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sábado, 23 de abril de 2016

[Filme] The Little Prince (2015), de Mark Osborne

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Título em Português: O Principezinho
Realização: Mark Osborne
Argumento: Irena Brignull & Bob Persichetti (screenplay), Antoine de Saint-Exupéry (novel)
Elenco Principal: Jeff Bridges, Rachel McAdams, Paul Rudd
Ano: 2015 | Duração: 1h 48mins
Sinopse:
O autor desta maravilhosa fábula sobre o amor e a solidão publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943 quando recuperava de um acidente de guerra. Um livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas dos nossos tempos.

Opinião:
Na verdade, nem sei o que estava à espera de The Little Prince. Eu vi alguns trailer e acabei por ficar apaixonada pelas técnicas de animação – sem prestando grande atenção ao enredo. E essa é uma forma espectacular de se ver um filme, deixando-se levar pela surpresa da estória e apaixonando-se pela forma como nos é apresentada.


The Little Prince não é sobre o Principezinho de Antoine de Sant-Exupéry; esta estória é apenas um veículo para algo maior. É a estória da Rapariguita, que tem toda a sua vida planeada pela Mãe – cada segundo de cada hora de cara dia de cara mês de cada ano da sua vida está planeado. A parte maravilhosa deste filme é que a vida da Rapariga é toda cinzenta – literalmente – até que o Aviador entra na vida dela e há uma explosão de cor. A Rapariga não sabe como ser uma criança e é o Aviador que lhe vai ensinar a deixar-se ir a aproveitar a vida. E é aqui que a estória de The Little Prince começa; é através desta estória que a Rapariga expande a sua mente.


O mundo do Principezinho é cheio de cores e texturas, exactamente o oposto do mundo da Rapariga. Um dos meus aspectos favoritos em relação a este filme é a diferença de técnicas usadas entre os mundos. O mundo da Rapariga é a nossa animação digital “normal”, enquanto que o mundo do Principezinho é mais… rústico, old-fashioned e tem uma textura tipo de papel. É simplesmente lindo.


The Little Prince é uma linda estória sobre infância, simplicidade e beleza. Temos que saber aproveitar nós mesmos e o nosso tempo. Temos tempo para crescer, e ser infantil de vez em quanto não é necessariamente uma coisa má. “Growing up is not the problem, forgetting is.” E como o Doctor (da série Doctor Who) uma vez bem disse: “There is no point being grown-up if you can’t be childish sometimes.”



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