Título em Português: Ligeiramente Indecente
Série: Bedwyn Saga #5
Autor(a): Mary Balogh
Editora: Edições Asa
Páginas: 336
Data de Publicação: 8 de Março de 2016
Série: Bedwyn Saga #5
Autor(a): Mary Balogh
Editora: Edições Asa
Páginas: 336
Data de Publicação: 8 de Março de 2016
Sinopse:
É no campo da Batalha de Waterloo, entre os soldados feridos, que Rachel York espera encontrar a salvação para si e para as suas amigas. Ludibriadas por um falso pretendente, as quatro encontram-se agora longe de casa, na penúria e obrigadas a viver num bordel. Mas Rachel é uma jovem cheia de recursos e não se dá por vencida. A solução para todos os seus problemas – pensa – está num belo soldado moreno que perdeu a memória.Pois para poder receber uma avultada herança, Rachel precisa de um marido. Basta convencer o soldado desconhecido a alinhar no jogo. O que ninguém sabe é que o jovem é nada menos que Lord Alleyne, o benjamim da família Bedwyn. Mas, por muita boa vontade que ele tenha, nada corre como planeado ao chegarem a Inglaterra. E a situação complica-se – quanto mais não seja pela crescente atração entre os falsos noivos, numa farsa que parece ser ligeiramente... indecente.
Opinião:
Ai que bem que me soube ler outro livro da Mary Balogh :)
Neste livro temos o mais novo dos irmãos Bedwyn, Alleyne, numa missão importante. O problema é que, enquanto cumpria essa missão, é atingido na perna, no meio da batalha de Waterloo e deixado para morrer depois de bater com a cabeça ao cair do cavalo. As hipóteses de sobrevivência eram escassas. Não fosse Rachel.
Rachel, uma jovem que, por mão do destino acabou por ir viver com a sua antiga ama, Bridget e as amigas desta num bordel, onde estas últimas (juntamente com a antiga ama) exerciam a sua profissão como prostitutas. Mas não se enganem, caros leitores, ao pensarem que estas senhoras são algo menos que carinhosas, queridas, corações de manteiga que, devido a circuntâncias da vida, não viram outra saída senão vender o corpo para, quando se reformassem, pudessem juntar as suas poupanças e comprarem uma pensão respeitável onde Phyllis pudesse cozinhar (os seus pratos são sempre descritos como tão deliciosos que davam fome!), Bridget pudesse cuidar do jardim, e Geraldine (Gerry) e Flossie da casa e visitas.
Quando estas cinco senhoras são defraudadas por um homem que se fazia passar por vigário e que tentou enganar Rachel para ficar com a sua herança, todos os seus sonhos são destruídos, mas não é por isso que perdem a sua alegria de viver. Decidem, então, ir procurar por dinheiro e joías nos mortos que nesse mometo estavam esquecidos nos campos após a batalha de Waterloo. E é aí que Rachel descobre que o seu primeiro morto, além de star nu, não estava morto. Com a ajuda do Sargento Strickland, que tinha ficado sem um olho, Rachel leva-o para o bordel, onde estes senhores ficam a repousar e são tratados pelas senhoras residentes.
Foram, sem dúvida, as partes mais divertidas do livro quando estas senhoras entravam em cena. O seu humor e relaxamento e paixão pela vida e pelos seus sonhos era contangiante.
Allyene, que como tinha dito inicialmente, bateu com a cabeça, acorda sem memória no bordel a pensar que tinha ido parar ao céu, arrancando com essa frase sorrisos e risos das quatro senhoras que naquele momento olhavam para ele. Como ninguém sabe como ele se chama, quem é ou de onde é, é apelidado de Sir Jonathan Smith, pois Gerry diz, com certeza, que ele tem um nariz aristocrático e por isso merece um título.
Com os cuidados atentos de Rachel, o “anjo dourado”, Alleyne acaba por se apaixonar pela jovem que passa os seus tempos livres a ler para ele, a cuidar dele durante os seus delírios febris e que acaba por ser uma amiga – uma amiga atraente, sem dúvida, mas acima de tudo uma amiga (e só mais tarde algo mais).
