Título em Português: Cress
Série: The Lunar Chronicles #3
Autor(a): Marissa Meyer
Editora: Planeta
Páginas: 504
Data de Publicação: 4 de Março de 2015
Série: The Lunar Chronicles #3
Autor(a): Marissa Meyer
Editora: Planeta
Páginas: 504
Data de Publicação: 4 de Março de 2015
Sinopse:
Este não é o conto de fadas de que se lembra. Mas é o que não se vai esquecer.
Neste terceiro livro de Marissa Meyer, Cinder e o capitão Thorne estão escondidos com Scarlet e Wolf. Juntos, conspiram para derrubar a rainha Levana e impedir o seu exército de invadir a Terra. A sua melhor esperança é Cress, uma jovem presa num satélite desde a infância e que apenas tem os netscreens como companhia. Todo este tempo passado a olhar para os ecrãs fez dela uma excelente hacker. Mas infelizmente, é obrigada a trabalhar para a rainha Levana, e recebeu ordens para localizar Cinder e o seu bonito cúmplice. Quando o ousado resgate de Cress corre mal, o grupo desmembra-se. Cress obtém por fim a liberdade, mas com um preço mais elevado do que jamais pensou. Entretanto, a rainha Levana não vai deixar nada impedir o seu casamento com o imperador Kai. Cress, Scarlet, e Cinder podem não ter sido designadas para salvar o mundo, mas são a única esperança do mundo.
Opinião:
Um ano depois de lermos o Scarlet, eis que lemos o Cress. A primeira coisa que temos a apontar é que gostámos muito mais deste livro que dos anteriores, pelas razões que vamos enumerar em seguida.
Cress foi a personagem favorita de toda a série, até agora, principalmente para a Carla pois ela adora a Rapunzel. E o que mais gostámos nela foi que, apesar de muito ingénua e algo sonhadora e infantil, Cress tem uma força extraordinária dentro dela, que a ajudou a sobreviver durante todos os anos que ela viveu presa num satélite. Facilmente poderia ter sucumbido a tudo o que lhe acontecia de mau, mas não, ela continua a ver o mundo à sua maneira, usando esses mesmos problemas como combustível para continuar e se tornar melhor. Apesar de ver a Terra e o que nela acontece como uma espectadora, acaba por se embrenhar na vida daqueles que observa com um entusiasmo que contamina o leitor.
Quanto às outras personagens que já conhecíamos, achamos que melhoraram e a Carla, especialmente com a parte final, passou a gostar mais da Cinder e do Kai do que gostava inicialmente. Temos de falar obrigatoriamente do Capitão Carswell Thorne, que aqui corria o risco de se tornar num cliché (o bad boy que afinal fazias as coisas por coração), mas a autora soube manter coerência com a personagem e apesar de ter um cheirinho deste tipo de personagem, manteve-se fiel ao que já nos tinha sido apresentado em Scarlet. É uma personagem complexa, pois as razões que apresenta para agir como age, não são aquelas que o leitor mais fácil de manipular pode imaginar, muito como a Cress acha que o Thorne faz tudo por um bem maior, e depois se vê que não é bem assim. Apesar disso, ele não é a “má pessoa” que ele pensa ser, ou seja, a Cress não está completamente enganada naquilo que vê de bom nele. Esta é uma das melhores ligações entre estas personagens e Rapunzel e Flynn Rider, que no fundo são a base mais moderna (e versão Disney) do “conto de fadas” de Cress e Thorne.
Como já estávamos habituadas pelos livros anteriores, a autora conseguiu fazer a ligação entre o conto original da Rapunzel com facilidade, dando pequenas pistas mas mantendo-se separada o suficiente de modo a que o livro seja uma estória independente.
Apesar de este ser o livro da Cress, não nos podemos esquecer de Cinder e da sua estória que aqui não é exactamente secundária, mas é o que liga todos os livros entre si. E neste livro aprendemos bastante de tudo o que se está a passar na Terra e em Luna, e os planos malvados da Rainha Levana. A Scarlet passa um mau bocado, o que leva a que o Wolf reaja mal e por vezes ponha a dinâmica da equipa em risco. Mais um percalço que a Cinder tem que lidar para conseguir evitar não só que Kai se case com Levana (o que só por si já é difícil e terrível para todo o planeta Terra) como destronar Levana do trono de Luna e libertar os Lunares da sua tirania.
A escrita continua no mesmo nível que os anteriores, o que é um ponto positivo. Era um livro maior, mas que se leu com muito mais rapidez que os anteriores, porque éramos “sugados” (no bom sentido) para dentro da estória e queríamos sempre ler mais e saber o que vinha a seguir. Manteve-nos interessadas o tempo todo, com bastante mais acção e aventura que os livros anteriores.
