Título em Português: --
Série: The Mediator #7
Autor(a): Meg Cabot
Editora: William Morrow Paperbacks
Páginas: 400
Data de Publicação: 2 de Fevereiro de 2016
Série: The Mediator #7
Autor(a): Meg Cabot
Editora: William Morrow Paperbacks
Páginas: 400
Data de Publicação: 2 de Fevereiro de 2016
Sinopse:
Fifteen years after the release of the first Mediator novel, #1 New York Times bestselling author Meg Cabot returns with a deliciously sexy new entry to a fan-favorite series. Suze Simon—all grown up and engaged to her once-ghostly soulmate—faces a vengeful spirit and an old enemy bent on ending Suze's wedded bliss before it begins. You can take the boy out of the darkness. But you can’t take the darkness out of the boy. All Susannah Simon wants is to make a good impression at her first job since graduating from college (and since becoming engaged to Dr. Jesse de Silva). But when she’s hired as a guidance counselor at her alma mater, she stumbles across a decade-old murder, and soon ancient history isn’t all that’s coming back to haunt her. Old ghosts as well as new ones are coming out of the woodwork, some to test her, some to vex her, and it isn’t only because she’s a mediator, gifted with second sight. From a sophomore haunted by the murderous specter of a child, to ghosts of a very different kind—including Paul Slater, Suze’s ex, who shows up to make a bargain Suze is certain must have come from the Devil himself—Suze isn’t sure she’ll make it through the semester, let alone to her wedding night. Suze is used to striking first and asking questions later. But what happens when ghosts from her past—including one she found nearly impossible to resist—strike first? What happens when old ghosts come back to haunt you? If you’re a mediator, you might have to kick a little ass.
Opinião:
Sabem aqueles livros que, não sendo nada de extraordinários, se tornam dos nossos favoritos? A série Mediator é, para mim, um conjunto de livros desse género.
E há muito tempo que já me tinha resignado aos seis livros que a autora tinha escrito, sempre com a convicção (por ela assegurada) de que não iria existir mais nenhum livro. Ora, imaginem a minha surpresa quando, ao abrir uma das suas newsletters, descubro que a Meg Cabot decidiu, ao fim de 12 anos de fãs a pedirem (implorarem talvez seja a palavra certa) por mais um livro, que a série iria ter um sétimo livro! Não hesitei e assim que o tive em mãos comecei a lê-lo.
A série Mediator é sobre uma medidadora, Susannah Simon, e as suas aventuras em Carmel by the Sea. Começamos a série com Suze a mudar-se, com a mãe, para a sua nova casa na Califórnia. Suze não gosta de casas antigas, por isso quando vê a sua nova casa, não fica particularmente entusiasmada. Isto porque Suze pensou logo que haveria algum fantasma por ali a precisar de ser “mediado” – ou seja, a precisar de sair deste plano para…a luz ou o que quer que seja que existisse depois se serem espectros. É nestas circunstâncias que Suze conhece Hector “Jesse” De Silva, o actual morador do banco de janela do quarto de Suze.
Isto talvez não seja o mais indicado para pôr numa crítica, mas eu sei que me vão perdoar pelo meu entusiasmo (não é todos os dias que se consegue um novo livro de uma das nossas séries favoritas): sabem aquelas paixonetas fantásticas que temos por personagens? Acho que muitxs jovens devem ter tido, como eu uma paixoneta pelo Jesse. Com o seu ar hispânico, o seu cabelo preto, a sua sobrancelha com uma pequena cicatriz que se levantava sempre que Suze dizia algo que lhe era estranho, a maneira como dizia o nome de Suze (para ele era sempre Susannah) e como lhe chamava “querida” (ponham aqui um sotaque hispânico)..ai ai.
Suze não tenta fazer exactamente a mediação a Jesse, porque se sente bem com ele (e atraída por ele). Ele torna-se o seu “parceiro no crime”, ou seja, ele começa a acompanhá-la nas suas aventuras nas quais lida com fantasmas de todos os tipos.
Eu sei que estou a fazer um enquadramento grande, mas tendo em conta que este é o sétimo livro e nunca foi falado cá no blog, quero que consigam perceber o que vou comentar a seguir.
Neste sétimo livro, encontramos Suze e Jesse já como adultos, ou pelo menos jovens adultos. Suze está a trabalhar na sua antiga escola, enquanto estuda para ser conselheira escolar – depois de lidar com fantasmas problemáticos, há que por as suas capacidades de mediação a trabalhar. Jesse…bem…se não tiverem lido o último livro tudo será um spoiler enorme… Por enquanto vou dizer que Jesse está muito bem e e ele e Suze estão juntos.
Os problemas começam quando Paul Slater, um inimigo comum de Suze e Jesse, volta a entrar em cena (depois de desaparecido durante uns tempos), ao mandar um mail a Suze a dizer que comprou a antiga casa dela (aquela onde ela e Jesse se conheceram – uma casa do século XIX com um buraco de bala emoldurado). E isto é importante porque Paul avisa Suze (será que é mesmo um aviso?) que se a casa onde Jesse morreu for demolida enquanto ele está no seu corrente estado, as sombras do seu interior vão-se libertar e..bem, coisas más iriam acontecer e destruir a felicidade do casal.
