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Título Original: Οἰδίπους Τύραννος
Título em Português: Rei Édipo
Série: --
Autor(a): Sófocles
Editora: Edições 70
Páginas: 160
Data de Publicação: 2008
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Título em Português: Rei Édipo
Série: --
Autor(a): Sófocles
Editora: Edições 70
Páginas: 160
Data de Publicação: 2008
Sinopse:
Rei Édipo é a tragédia do conhecimento de si. Enredado e cego pela mescla de aparência e realidade, o herói, através de sofrimentos que enfrenta com denodo, quer saber a verdade sobre si mesmo. Não descansa enquanto não chega à plena revelação da sua identidade trágica - cuja aceitação é também a medida da sua grandeza humana
Opinião:
A minha última obra literária obrigatória da faculdade. Yey! É uma releitura, na verdade, porque eu li este livro há 3 anos, também para a faculdade.
Toda a gente, ou quase toda a gente, conhece a história de Édipo: mata o pai e casa-se com a mãe (obra da qual deriva o Complexo de Édipo, de Freud, sobre a fase da vida de uma criança quando sente atracção e desejo pelo progenitor do sexo oposto). Mas a maioria dessas pessoas nunca leu a obra e, na minha opinião, nunca se conhece, verdadeiramente, uma história até a termos lido. Eu era uma dessas pessoas, e talvez continuaria a ser, caso não tivesse que o ler para uma cadeira na faculdade.
Sempre tive curiosidade para conhecer a história mais a fundo, com a leitura da obra, mas nunca tinha chegado a vias de facto. E agradeço imenso que os meus professores da faculdade me terem dado oportunidades para ler obras tão interessantes e tão boas. Verdade seja dita, também me deram a oportunidade de ler obras muito secantes e penosas.
Mas o Rei Édipo, de Sófocles, foi uma leitura interessantíssima e gostei imenso. Adorei, mesmo. Gostei bastante de ver toda a envolvência da história, as voltas e contra voltas do destino profetizado pelos oráculos. Toda a história se desenvolveu em torno da profecia de que o filho de Laio e Jocasta mataria o pai e se casaria com a mãe. Então, decidem matar o filho e impossibilitar a realização da profecia, mas Édipo é entregue a um pastor que o leva para Corinto, onde ele é adoptado pelo Rei e cresce pensando que é seu filho de sangue. Depois de conhecer a profecia, foge para evitar que a tal profecia se realize e, tragicamente, acaba por a concretizar verdadeiramente.
Rei Édipo mostra que o caminho para o conhecimento não é fácil e muitas vezes a expressão “ignorance is bliss” faz todo o sentido. Tirésias, desde o início, quando é chamado por Édipo, lhe diz para não continuar a perseguir a ideia de descobrir quem matou Laio porque só lhe traria sofrimento. Chega mesmo a dizer-lhe que foi ele quem matou Laio e que está casado em incesto com a sua mãe. Édipo não acredita, achando mesmo que Tirésias está em conluio com Creonte para o traírem. Édipo não desiste e vai até ao fim, não se importando com as consequências que podem surgir.
Concordo com uma coisa que o meu professor de Cultura Clássica disse acerca desta obra, ela é facilmente lida como um Romance Policial e Édipo encarna todas as personagens: desde o culpado, o investigador, o juiz e o próprio carrasco. É uma obra extraordinária digna de ser lida por todos. Uma obra obrigatória, sem dúvida.
A minha última obra literária obrigatória da faculdade. Yey! É uma releitura, na verdade, porque eu li este livro há 3 anos, também para a faculdade.
Toda a gente, ou quase toda a gente, conhece a história de Édipo: mata o pai e casa-se com a mãe (obra da qual deriva o Complexo de Édipo, de Freud, sobre a fase da vida de uma criança quando sente atracção e desejo pelo progenitor do sexo oposto). Mas a maioria dessas pessoas nunca leu a obra e, na minha opinião, nunca se conhece, verdadeiramente, uma história até a termos lido. Eu era uma dessas pessoas, e talvez continuaria a ser, caso não tivesse que o ler para uma cadeira na faculdade.
Sempre tive curiosidade para conhecer a história mais a fundo, com a leitura da obra, mas nunca tinha chegado a vias de facto. E agradeço imenso que os meus professores da faculdade me terem dado oportunidades para ler obras tão interessantes e tão boas. Verdade seja dita, também me deram a oportunidade de ler obras muito secantes e penosas.
Mas o Rei Édipo, de Sófocles, foi uma leitura interessantíssima e gostei imenso. Adorei, mesmo. Gostei bastante de ver toda a envolvência da história, as voltas e contra voltas do destino profetizado pelos oráculos. Toda a história se desenvolveu em torno da profecia de que o filho de Laio e Jocasta mataria o pai e se casaria com a mãe. Então, decidem matar o filho e impossibilitar a realização da profecia, mas Édipo é entregue a um pastor que o leva para Corinto, onde ele é adoptado pelo Rei e cresce pensando que é seu filho de sangue. Depois de conhecer a profecia, foge para evitar que a tal profecia se realize e, tragicamente, acaba por a concretizar verdadeiramente.
Rei Édipo mostra que o caminho para o conhecimento não é fácil e muitas vezes a expressão “ignorance is bliss” faz todo o sentido. Tirésias, desde o início, quando é chamado por Édipo, lhe diz para não continuar a perseguir a ideia de descobrir quem matou Laio porque só lhe traria sofrimento. Chega mesmo a dizer-lhe que foi ele quem matou Laio e que está casado em incesto com a sua mãe. Édipo não acredita, achando mesmo que Tirésias está em conluio com Creonte para o traírem. Édipo não desiste e vai até ao fim, não se importando com as consequências que podem surgir.
Concordo com uma coisa que o meu professor de Cultura Clássica disse acerca desta obra, ela é facilmente lida como um Romance Policial e Édipo encarna todas as personagens: desde o culpado, o investigador, o juiz e o próprio carrasco. É uma obra extraordinária digna de ser lida por todos. Uma obra obrigatória, sem dúvida.
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