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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

[Filme] Ant-Man, de Peyton Reed


Título Original: Ant-Man
Título em Português: Homem-Formiga
Realização: Peyton Reed
Argumento: Edgar Wright (screenplay), Joe Cornish (screenplay), Adam McKay (screenplay), Paul Rudd (screenplay), Edgar Wright (story), Joe Cornish (story), Stan Lee (comic book), Larry Lieber (comic book), Jack Kirby
Elenco Principal: Paul Rudd, Evangeline Lilly, Hayley Atwell
Ano: 2015 | Duração:117 min

Sinopse:
O cientista Hank Pym convence um ladrão chamado Scott Lang a trabalhar para ele, com o propósito de experimentar e defender a sua tecnologia de manipulação do tamanho dos seres vivos, criando assim o Homem-Formiga, uma criatura com uma super-capacidade de encolher fisicamente e ao mesmo tempo ficar muito mais forte, para combater os malfeitores do mundo.

Opinião da Carla:
Acho que já deu para entender o quão fã da Marvel eu sou, right? Dessa forma, não podia deixar passar o Ant-Man sem o ir ver ao cinema.

Um à parte: fui ver este filme ao Cinema City do Campo Pequeno, o filme estava numa das Salas Kids… nada contra isto, apenas contra as cadeiras que são super desconfortáveis. Demasiado hirtas, demasiado duras. Não consegui arranjar uma posição 100% confortável o filme todo. O que me valeu é que não tinha ninguém à minha volta e consegui, meia deitada para o lado, arranjar uma forma de ver o filme descansadita.

Agora voltando ao Ant-Man. Eu estava algo curiosa em relação a este filme por dois motivos principais: Paul Rudd (nunca o tinha visto num filme desde género) e… formigas. Não conheço os comics porque nunca os li (o filme deu-me vontade de, pelo menos, dar uma espreitadela) por isso não vou fazer qualquer tipo de referência a adaptação, porque não tenho conhecimento de causa. Esta crítica será feita inteiramente do posto de vista de espectadora de um filme.


Primeiro ponto que tenho a dizer sobre Ant-Man é que adorei as pequenas referências que foram fazendo a vários momentos da timeline dos Avengers, às suas personagens e até sobre aquilo que está por vir. Adorando a Agent Carter, foi um bombom incrível voltar a vê-la, algo que já envelhecida, como é natural.

O meu segundo ponto, bastante positivo, diga-se, é o facto de apesar de ser um filme Marvel, não parece um filme Marvel, o que torna o meu ponto anterior ainda mais importante na conjugação total do filme. Maior parte do tempo, este filme é um heist movie, ou seja, trata-se de um filme que tem como por base/tema o assalto profissional. O que, deixem-me que vos diga, é um dos temas que mais gosto de ver nos filmes. Tenho um fascínio – vá-se lá entender por quê. Ant-Man é um filme de introdução de mais uma personagem do arc Avengers e que virá a participar em mais filmes no futuro – o próximo sendo já o Captain America: Civil War. Este é um dos aspectos que mais gosto nos filmes da Marvel: a continuidade, e a aglomeração de toda a história.


Mas o facto de não o ter achado o típico filme Marvel de super-heróis foi, para mim, uma lufada de ar fresco. Ant-Man é muito mais do que um filme de super-heróis. É um filme de comédia, um filme de algum drama, mas também de acção. Os últimos filmes da Marvel caíram um pouco no mesmo esqueleto, sendo quase sempre o mesmo tipo de filme. Enquanto Ant-Man consegue sair do espectro do que é um filme Marvel normal, consegue ainda assim manter alguns aspectos e a banda sonora foi um deles: a música imiscuía-se com o filme de forma orgânica e natural, conseguia deixar a sua marca e, levemente, manter a mesma sonoridade que estamos habituados nos filmes da Marvel Studios. Para mim, um dos pontos que liga Ant-Man à timeline dos Avengers, em primeiro lugar, foi a banda sonora. Ainda assim, para mim, a mais valia deste filme foi mesmo o argumento: dialogos super interessantes, fortes e irónicos, divertido, emocional.

Mas antes de terminar tenho mais um ponto a referir. Apesar de ter dito até agora que Ant-Man conseguiu sair do “esqueleto” Marvel, neste momento vou-me contradizer um pouco. Depois de mais de metade do filme comecei a ter uma sensação de deja vu. Estava constantemente a sentir que já tinha visto aquele alinhamento algures. E lembrei: Iron Man. Um fato extraordinário que o vilão quer; faz pesquisas científicas para lá chegar, mas não consegue; finalmente arranja um fato que é “maior” que o do herói; ressentimento, por alguma razão. Sou a única que sentiu isso? Até os vilões são fisicamente parecidos.


Neste filme é preciso ainda fazer uma referência ao trabalho de câmara e ao trabalho de efeitos visuais. Confesso que alguns momentos, devido à velocidade da imagem, tornavam-se ligeiramente penosos aos olhos – mas não sei até que ponto isso não tem a ver com a sala e o lugar onde estava sentada – mas os efeitos estavam muito bem feitos e a cinematografia impecável. Mas, sejamos honestos, isto é algo que a Marvel já nos habituou.

E visto que esta crítica já vai longa, vou terminar com um pequeno resumo. Gostei imenso do filme, não posso dizer que seja o meu favorito, mas é possível que faça parte do top. Banda sonora muito bem feita; actores que conseguiram encarnar de forma brilhante as personagens e dar-lhe corpo e mente; mas o grande ponto forte é, sem dúvida, o argumento. E definitivamente, Paul Rudd criou um Scott Lang formidável, adorei-o, e é uma das razões pelas quais fiquei com vontade de espreitar os comics.





Opinião da Joana:
Mais um filme da Marvel. E este, como os Vingadores, não desiludiu. Com acção do início ao fim, pouco romance mas o suficiente, com aparições dos nossos queridos vingadores como Sam e Steve e com uma pequena aparição do Bucky na cena final (não é spoiler, filme da Marvel que preste tem sempre cena final!).

O nosso herói neste filme, como podem ter visto pelo trailer, não tem poderes, como a maior parte dos nossos Vingadores. É um ladrão que se quer redimir pelas melhores razões mas que volta a cair no erro do roubo e isso muda-lhe a vida.

Conhece o Dr. Hank Pym e acaba por aceitar trabalhar para ele e com ele, para se tornar no herói que a filha sempre achou que ele era.

Com piadas e diversão no meio da seriedade que o filme apresenta, temos um filme sobre protecção, não só do mundo mas daqueles que nos são queridos. Um filme muito mais próximo dos expectador. Com uma boa banda sonora, este filme mostra o valor individual de um super herói de tamanho reduzido.

Sem dúvida, um filme a rever!


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