Título em Português: Esquadrão Suicida
Realização: David Ayer
Argumento: David Ayer
Elenco Principal: Will Smith, Jared Leto, Margot Robbie
Ano: 2016 | Duração: 2h 03mins
Realização: David Ayer
Argumento: David Ayer
Elenco Principal: Will Smith, Jared Leto, Margot Robbie
Ano: 2016 | Duração: 2h 03mins
Sinopse:
Um grupo de conhecidos super-vilões é recrutado pelo governo americano com o objectivo de executar uma missão demasiado perigosa para ser entregue a super-heróis. Habituados a trabalhar por conta própria, os vilões são forçados a superar antigos conflitos e metas individuais para trabalharem em equipa. Em troca, o governo promete-lhes perdão...
Opinião:
Eu sou uma grande nerd e mesmo sendo uma Marvel Girl, qualquer tipo de filme que tente trazer heróis ou vilões para o mundo cinematográfico, eu estou lá! Sempre tive alguma curiosidade em relação a este filme, como iriam fazer e juntar este Suicide Squad no grande ecrã. Tinha altas expectativas, mas ao mesmo tempo nem por isso porque sabia que nunca iria ficar totalmente satisfeita.
Começo por dizer que sempre tive um fascínio particular pelo Joker, e o facto de este ver a ser interpretado pelo Jared Leto aumento ainda mais a minha vontade de ver este filme. Não é fácil fazer de Joker, muito menos com toda a tradição de excelentes actores que já deram vida a esta personagem, e depois da interpretação fantástica do Heath Ledger. Mas quem for ver este filme especialmente por esta personagem, vão sair terrivelmente decepcionados – e não estou a falar em termos de interpretação (irei falar disso mais à frente), mas sim de tempo em cena desta personagem. Outra razão pela qual estava curiosa por este filme era a Harley Quinn, sempre gostei imenso dela, apesar de ter uma relação conflituosa com ela. No entanto, este filme não se resume a estas duas personagens, muito pelo contrário.
Em Suicide Squad temos Amanda Waller (Viola Davis) a recrutar os maus dos maus para criar uma Task Force, que serviria para combater em nome do Governo Americano, secretamente, e que caso corresse bem, óptimo; caso corresse mal, tinham o bode expiatório perfeito. Neste filme fazem parte da Força X (sim, porque nos comics Suicide Squad não se limita a apenas estas personagens) : Deadshot (Will Smith) que acabou por ser a personagem central do enrendo; Slipknot (Adam Beach) que, na verdade, nem chega a ter grande papel neste filme; Harley Quinn (Margot Robbie) possivelmente um dos pontos mais fortes de filme; Boomerang (Jai Courtney); El Diablo (Jay Hernandez); Killer Croc (Adewale Akinnuoye-Agbaje); Katana (Karen Fukuhara), que ao contrário do restantes não é uma bad guy; e supostamente June Moone aka Enchantress (Cara Delevingne) que acabou por se tornar a vilã deste filme. Este grupo de vilões era comandado por Rick Flag (Joel Kinnaman).
Confesso que tentei saber o menos possível sobre o enredo e o papel de cada personagem na estória para me deixar envolver pela mesma, mas Suicide Squad acabou por se tornar numa espécie de catalogo de personagens. Grande parte do filme centra-se em apresentar a personagem, fazer um flashback para explicar o seu passado e o nome desta. Tenho a dizer que, por não estar a par do enredo, fiquei surpreendida por Enchantress ser a vilã deste filme. Muito sinceramente achei que esse fosse o papel de Joker, mas não. Esta última personagem tem muito pouco tempo em cena e está maioritariamente ligado à Harley Quinn. Parece-me que esta tenha sido mais uma apresentação da personagem para um futuro filme em que colocará Joker e Batman frente a frente.
Tendo em conta que o Joker tem uma presença relativamente pequena no filme não consegui criar uma opinião relativamente à forma como Leto deu vida a esta personagem. É um Joker à gangaster, nota-se aquela mente retorcida e manipuladora, mas não houve oportunidade para o ver em acção. Faltou isso e espero que venha a ser desenvolvido num futuro filme com ele (e com a Harley Quinn!). No entanto, posso dizer que, do pouco que vi, achei que o Joker de Leto pode vir a ser um excelente Joker.
Estou um pouco em conflito com o que vou escrever já de seguida. Eu gostei imenso de ver Harley Quinn e Joker juntos, no entanto, eu sei que estas relação está longe de ser #RelationshipGoals - for god’s sake, Joker manipula a Harley de forma descarada e esta desenvolve o Síndrome de Estocolmo nesta relação com o Joker, mas a dinâmica malvada das duas personagens, uma mentalidade retorcida virada para o mal é coisa que me fascina. Ponto positivo para os pequenos easter eggs deixados pelo filme (em especial o facto de que a Harley Quinn chega a aparecer com o seu fato característico e o seu martelo) tal como os pequenos cameos (um deles que não estava de todo à espera!).
A banda sonora é, sem dúvida, a melhor parte deste filme. A escolha das músicas é fantástica e a forma como ela é introduzida, e usada, no filme é estupidamente inteligente. Gostei da forma de corte de algumas cenas, mas achei a realização fraca e tem vários momentos em que os efeitos visuais são das duas uma: ou um exagero ou demasiado fracos.
