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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

[Filme] Zootrópolis, de Byron Howard, Rich Moore e Jared Bush

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Título em Português: Zootrópolis
Realização: Byron Howard, Rich Moore, Jared Bush (co-realizador)
Argumento: Jared Bush, Phil Johnston. Byron Howard, Rich Moore, Jim Reardon, Josie Trinidad, Jennifer Lee (Story)
Elenco Principal: Ginnifer Goodwin, Jason Bateman, Idris Elba
Ano: 2016 | Duração: 1h 48mins
Sinopse:
A moderna metrópole mamífera de Zootrópolis é uma cidade como não existe igual. Composta por zonas de habitats, como um luxuoso deserto ou uma zona gelada, é um local onde animais de todas as espécies podem viver juntos – um sítio onde não interessa quem se é, desde o maior elefante até ao mais pequeno rato, pois cada um pode ser quem quiser. Mas quando a optimista Polícia Judy Hopps chega, descobre que ser a primeira coelha numa força policial de grandes e difíceis animais, não é fácil. Determinada em vingar, agarra a oportunidade de resolver um caso, mesmo que isso signifique ser parceira de uma faladora, rápida e fraudulenta raposa, Nick Wilde, para resolver o mistério.

Opinião da Carla:
Foi com muita pena minha que não fui ver o Zootopia ao cinema, mas assim que vi a TVCine a anunciar que ia exibir o filme, agendei, sem demoras, na box (para o caso de não conseguir ver quando passasse na TV - que foi o que acabou por acontecer).

Zootopia tem um conceito interessante, onde seguimos a vida de vários animais existentes no nosso planeta, numa sociedade organizada e sem a presença de humanos. Os animais, tanto os selvagens como os, ditos, domésticos organizaram-se cultural e civilizacionalmente e animais selvagens e predadores vivem em comunhão com os animais domésticos e presas sem incidentes. Resumidamente, os animais vivem como nós, humanos.

Judy Hopps é uma coelha que quer ser mais do que uma simples agricultora, como os seus pais. Judy sonha alto e quer ser a primeira coelha polícia. E ela consegue alcançar o seu sonho... mas nem tudo é como ela pensava que seria. Sendo uma coelha, um animal considerado presa, fofo e sem grande imponência, Judy não é levada a sério na esquadra a que foi atribuída, e é colocada como agente de parquímetro. É durante esta sua função na polícia que Judy conhece Nick Wilde, uma raposa, que pela seu estereótipo, é um bicho que não se deve confiar por ser matreiro.

Casos de desaparecimentos de animais selvagens aterrorizam a cidade central de Zootopia e, sem querer revelar pormenores importantes do enredo, Judy, mesmo que menosprezada, vai ser uma chave central na resolução destes casos. O enredo é interessante o suficiente e faz-nos crer que se lutarmos muito por algo que queremos e gostamos, podemos alcançar os nossos sonhos. Inicialmente pode não ser o que esperávamos, mas com resiliência, perseverança e muito trabalho somos capaz de os alcançar em pleno. E mais do que isso, nunca, em caso algum, devemos cair em estereótipos e avaliar uma pessoa (ou neste caso animal) sem antes conhecer verdadeiramente as suas capacidades. (hello, "pitbulls são cães perigosos" dizem os ignorantes).

Zootopia foi o primeiro filmes - que eu tenha reparado - que, finalmente, coloca os coelhos a ouvirem pelas suas orelhas e não no local "humano" em que elas deveriam estar. Consequentemente, nota-se a atenção aos pormenores técnicos e anatómicos desta animação. Eu gostei, mas não foi um filme de animação que me tenha deslumbrado.




Opinião da Joana:
Num mundo sem humanos e onde os animais evoluíram o suficiente para se comportarem como nós e “esquecerem” as suas tendências predatórias, Zootrópolis é a cidade onde qualquer um pode ser o que quiser.

E Judy Hoops, uma coelhinha de Bunny Borrow, quer ser polícia, mesmo que esse trabalho seja normalmente atribuído a animais de grande porte. E através de muito trabalho ela concretiza esse sonho, apenas para lhe ser atribuído a função de controladora de parquímetros. Quando predadores começam a desaparecer, Judy decide procurá-los e convence uma raposa, Nick Wilde, a ajudá-la.

Gostei da dinâmica e interacção entre as duas personagens, desde o dramatismo com que a Judy fazia tudo, ao sarcasmo do Nick que estava presente em quase tudo o que ele dizia e fazia.

Foi interessante ver a comparação que podemos fazer entre mundo animal e o nosso mundo, que acaba por mostrar que, apesar de evoluídos, não o somos completamente.

É um filme que irá, provavelmente, agradar a toda a família e proporciona um bom serão, com humor e animação.




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