Clara Cheswick? Adam é, claro, lindo e encantador, mas também está ferido e tem um lado negro. Ele é muito persistente no que respeita a Clara. Clara é inteligente e independente, e não ature tolices de ninguém, especialmente de homens. Ela é muito centrada e sabe bem o que quer. 9) Tem alguma citação favorita do livro The Most Dangerous Duke in London? Tenho várias, mas esta cena mostra como a relação de Adam e Clara passa de uma mera atracção a amor, e como uma história com humor e personagens a “picarem-se” consegue ter também emoções profundas: “I have thought since I first met you that you carried a darkness in you,” she said. “ Something that made you brood. Just now, while we were together in pleasure, I was spared even the slightest touch of grief for the first time in six months. It seemed to me that perhaps the darkness lifted in you too, for a while. If so, I am glad.” It had lifted, in ways it never had in France no matter whose bed he shared. That she had noticed impressed him. That she was glad for it touched him. 10) O que se segue? Sabemos que The Most Dangerous Duke in London é parte de uma série. O que nos pode dizer sobre os próximos livros? O segundo livro chama-se A Devil of a Duke e é o que estou a escrever agora. O Duque de Langford (Gabriel) é o mais irreformável dos duques, dado a vinho, mulheres e canções. Ele fica intrigado com uma mulher que conhece num baile e cuja identidade lhe é desconhecida. Esta mulher pede-lhe ajuda mas não pode arriscar que ele descubra a sua identidade. Já o livro três, a história do Duque de Brentworth – ainda estou a meditar sobre ela. Obrigada por se ter juntado a nós! Obrigada por me terem. |
Madeline Hunter
Madeline Hunter publicou o seu primeiro romance em Junho de 2000. Desde então, já publicou vinte e quatro romances históricos e uma novela, e os seus livros foram traduzidos em doze línguas. Mais de seis milhões dos seus livros estão impressos. Foi finalista do prémio RITA (da Romance Writers of America) sete vezes, e ganhou-o duas vezes (com Stealing Heaven em 2003 e Lessons of Desire em 2008). Vinte e três dos seus livros fizeram parte da lista USA Today, e teve também títulos na lista impressa do New York Times, do Publishers Weekly e da lista de ficção da Waldenbooks. Recebeu críticas literárias de duas estrelas pela Publishers Weekly e Romantic Times deu a vinte e dois dos seus livros 4.5 estrelas. Madeline tem um doutoramento em História de Arte e ensina a nível universitário. Actualmente vive na Pensilvânia com o seu marido e dois filhos.
Eu adoro romances históricos, mas ainda nunca tive a oportunidade de ler algum livro dela!
ResponderEliminar;)
A sua primeira série em Portugal costuma ser aquela que as fãs mais gostam, mas eu (Joana) também gostei desta última - e dos últimos livros em inglês, este principalmente :)
EliminarEm português há mais de 15 livros para escolha, é só espreitar aqui: https://goo.gl/hMgX5X :)