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sexta-feira, 10 de abril de 2015

[Livro] The Catcher in the Rye, de J.D. Salinger


Título Original: The Catcher in the Rye
Título em Português: Uma Agulha no Palheiro ou À Espera no Centeio
Série: --
Autor(a): J.D. Salinger
Editora: Little Brown and Co.
Páginas: 214
Data de Publicação: Maio de 2001

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Sinopse:
Since his debut in 1951 as The Catcher in the Rye, Holden Caulfield has been synonymous with "cynical adolescent." Holden narrates the story of a couple of days in his sixteen-year-old life, just after he's been expelled from prep school, in a slang that sounds edgy even today and keeps this novel on banned book lists. It begins,
"If you really want to hear about it, the first thing you'll probably want to know is where I was born and what my lousy childhood was like, and how my parents were occupied and all before they had me, and all that David Copperfield kind of crap, but I don't feel like going into it, if you want to know the truth. In the first place, that stuff bores me, and in the second place, my parents would have about two hemorrhages apiece if I told anything pretty personal about them."

His constant wry observations about what he encounters, from teachers to phonies (the two of course are not mutually exclusive) capture the essence of the eternal teenage experience of alienation.

Opinião:
Desisti deste livro na página 134, o que já é mais de meio do livro. Estava a ser uma tortura. Eu raramente, ou mesmo nunca, deixo um livro por terminar. Maior parte das vezes quando um livro não está a funcionar para mim, deixo-o de lado e tento voltar a ele mais tarde. Às vezes não estamos no estado de espírito para determinado livro e isso influencia muito a forma como o recebemos interiormente. Mas definitivamente não vai acontecer com The Catcher in the Rye.

Sinto que deveria gostar deste livro. A grande maioria das opiniões que li sobre ele falavam bem e glorificavam o livro no seu estatuto de clássico. Não entendo o porquê deste livro fazer parte das leituras obrigatórias do ensino americano, a menos que o propósito seja mesmo torturar os miúdos. Achei a história deste livro incrivelmente aborrecida. Não saía do mesmo: sempre Holden a queixar-se, a dizer que tudo o deprimia, e mais não sei quê. Não achei, de todo, que fosse uma personagem possível de se relacionar com. Quer dizer, até acredito que algumas pessoas consigam se identificar com Holden em determinados aspectos, mas não funciona.

A escrita é um tanto ao quanto estranha, confesso, mas isso tem a ver com a altura em que foi escrito. É certo que tem pontos comuns com a actualidade, mas para mim não funciona. Acho que a escrita torna a história ainda mais aborrecida e atroz de continuar com a sua leitura. Para mim é um não definitivo e não entendo toda hype em torno deste livro. Juro que não.



4 comentários:

  1. Que estranho, és a primeira pessoa que vejo a não gostar do livro e eu conheço imensas que já o leram. Eu também gosto bastante del. xx

    lenaspetals.blogspot.pt

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    1. Pois, já me apercebi que vou contra a corrente. Mas para mim não funcionou mesmo. Já não aguentava mais ouvir o Holden a "ruminar", sempre com a mesmo tipo de conversa. Não quero dizer que odiei a personagem, mas entrou decididamente para a categoria das personagens que espero não voltar a ver. x)

      Grande parte das opiniões que vi, por exemplo no goodreads, falavam super bem do livro (davam 4 e 5 estrelas), além de que aparece como referência em vários livros que li e gostei; pensei: tenho mesmo que ler isto. Mas nops, não mesmo. Nunca ou raramente desisto de um livro, mas estou numa fase que não estou para perder tempo com algo que me estava a ser TÃO difícil de avançar. A Joana que o diga, andei estes últimos dias a chatea-la para tentar arranjar "estratégias" para conseguir terminar o livro e/ou perceber se valeria a pena continuar ou não xD

      (Carla D.)

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    2. Isso aconteceu-me com o The Scarlet Letter, tive mesmo que o pôr de lado.

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    3. Como disse na review: acho que muitas vezes precisamos de estar no mood certo para gostar de um livro, é por isso que normalmente ponho o livro de lado por uns tempos e depois volto a ele. Mas depois também há livros que não são, de todo, para nós, mesmo que meio mundo diga que é extraordinário. Somos todos diferentes e, thank God!, gostamos de coisas diferentes. Seria uma chatice tremenda se todos gostassemos do mesmo. Não haveria o que discutir. x)

      (Carla D.)

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