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Título Original: Ὀρέστεια
Título em Português: Oresteia
Série: --
Autor(a): Ésquilo
Editora: Edições 70
Páginas: 248
Data de Publicação: 2008
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Título em Português: Oresteia
Série: --
Autor(a): Ésquilo
Editora: Edições 70
Páginas: 248
Data de Publicação: 2008
Sinopse:
A Oresteia é um cume da arte literária do Ocidente. Lirismo e drama raramente realizaram uma simbiose tão perfeita no afrontamento das grandes questões morais e religiosas que se põem à consciência do homem na sua caminhada ao longo da História: os grandes temas da culpa e da expiação, do significado do sofrimento humano, da responsabilidade do homem face aos outros homens e o sentimento frente ao destino são-nos apresentados com uma acuidade a que a longa marcha do tempo ainda dá mais brilho.
Opinião:
Esta deve ser a terceira vez que leio a Oresteia, no âmbito de uma cadeira da faculdade. Não é das obras que mais gosto da Grécia Antiga, mas ainda assim é uma obra muito boa. Oresteia foi criada por Ésquilo e é composta por Agamémnon, Coéforas e Euménides. Na Antiguidade as peças eram tetralogias constituídas por três tragédias e uma comédia satírica que eram apresentadas nas Festas Dionisíacas. Oresteia é a mais completa tetralogia que chegou até nós, faltando apenas a comédia satírica. Temos mais tragédias como, Medeia, de Eurípedes, Antígona e Rei Édipo, de Sófocles mas nenhuma delas chegou até nós tão completa como Oresteia.
Em Agamémnon temos a chegada de Agamémnon a Argos, depois de sair vitorioso da Guerra de Tróia, que se deveu ao facto de Páris raptar Helena, mulher de Menelau que era irmão de Agamémnon (podem acompanhar a história na Ilíada, de Homero). Em Argos é recebido por Clitmnestra, sua mulher, mas esta passou dez anos a engendrar um plano para vingar a morte de sua filha Ifigénia. Antes de partir para Tróia, Agamémnon teve que fazer um sacrifício aos deuses e foi Ifigénia, a filha virgem de Agamémnon e Clitmnestra, a escolhida. Clitmnestra nunca perdoou o marido por isso e assim que ele volta da Guerra mata-o, com ajuda de Egisto.
Em Coéforas temos Electra e Orestes, também filhos de Agamémnon e Clitmnestra, juntos no túmulo do pai, depois de Orestes ter voltado a Argos, uma vez que tinha sido expulso. Orestes e Electra querem vingar a morte do pai. Mas a vingança levará a um crime contra o próprio sangue. Coisa que no caso de Clitmnestra não acontecia. Clitmnestra é mãe de Electra e Orestes, sangue do mesmo sangue, mas Agamémnon não era do mesmo sangue que Clitmnestra. Orestes com apoio de Apolo mata Clitmnestra e Egisto e foge para o tempo de Apolo.
É nas Euménides que vemos Orestes ser perseguido pelas Erínias – divindades antigas vingadores de crimes cometidos contra o próprio sangue. Elas querem vingar a morte de Clitmnestra. Orestes cometera um matricídio. Apolo protege Orestes e leva-o para Atenas onde será recebido por Palas Atena e estamos na presença do primeiro julgamento justo, presidido pela deusa Atena, a deusa da sabedoria e da justiça.
Oresteia é o início da democracia, de uma sociedade que todos os cidadãos seguem as mesmas leis, de forma justa e igualitária. Uma obra muito interessante tanto a nível literário, cultural como também filosófico. Uma leitura clássica que todos devíamos ler.
Esta deve ser a terceira vez que leio a Oresteia, no âmbito de uma cadeira da faculdade. Não é das obras que mais gosto da Grécia Antiga, mas ainda assim é uma obra muito boa. Oresteia foi criada por Ésquilo e é composta por Agamémnon, Coéforas e Euménides. Na Antiguidade as peças eram tetralogias constituídas por três tragédias e uma comédia satírica que eram apresentadas nas Festas Dionisíacas. Oresteia é a mais completa tetralogia que chegou até nós, faltando apenas a comédia satírica. Temos mais tragédias como, Medeia, de Eurípedes, Antígona e Rei Édipo, de Sófocles mas nenhuma delas chegou até nós tão completa como Oresteia.
Em Agamémnon temos a chegada de Agamémnon a Argos, depois de sair vitorioso da Guerra de Tróia, que se deveu ao facto de Páris raptar Helena, mulher de Menelau que era irmão de Agamémnon (podem acompanhar a história na Ilíada, de Homero). Em Argos é recebido por Clitmnestra, sua mulher, mas esta passou dez anos a engendrar um plano para vingar a morte de sua filha Ifigénia. Antes de partir para Tróia, Agamémnon teve que fazer um sacrifício aos deuses e foi Ifigénia, a filha virgem de Agamémnon e Clitmnestra, a escolhida. Clitmnestra nunca perdoou o marido por isso e assim que ele volta da Guerra mata-o, com ajuda de Egisto.
Em Coéforas temos Electra e Orestes, também filhos de Agamémnon e Clitmnestra, juntos no túmulo do pai, depois de Orestes ter voltado a Argos, uma vez que tinha sido expulso. Orestes e Electra querem vingar a morte do pai. Mas a vingança levará a um crime contra o próprio sangue. Coisa que no caso de Clitmnestra não acontecia. Clitmnestra é mãe de Electra e Orestes, sangue do mesmo sangue, mas Agamémnon não era do mesmo sangue que Clitmnestra. Orestes com apoio de Apolo mata Clitmnestra e Egisto e foge para o tempo de Apolo.
É nas Euménides que vemos Orestes ser perseguido pelas Erínias – divindades antigas vingadores de crimes cometidos contra o próprio sangue. Elas querem vingar a morte de Clitmnestra. Orestes cometera um matricídio. Apolo protege Orestes e leva-o para Atenas onde será recebido por Palas Atena e estamos na presença do primeiro julgamento justo, presidido pela deusa Atena, a deusa da sabedoria e da justiça.
Oresteia é o início da democracia, de uma sociedade que todos os cidadãos seguem as mesmas leis, de forma justa e igualitária. Uma obra muito interessante tanto a nível literário, cultural como também filosófico. Uma leitura clássica que todos devíamos ler.
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