Título em Português: À procura de Dory
Realização: Andrew Stanton, Angus MacLan
Argumento: Andrew Stanton (original story by), Andrew Stanton (screenplay), Victoria Strouse (screenplay), Bob Peterson (additional screenplay material by), Angus MacLane (additional story material by)
Elenco Principal: Ellen DeGeneres, Albert Brooks, Ed O'Neill
Ano: 2016 | Duração: 1h37min
Realização: Andrew Stanton, Angus MacLan
Argumento: Andrew Stanton (original story by), Andrew Stanton (screenplay), Victoria Strouse (screenplay), Bob Peterson (additional screenplay material by), Angus MacLane (additional story material by)
Elenco Principal: Ellen DeGeneres, Albert Brooks, Ed O'Neill
Ano: 2016 | Duração: 1h37min
Sinopse:
filme da Disney Pixar “À Procura de Dory” reúne o esquecido peixe-fêmea azul preferido de toda a gente, Dory, com os amigos Nemo e Marlin numa procura de respostas sobre o seu passado. Do que é que se consegue lembrar? Quem são os seus pais? E onde é que aprendeu a falar baleiês?
Opinião da Carla:
Esta crítica, tal como ver Finding Dory no cinema, tem que começar por falar de Piper – a curta metragem de animação que antecede o filme. Tenho a dizer que o nível extraordinário de técnica e perfeição que esta curta tem em termos construção não só narrativa como de animação não me surpreende, uma vez que a Pixar já nos habituou a este tipo de trabalho. Piper é fofo, é extraordinário e acima de tudo uma pequena lição de vida, merece destaque apesar de ter achado, no final, que faltava qualquer coisa.
Quanto ao filme desta crítica, Finding Dory o que posso eu dizer? Primeiro que tudo, Finding Nemo faz parte da minha infância/pré-adolescência e foi dos filmes que mais adorei – sendo que acabei por vê-lo mais do que uma vez no cinema, por essa razão, e porque sempre adorei a Dory, Finding Dory era um dos filmes que mais aguardava de 2016. Desiludiu? Não, mas também não atingiu as expectativas. É um filme bom, bem feito e com bom argumento, mas não teve a mesma “magia” que teve Finding Nemo e os paralelismos eram imensos, chegando mesmo a haver momentos que pareciam fotocópia do primeiro filme.
Não quero com isto dizer que não gostei do filme. Eu gostei e foi bom reencontrar estas personagens que sempre habitaram o meu imaginário e encontrar personagens novas que se adaptaram bem a este novo enredo e que nos fazem sorrir e apaixonar por elas. Mas foi só isso… não houve impacto, não houve aquela exaltação interior. Foi um filme de animação fofo, que trouxe nostalgia, mas não deixou nada novo.
Esta crítica, tal como ver Finding Dory no cinema, tem que começar por falar de Piper – a curta metragem de animação que antecede o filme. Tenho a dizer que o nível extraordinário de técnica e perfeição que esta curta tem em termos construção não só narrativa como de animação não me surpreende, uma vez que a Pixar já nos habituou a este tipo de trabalho. Piper é fofo, é extraordinário e acima de tudo uma pequena lição de vida, merece destaque apesar de ter achado, no final, que faltava qualquer coisa.
Quanto ao filme desta crítica, Finding Dory o que posso eu dizer? Primeiro que tudo, Finding Nemo faz parte da minha infância/pré-adolescência e foi dos filmes que mais adorei – sendo que acabei por vê-lo mais do que uma vez no cinema, por essa razão, e porque sempre adorei a Dory, Finding Dory era um dos filmes que mais aguardava de 2016. Desiludiu? Não, mas também não atingiu as expectativas. É um filme bom, bem feito e com bom argumento, mas não teve a mesma “magia” que teve Finding Nemo e os paralelismos eram imensos, chegando mesmo a haver momentos que pareciam fotocópia do primeiro filme.
Não quero com isto dizer que não gostei do filme. Eu gostei e foi bom reencontrar estas personagens que sempre habitaram o meu imaginário e encontrar personagens novas que se adaptaram bem a este novo enredo e que nos fazem sorrir e apaixonar por elas. Mas foi só isso… não houve impacto, não houve aquela exaltação interior. Foi um filme de animação fofo, que trouxe nostalgia, mas não deixou nada novo.
Opinião da Joana:
Começo por falar sobre Piper, a curta que antecedeu o filme. Que coisa mais amorosa! A animação, como sempre com as curtas da Pixar, é fantástica e mexe connosco, por poucos minutos que seja. Mostra que ser diferente (ou ver as coisas de maneira diferente) pode ser muito, se não extremamente, positivo, e todos encontramos uma forma de lidar com os nossos problemas, de uma maneira ou de outra – e uma maneira não tem de ser mais correcta que a outra.