Suze, ao fim deste tempo todo, ainda não aprendeu que mentir ao Jesse não é uma boa ideia – ainda que eu perceba que a relação entre Paul e Jesse é, no mínimo, problemática. Se não tivesse mentido, provavelmente metade do que aconteceu não teria acontecido.
Enquanto está a trabalhar, Suze conhece uma jovem aluna que tem consigo uma menina-fantasma (mas não o sabe). A criança quer, acima de tudo, proteger a amiga e acaba por não lidar da melhor forma com o que Suze faz (ou tenta fazer).
Gostei muito de rever os meios-irmãos de Suze, mas tive pena que na cabeaça dela eles já não fossem o Soneca, o Mestre e o Dunga. O Mestre, isto é, o David, sempre foi e sempre será o meu favorito – o ruivinho, o amigo, o mais novo e mais inteligente e estudioso dos irmãos Ackarman, é o único que sabia parcialmente do talento de Suze, e foi com a ajuda dele que ela se livrou de algumas alhadas. Neste livro, David é capaz de não fazer, talvez, uma das suas melhores decisões, mas nós perdoamo-lo porque sabemos que ele só estava preocupado com a Suze e o Jesse.
Tive pena que o Padre Dominic, outro mediador e o reitor da escola onde Suze trabalha, acabasse por aparecer tão pouco no livro, sempre gostei dele e da maneira como ele chocava, amigavelmente, com a abordagem de Suze aos problemas que iam aparecendo.
A minha maior tristeza foi, provavelmente, ver aquilo em que o Jesse se tornou. O fantasma que era um defensor de todos (humanos no plano físico ou fantasmas) tornou-se mais frio e distante. Eu percebo que tendo nascido no século XIX o seu comportamento continue a espelhar o que ele aprendeu sobre como lidar, principalmente, com mulheres, mas tendo em conta que enquanto fantasma ele era a favor de tentar agir sempre da melhor forma, nos dias que correm, ele pensa primeiro que os fantasmas são maus e vão magoar a sua preciosa Suze, não querendo dar-lhes qualquer oportunidade – porquê Meg, porquê?
Ele vai melhorando à medida que vai conhecendo os fantasmas em causa, mas o facto de precisar de conhecer MUITO bem um fantasma para tentar (só precisava de tentar) perceber as suas intenções e problemas, mexeu comigo e não da melhor maneira.
Eu sei que não estou a dizer muito sobre o livro, mas a pior coisa que podia fazer era contar a história toda e estragá-la para quem a quiser ler. Por isso vou terminar muito brevemente esta crítica.
Foi um livro que me trouxe boas memórias, cuja escrita eu tão facilmente reconheci e acarinho, com personagens que me são muito queridas e problemas que espelham os livros anteriores de estilo mais juvenil, com um toque de problemas da vida adulta, com uma história que agrada e que se lê com muita facilidade. Resumindo, foi um livro do qual gostei bastante, e talvez o facto de gostar tanto desta série e ter esperado tanto tempo por mais um livro (que, sinceramente, nunca pensei que viesse MESMO a existir) faça com que lhe dê uma pontuação alta e que, talvez seja um pouco exagerada.
Sabem aqueles livros que, não sendo nada de extraordinários, se tornam dos nossos favoritos? A série Mediator é, para mim, um conjunto de livros desse género.
E há muito tempo que já me tinha resignado aos seis livros que a autora tinha escrito, sempre com a convicção (por ela assegurada) de que não iria existir mais nenhum livro. Ora, imaginem a minha surpresa quando, ao abrir uma das suas newsletters, descubro que a Meg Cabot decidiu, ao fim de 12 anos de fãs a pedirem (implorarem talvez seja a palavra certa) por mais um livro, que a série iria ter um sétimo livro! Não hesitei e assim que o tive em mãos comecei a lê-lo.
A série Mediator é sobre uma medidadora, Susannah Simon, e as suas aventuras em Carmel by the Sea. Começamos a série com Suze a mudar-se, com a mãe, para a sua nova casa na Califórnia. Suze não gosta de casas antigas, por isso quando vê a sua nova casa, não fica particularmente entusiasmada. Isto porque Suze pensou logo que haveria algum fantasma por ali a precisar de ser “mediado” – ou seja, a precisar de sair deste plano para…a luz ou o que quer que seja que existisse depois se serem espectros. É nestas circunstâncias que Suze conhece Hector “Jesse” De Silva, o actual morador do banco de janela do quarto de Suze.