Ao saber da história do roubo, e após a recuperação de Allyene e do Sargento, o primeiro sugere a Rachel que finjam ser casados para esta ter a sua herança e as jóias que lhe são devidas, e que o tio guarda até ela chegar aos seus 25 anos (ela tem 22, se não me engano). É aqui que começa a verdadeira aventura do livro, com momentos hilariantes e românticos, e frustrantes e que nos deixam querer mais e mais.
Foi um livro de que gostei bastante, que me deixou em pulgas para chegar ao fim e que depois do fim ainda me deixou a querer mais ler o último livro da saga Bedwyn. Recomendo verdadeiramente a todos os fãs do género.
Ai que bem que me soube ler outro livro da Mary Balogh :)
Neste livro temos o mais novo dos irmãos Bedwyn, Alleyne, numa missão importante. O problema é que, enquanto cumpria essa missão, é atingido na perna, no meio da batalha de Waterloo e deixado para morrer depois de bater com a cabeça ao cair do cavalo. As hipóteses de sobrevivência eram escassas. Não fosse Rachel.
Rachel, uma jovem que, por mão do destino acabou por ir viver com a sua antiga ama, Bridget e as amigas desta num bordel, onde estas últimas (juntamente com a antiga ama) exerciam a sua profissão como prostitutas. Mas não se enganem, caros leitores, ao pensarem que estas senhoras são algo menos que carinhosas, queridas, corações de manteiga que, devido a circuntâncias da vida, não viram outra saída senão vender o corpo para, quando se reformassem, pudessem juntar as suas poupanças e comprarem uma pensão respeitável onde Phyllis pudesse cozinhar (os seus pratos são sempre descritos como tão deliciosos que davam fome!), Bridget pudesse cuidar do jardim, e Geraldine (Gerry) e Flossie da casa e visitas.
Quando estas cinco senhoras são defraudadas por um homem que se fazia passar por vigário e que tentou enganar Rachel para ficar com a sua herança, todos os seus sonhos são destruídos, mas não é por isso que perdem a sua alegria de viver. Decidem, então, ir procurar por dinheiro e joías nos mortos que nesse mometo estavam esquecidos nos campos após a batalha de Waterloo. E é aí que Rachel descobre que o seu primeiro morto, além de star nu, não estava morto. Com a ajuda do Sargento Strickland, que tinha ficado sem um olho, Rachel leva-o para o bordel, onde estes senhores ficam a repousar e são tratados pelas senhoras residentes.
Foram, sem dúvida, as partes mais divertidas do livro quando estas senhoras entravam em cena. O seu humor e relaxamento e paixão pela vida e pelos seus sonhos era contangiante.
Allyene, que como tinha dito inicialmente, bateu com a cabeça, acorda sem memória no bordel a pensar que tinha ido parar ao céu, arrancando com essa frase sorrisos e risos das quatro senhoras que naquele momento olhavam para ele. Como ninguém sabe como ele se chama, quem é ou de onde é, é apelidado de Sir Jonathan Smith, pois Gerry diz, com certeza, que ele tem um nariz aristocrático e por isso merece um título.
Com os cuidados atentos de Rachel, o “anjo dourado”, Alleyne acaba por se apaixonar pela jovem que passa os seus tempos livres a ler para ele, a cuidar dele durante os seus delírios febris e que acaba por ser uma amiga – uma amiga atraente, sem dúvida, mas acima de tudo uma amiga (e só mais tarde algo mais).
Ao saber da história do roubo, e após a recuperação de Allyene e do Sargento, o primeiro sugere a Rachel que finjam ser casados para esta ter a sua herança e as jóias que lhe são devidas, e que o tio guarda até ela chegar aos seus 25 anos (ela tem 22, se não me engano). É aqui que começa a verdadeira aventura do livro, com momentos hilariantes e românticos, e frustrantes e que nos deixam querer mais e mais.
Foi um livro de que gostei bastante, que me deixou em pulgas para chegar ao fim e que depois do fim ainda me deixou a querer mais ler o último livro da saga Bedwyn. Recomendo verdadeiramente a todos os fãs do género.