Para concluir esta já longa crítica: eu gostei do filme e quero seguir o percurso de algumas personagens (que eu espero, muito sinceramente, que venha a ser repescado em futuros filmes), mas, por favor, não esperem que o filme seja incrível – porque não o é. É uma mistura de filme de acção com comédia, mas um tipo de comédia retorcido.
Eu sou uma grande nerd e mesmo sendo uma Marvel Girl, qualquer tipo de filme que tente trazer heróis ou vilões para o mundo cinematográfico, eu estou lá! Sempre tive alguma curiosidade em relação a este filme, como iriam fazer e juntar este Suicide Squad no grande ecrã. Tinha altas expectativas, mas ao mesmo tempo nem por isso porque sabia que nunca iria ficar totalmente satisfeita.
Começo por dizer que sempre tive um fascínio particular pelo Joker, e o facto de este ver a ser interpretado pelo Jared Leto aumento ainda mais a minha vontade de ver este filme. Não é fácil fazer de Joker, muito menos com toda a tradição de excelentes actores que já deram vida a esta personagem, e depois da interpretação fantástica do Heath Ledger. Mas quem for ver este filme especialmente por esta personagem, vão sair terrivelmente decepcionados – e não estou a falar em termos de interpretação (irei falar disso mais à frente), mas sim de tempo em cena desta personagem. Outra razão pela qual estava curiosa por este filme era a Harley Quinn, sempre gostei imenso dela, apesar de ter uma relação conflituosa com ela. No entanto, este filme não se resume a estas duas personagens, muito pelo contrário.
Em Suicide Squad temos Amanda Waller (Viola Davis) a recrutar os maus dos maus para criar uma Task Force, que serviria para combater em nome do Governo Americano, secretamente, e que caso corresse bem, óptimo; caso corresse mal, tinham o bode expiatório perfeito. Neste filme fazem parte da Força X (sim, porque nos comics Suicide Squad não se limita a apenas estas personagens) : Deadshot (Will Smith) que acabou por ser a personagem central do enrendo; Slipknot (Adam Beach) que, na verdade, nem chega a ter grande papel neste filme; Harley Quinn (Margot Robbie) possivelmente um dos pontos mais fortes de filme; Boomerang (Jai Courtney); El Diablo (Jay Hernandez); Killer Croc (Adewale Akinnuoye-Agbaje); Katana (Karen Fukuhara), que ao contrário do restantes não é uma bad guy; e supostamente June Moone aka Enchantress (Cara Delevingne) que acabou por se tornar a vilã deste filme. Este grupo de vilões era comandado por Rick Flag (Joel Kinnaman).
Confesso que tentei saber o menos possível sobre o enredo e o papel de cada personagem na estória para me deixar envolver pela mesma, mas Suicide Squad acabou por se tornar numa espécie de catalogo de personagens. Grande parte do filme centra-se em apresentar a personagem, fazer um flashback para explicar o seu passado e o nome desta. Tenho a dizer que, por não estar a par do enredo, fiquei surpreendida por Enchantress ser a vilã deste filme. Muito sinceramente achei que esse fosse o papel de Joker, mas não. Esta última personagem tem muito pouco tempo em cena e está maioritariamente ligado à Harley Quinn. Parece-me que esta tenha sido mais uma apresentação da personagem para um futuro filme em que colocará Joker e Batman frente a frente.
Tendo em conta que o Joker tem uma presença relativamente pequena no filme não consegui criar uma opinião relativamente à forma como Leto deu vida a esta personagem. É um Joker à gangaster, nota-se aquela mente retorcida e manipuladora, mas não houve oportunidade para o ver em acção. Faltou isso e espero que venha a ser desenvolvido num futuro filme com ele (e com a Harley Quinn!). No entanto, posso dizer que, do pouco que vi, achei que o Joker de Leto pode vir a ser um excelente Joker.
Estou um pouco em conflito com o que vou escrever já de seguida. Eu gostei imenso de ver Harley Quinn e Joker juntos, no entanto, eu sei que estas relação está longe de ser #RelationshipGoals - for god’s sake, Joker manipula a Harley de forma descarada e esta desenvolve o Síndrome de Estocolmo nesta relação com o Joker, mas a dinâmica malvada das duas personagens, uma mentalidade retorcida virada para o mal é coisa que me fascina. Ponto positivo para os pequenos easter eggs deixados pelo filme (em especial o facto de que a Harley Quinn chega a aparecer com o seu fato característico e o seu martelo) tal como os pequenos cameos (um deles que não estava de todo à espera!).
A banda sonora é, sem dúvida, a melhor parte deste filme. A escolha das músicas é fantástica e a forma como ela é introduzida, e usada, no filme é estupidamente inteligente. Gostei da forma de corte de algumas cenas, mas achei a realização fraca e tem vários momentos em que os efeitos visuais são das duas uma: ou um exagero ou demasiado fracos.
Para concluir esta já longa crítica: eu gostei do filme e quero seguir o percurso de algumas personagens (que eu espero, muito sinceramente, que venha a ser repescado em futuros filmes), mas, por favor, não esperem que o filme seja incrível – porque não o é. É uma mistura de filme de acção com comédia, mas um tipo de comédia retorcido.
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