O final do livro deixa-nos a querer mais e estamos ansiosas pela publicação de Winter, pois queremos saber o que vai acontecer a seguir com todas as personagens que agora se tornaram tão queridas para nós. A não esquecer que, apesar do Fairest ser considerado #3.5 na colecção, foi publicado como livro lá fora, por isso esperamos que não nos deixem “penduradas” sem a publicação deste livro. Estamos impacientes por ler o resto desta colecção, por isso pedimos à editora Planeta que os publique o mais depressa possível!
Um ano depois de lermos o Scarlet, eis que lemos o Cress. A primeira coisa que temos a apontar é que gostámos muito mais deste livro que dos anteriores, pelas razões que vamos enumerar em seguida.
Cress foi a personagem favorita de toda a série, até agora, principalmente para a Carla pois ela adora a Rapunzel. E o que mais gostámos nela foi que, apesar de muito ingénua e algo sonhadora e infantil, Cress tem uma força extraordinária dentro dela, que a ajudou a sobreviver durante todos os anos que ela viveu presa num satélite. Facilmente poderia ter sucumbido a tudo o que lhe acontecia de mau, mas não, ela continua a ver o mundo à sua maneira, usando esses mesmos problemas como combustível para continuar e se tornar melhor. Apesar de ver a Terra e o que nela acontece como uma espectadora, acaba por se embrenhar na vida daqueles que observa com um entusiasmo que contamina o leitor.
Quanto às outras personagens que já conhecíamos, achamos que melhoraram e a Carla, especialmente com a parte final, passou a gostar mais da Cinder e do Kai do que gostava inicialmente. Temos de falar obrigatoriamente do Capitão Carswell Thorne, que aqui corria o risco de se tornar num cliché (o bad boy que afinal fazias as coisas por coração), mas a autora soube manter coerência com a personagem e apesar de ter um cheirinho deste tipo de personagem, manteve-se fiel ao que já nos tinha sido apresentado em Scarlet. É uma personagem complexa, pois as razões que apresenta para agir como age, não são aquelas que o leitor mais fácil de manipular pode imaginar, muito como a Cress acha que o Thorne faz tudo por um bem maior, e depois se vê que não é bem assim. Apesar disso, ele não é a “má pessoa” que ele pensa ser, ou seja, a Cress não está completamente enganada naquilo que vê de bom nele. Esta é uma das melhores ligações entre estas personagens e Rapunzel e Flynn Rider, que no fundo são a base mais moderna (e versão Disney) do “conto de fadas” de Cress e Thorne.
Como já estávamos habituadas pelos livros anteriores, a autora conseguiu fazer a ligação entre o conto original da Rapunzel com facilidade, dando pequenas pistas mas mantendo-se separada o suficiente de modo a que o livro seja uma estória independente.
Apesar de este ser o livro da Cress, não nos podemos esquecer de Cinder e da sua estória que aqui não é exactamente secundária, mas é o que liga todos os livros entre si. E neste livro aprendemos bastante de tudo o que se está a passar na Terra e em Luna, e os planos malvados da Rainha Levana. A Scarlet passa um mau bocado, o que leva a que o Wolf reaja mal e por vezes ponha a dinâmica da equipa em risco. Mais um percalço que a Cinder tem que lidar para conseguir evitar não só que Kai se case com Levana (o que só por si já é difícil e terrível para todo o planeta Terra) como destronar Levana do trono de Luna e libertar os Lunares da sua tirania.
A escrita continua no mesmo nível que os anteriores, o que é um ponto positivo. Era um livro maior, mas que se leu com muito mais rapidez que os anteriores, porque éramos “sugados” (no bom sentido) para dentro da estória e queríamos sempre ler mais e saber o que vinha a seguir. Manteve-nos interessadas o tempo todo, com bastante mais acção e aventura que os livros anteriores.
O final do livro deixa-nos a querer mais e estamos ansiosas pela publicação de Winter, pois queremos saber o que vai acontecer a seguir com todas as personagens que agora se tornaram tão queridas para nós. A não esquecer que, apesar do Fairest ser considerado #3.5 na colecção, foi publicado como livro lá fora, por isso esperamos que não nos deixem “penduradas” sem a publicação deste livro. Estamos impacientes por ler o resto desta colecção, por isso pedimos à editora Planeta que os publique o mais depressa possível!
•Glitches (The Lunar Chronicles #0.5) (Carla)
•Cinder (The Lunar Chronicles #1) (Carla e Joana)
•The Queen’s Army (The Lunar Chronicles #1.5) (Carla)
•Scarlet (The Lunar Chronicles #2) (Carla e Joana)
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