Título Original: The Lion, the Witch and the Wardrobe
Título em Português: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
Série: The Chronicles of Narnia (Publication Order) #1
Autor(a): C.S. Lewis
Editora: Editorial Presença
Páginas: 135
Data de Publicação: 2003
Título em Português: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
Série: The Chronicles of Narnia (Publication Order) #1
Autor(a): C.S. Lewis
Editora: Editorial Presença
Páginas: 135
Data de Publicação: 2003
Sinopse:
Publicado em 1950, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa é o segundo volume das célebres crónicas, seguindo-se a O Sobrinho do Mágico, dado a conhecer ao público pela Presença em Abril de 2003. A aventura começa durante a Segunda Guerra Mundial, quando Peter, Lucy, Edmund e Susan são obrigados a sair de Londres e a instalar-se numa pequena cidade em Inglaterra, na casa de um professor solteirão. Enquanto exploram a mansão, Lucy descobre uma passagem secreta muito especial no guarda-fatos do velho professor, que dá acesso a um misterioso mundo...Uma obra mágica, vencedora do prémio Keith Barker para o Melhor Livro Infantil do Segundo Milénio. Superprodução da Walt Disney Pictures e Walden Media com estreia em Dezembro de 2005.
Opinião:
As Crónicas de Nárnia fazem parte da minha lista TBR (to be read) há muito tempo, desde que o primeiro filme saiu. Confesso que antes disso não tinha conhecimento dos livros. O primeiro debate interno veio em se deveria ler em português ou na língua original e, por isso, a leitura foi sendo adiada, adiada, adiada... Decidi-me pelo português porque é a minha língua (obviamente) e como tenho andado a ler tanto em inglês sinto que a minha escrita em português tem sentido as consequências. O segundo debate veio em relação à ordem de leitura: deveria ler pela ordem cronológica ou pela ordem de publicação? Pesquisei bastante em relação a este assunto, tentando perceber qual seria a melhor maneira de experienciar esta série. Como podem perceber, decidi pela ordem de publicação. Foi assim que C.S. Lewis escreveu e publicou os livros, portanto, será dessa forma que lerei os restantes livros.
Já vi o primeiro filme – a adaptação correspondente a este livro – várias vezes, tanto em inglês como dobrado em português e sempre fiquei fascinada pelo mundo de Nárnia, pela Feiticeira Branca e por Aslan. Os restantes filmes já os vi, mas nunca completos. Não vou fazer qualquer crítica ao filme, mas uma vez que já o tinha visto, ao ler este livro não consegui visualizar as personagens sem ser com as caras dos actores que lhes dão vida. É por esta razão que gosto de ler o livro antes de ver a sua adaptação cinematográfica. Perde-se a capacidade de imaginar, por nós, certas partes narradas e foi o que me aconteceu.
A escrita de C.S. Lewis é extraordinária. Ele consegue, neste livro (único que da sua autoria), dizer tanto com tão pouco. As suas descrições são quase cinematográficas, não havendo muita dificuldade em conseguir “ver” as cenas na nossa cabeça. Talvez tenha a ver com a altura em que foi escrito, mas achei as crianças muito “rígidas”, no sentido de serem demasiado formais. Sentia-se a sua juventude, mas dentro de uns limites que me pareceram estranhos, mas julgo que seja uma questão cultural de época.
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa é um livro pequeno, mas em que está em constante movimento, há sempre algo novo a acontecer. No entanto, não me senti muita surpresa em relação aos acontecimentos, em parte devido ao filme, mas mesmo assim faltou um pouco mais de magia, que possivelmente teria sentido se tivesse lido isto quando era miúda. Ainda assim, é uma leitura muito agradável, e bonita até, para se fazer em qualquer idade. Julgo, no entanto, que não seja propriamente um livro acessível para as crianças do 4º ano de escolaridade, como o PNL (Plano Nacional de Leitura) o recomenda. Não que seja muito complicado, mas acho que menin@s desta idade ainda sentirão alguma dificuldade.
E não poderia terminar esta crítica sem falar das ilustrações por mão de Pauline Bayne. Adorei-as; são simples, sem muito recambulescos, mas que representam na perfeição as palavras de C.S. Lewis.
As Crónicas de Nárnia fazem parte da minha lista TBR (to be read) há muito tempo, desde que o primeiro filme saiu. Confesso que antes disso não tinha conhecimento dos livros. O primeiro debate interno veio em se deveria ler em português ou na língua original e, por isso, a leitura foi sendo adiada, adiada, adiada... Decidi-me pelo português porque é a minha língua (obviamente) e como tenho andado a ler tanto em inglês sinto que a minha escrita em português tem sentido as consequências. O segundo debate veio em relação à ordem de leitura: deveria ler pela ordem cronológica ou pela ordem de publicação? Pesquisei bastante em relação a este assunto, tentando perceber qual seria a melhor maneira de experienciar esta série. Como podem perceber, decidi pela ordem de publicação. Foi assim que C.S. Lewis escreveu e publicou os livros, portanto, será dessa forma que lerei os restantes livros.
Já vi o primeiro filme – a adaptação correspondente a este livro – várias vezes, tanto em inglês como dobrado em português e sempre fiquei fascinada pelo mundo de Nárnia, pela Feiticeira Branca e por Aslan. Os restantes filmes já os vi, mas nunca completos. Não vou fazer qualquer crítica ao filme, mas uma vez que já o tinha visto, ao ler este livro não consegui visualizar as personagens sem ser com as caras dos actores que lhes dão vida. É por esta razão que gosto de ler o livro antes de ver a sua adaptação cinematográfica. Perde-se a capacidade de imaginar, por nós, certas partes narradas e foi o que me aconteceu.
A escrita de C.S. Lewis é extraordinária. Ele consegue, neste livro (único que da sua autoria), dizer tanto com tão pouco. As suas descrições são quase cinematográficas, não havendo muita dificuldade em conseguir “ver” as cenas na nossa cabeça. Talvez tenha a ver com a altura em que foi escrito, mas achei as crianças muito “rígidas”, no sentido de serem demasiado formais. Sentia-se a sua juventude, mas dentro de uns limites que me pareceram estranhos, mas julgo que seja uma questão cultural de época.
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa é um livro pequeno, mas em que está em constante movimento, há sempre algo novo a acontecer. No entanto, não me senti muita surpresa em relação aos acontecimentos, em parte devido ao filme, mas mesmo assim faltou um pouco mais de magia, que possivelmente teria sentido se tivesse lido isto quando era miúda. Ainda assim, é uma leitura muito agradável, e bonita até, para se fazer em qualquer idade. Julgo, no entanto, que não seja propriamente um livro acessível para as crianças do 4º ano de escolaridade, como o PNL (Plano Nacional de Leitura) o recomenda. Não que seja muito complicado, mas acho que menin@s desta idade ainda sentirão alguma dificuldade.
E não poderia terminar esta crítica sem falar das ilustrações por mão de Pauline Bayne. Adorei-as; são simples, sem muito recambulescos, mas que representam na perfeição as palavras de C.S. Lewis.
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