Passando agora ao filme aqui em questão. À procura de Dory procura trazer de novo a emoção que À procura de Nemo nos tinha feito sentir há tantos anos. Foi interessante que, sentadas ao nosso lado, estavam três senhoras: uma senhora já mais idosa, a sua filha adulta, e a neta, que devia ter à volta de dez anos. Todas se riram e gostaram do filme, pelo que consegui perceber com as suas exclamações finais. E acho que este filme é um pouco isso: a ligação à família, e podermo-nos divertir todos juntos, com algo que é um pouco intemporal.
Quanto ao filme propriamente dito, devo dizer que já ia um pouco preparada depois de ler a crítica do Panda. Como ele refere, há vários momentos em que pensamos que as situações são muito parecidas ao À procura de Nemo, mas mesmo assim, para mim, isso agradou-me bastante, dado que gostei muito de rever essas personagens, ainda que por breves instantes. Das personagens novas, Destiny (um tubarão-baleia) foi, sem dúvida, a minha favorita, assim como o seu amigo Bailey (uma beluga, ou baleia-branca).
Ela é uma verdadeira amiga e nunca desiste de ajudar a Dory e os seus companheiros, por mais difícil que seja a situação (com o apoio de Bailey, na maioria das vezes).
Apesar de todos os pontos positivos do filme, acabou por-me saber a pouco... Diverti-me, sim, mas achei que ficou aquém das expectativas. Uma das coisas que notei mais foi a diferença de reacções entre o desaparecimento de Nemo e o desaparecimento de Dory. Não vou explorar muito porque senão estrago o filme a quem ainda o vai ver, mas foi algo que mexeu comigo, como os pais destas duas personagens reagem de maneira díspar a um acontecimento semelhante.
De qualquer maneira, é um bom filme, com uma animação fantástica, tão pormenorizada e realista, como a Pixar já nos habitou.
É uma história de coragem e luta por encontrar uma parte de nós – mas será que essa parte já não estaria ali, mesmo à nossa frente? Deixo-vos com essa pergunta.
Começo por falar sobre Piper, a curta que antecedeu o filme. Que coisa mais amorosa! A animação, como sempre com as curtas da Pixar, é fantástica e mexe connosco, por poucos minutos que seja. Mostra que ser diferente (ou ver as coisas de maneira diferente) pode ser muito, se não extremamente, positivo, e todos encontramos uma forma de lidar com os nossos problemas, de uma maneira ou de outra – e uma maneira não tem de ser mais correcta que a outra.
Passando agora ao filme aqui em questão. À procura de Dory procura trazer de novo a emoção que À procura de Nemo nos tinha feito sentir há tantos anos. Foi interessante que, sentadas ao nosso lado, estavam três senhoras: uma senhora já mais idosa, a sua filha adulta, e a neta, que devia ter à volta de dez anos. Todas se riram e gostaram do filme, pelo que consegui perceber com as suas exclamações finais. E acho que este filme é um pouco isso: a ligação à família, e podermo-nos divertir todos juntos, com algo que é um pouco intemporal.
Quanto ao filme propriamente dito, devo dizer que já ia um pouco preparada depois de ler a crítica do Panda. Como ele refere, há vários momentos em que pensamos que as situações são muito parecidas ao À procura de Nemo, mas mesmo assim, para mim, isso agradou-me bastante, dado que gostei muito de rever essas personagens, ainda que por breves instantes. Das personagens novas, Destiny (um tubarão-baleia) foi, sem dúvida, a minha favorita, assim como o seu amigo Bailey (uma beluga, ou baleia-branca).
Ela é uma verdadeira amiga e nunca desiste de ajudar a Dory e os seus companheiros, por mais difícil que seja a situação (com o apoio de Bailey, na maioria das vezes).
Apesar de todos os pontos positivos do filme, acabou por-me saber a pouco... Diverti-me, sim, mas achei que ficou aquém das expectativas. Uma das coisas que notei mais foi a diferença de reacções entre o desaparecimento de Nemo e o desaparecimento de Dory. Não vou explorar muito porque senão estrago o filme a quem ainda o vai ver, mas foi algo que mexeu comigo, como os pais destas duas personagens reagem de maneira díspar a um acontecimento semelhante.
De qualquer maneira, é um bom filme, com uma animação fantástica, tão pormenorizada e realista, como a Pixar já nos habitou.
E amorosa, já disse amorosa?
É uma história de coragem e luta por encontrar uma parte de nós – mas será que essa parte já não estaria ali, mesmo à nossa frente? Deixo-vos com essa pergunta.
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