Isto talvez não seja o mais indicado para pôr numa crítica, mas eu sei que me vão perdoar pelo meu entusiasmo (não é todos os dias que se consegue um novo livro de uma das nossas séries favoritas): sabem aquelas paixonetas fantásticas que temos por personagens? Acho que muitxs jovens devem ter tido, como eu uma paixoneta pelo Jesse. Com o seu ar hispânico, o seu cabelo preto, a sua sobrancelha com uma pequena cicatriz que se levantava sempre que Suze dizia algo que lhe era estranho, a maneira como dizia o nome de Suze (para ele era sempre Susannah) e como lhe chamava “querida” (ponham aqui um sotaque hispânico)..ai ai.
Suze não tenta fazer exactamente a mediação a Jesse, porque se sente bem com ele (e atraída por ele). Ele torna-se o seu “parceiro no crime”, ou seja, ele começa a acompanhá-la nas suas aventuras nas quais lida com fantasmas de todos os tipos.
Eu sei que estou a fazer um enquadramento grande, mas tendo em conta que este é o sétimo livro e nunca foi falado cá no blog, quero que consigam perceber o que vou comentar a seguir.
Neste sétimo livro, encontramos Suze e Jesse já como adultos, ou pelo menos jovens adultos. Suze está a trabalhar na sua antiga escola, enquanto estuda para ser conselheira escolar – depois de lidar com fantasmas problemáticos, há que por as suas capacidades de mediação a trabalhar. Jesse…bem…se não tiverem lido o último livro tudo será um spoiler enorme… Por enquanto vou dizer que Jesse está muito bem e e ele e Suze estão juntos.
Os problemas começam quando Paul Slater, um inimigo comum de Suze e Jesse, volta a entrar em cena (depois de desaparecido durante uns tempos), ao mandar um mail a Suze a dizer que comprou a antiga casa dela (aquela onde ela e Jesse se conheceram – uma casa do século XIX com um buraco de bala emoldurado). E isto é importante porque Paul avisa Suze (será que é mesmo um aviso?) que se a casa onde Jesse morreu for demolida enquanto ele está no seu corrente estado, as sombras do seu interior vão-se libertar e..bem, coisas más iriam acontecer e destruir a felicidade do casal.
Suze, ao fim deste tempo todo, ainda não aprendeu que mentir ao Jesse não é uma boa ideia – ainda que eu perceba que a relação entre Paul e Jesse é, no mínimo, problemática. Se não tivesse mentido, provavelmente metade do que aconteceu não teria acontecido.
Enquanto está a trabalhar, Suze conhece uma jovem aluna que tem consigo uma menina-fantasma (mas não o sabe). A criança quer, acima de tudo, proteger a amiga e acaba por não lidar da melhor forma com o que Suze faz (ou tenta fazer).
Gostei muito de rever os meios-irmãos de Suze, mas tive pena que na cabeaça dela eles já não fossem o Soneca, o Mestre e o Dunga. O Mestre, isto é, o David, sempre foi e sempre será o meu favorito – o ruivinho, o amigo, o mais novo e mais inteligente e estudioso dos irmãos Ackarman, é o único que sabia parcialmente do talento de Suze, e foi com a ajuda dele que ela se livrou de algumas alhadas. Neste livro, David é capaz de não fazer, talvez, uma das suas melhores decisões, mas nós perdoamo-lo porque sabemos que ele só estava preocupado com a Suze e o Jesse.
Tive pena que o Padre Dominic, outro mediador e o reitor da escola onde Suze trabalha, acabasse por aparecer tão pouco no livro, sempre gostei dele e da maneira como ele chocava, amigavelmente, com a abordagem de Suze aos problemas que iam aparecendo.
A minha maior tristeza foi, provavelmente, ver aquilo em que o Jesse se tornou. O fantasma que era um defensor de todos (humanos no plano físico ou fantasmas) tornou-se mais frio e distante. Eu percebo que tendo nascido no século XIX o seu comportamento continue a espelhar o que ele aprendeu sobre como lidar, principalmente, com mulheres, mas tendo em conta que enquanto fantasma ele era a favor de tentar agir sempre da melhor forma, nos dias que correm, ele pensa primeiro que os fantasmas são maus e vão magoar a sua preciosa Suze, não querendo dar-lhes qualquer oportunidade – porquê Meg, porquê?
Ele vai melhorando à medida que vai conhecendo os fantasmas em causa, mas o facto de precisar de conhecer MUITO bem um fantasma para tentar (só precisava de tentar) perceber as suas intenções e problemas, mexeu comigo e não da melhor maneira.
Eu sei que não estou a dizer muito sobre o livro, mas a pior coisa que podia fazer era contar a história toda e estragá-la para quem a quiser ler. Por isso vou terminar muito brevemente esta crítica.
Foi um livro que me trouxe boas memórias, cuja escrita eu tão facilmente reconheci e acarinho, com personagens que me são muito queridas e problemas que espelham os livros anteriores de estilo mais juvenil, com um toque de problemas da vida adulta, com uma história que agrada e que se lê com muita facilidade. Resumindo, foi um livro do qual gostei bastante, e talvez o facto de gostar tanto desta série e ter esperado tanto tempo por mais um livro (que, sinceramente, nunca pensei que viesse MESMO a existir) faça com que lhe dê uma pontuação alta e que, talvez seja um pouco exagerada.
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